ABSTRACT
Trabalhamos o debate sobre a pluralidade de sentidos de uma obra de arte, tomando como enfoque o registro fotográfico. Partimos da descrição dos achados de uma pesquisa de orientação psicanalítica voltada à investigação de fenômenos sociais e conduzida através da metodologia das narrativas memorialísticas. Dividida em três tempos, narrar, criar e partilhar, essa metodologia tem como cerne interventivo a tradução de histórias de vida em obras de arte. O debate sobre os hiatos constitutivos da imagem é feito a partir de autores do campo psicanalítico como Sigmund Freud e Tânia Rivera, e do campo das artes, como Jacques Rancière e Roland Barthes. Trabalhando sobre a ideia da incidência da fotografia no tempo e no sujeito, pensamos as dimensões subjetiva, estética e política dessa pesquisa, e as possibilidades de criação e recepção de uma obra de arte(AU)
We debate the plurality of meanings of a work of art, focusing on the particularities of photography. We depart from the description of the findings derived from psychoanalytic research of social phenomena guided by the methodology of the Narrative Memoir. This methodology is divided into three moments: to narrate; to create; and to share, and involves the translation of life stories into works of art. The debate concerning the constitutive gaps of an image is conducted through psychoanalytic authors such as Sigmund Freud and Tania Rivera, assisted by authors in the field of aesthetics, such as Jacques Rancière and Roland Barthes. As we investigate the effects of photography on time an on the subject, we reflect on the subjective, aesthetic and political dimensions of this research, as well as on the processes of creation and reception of a work of art(AU)
