ABSTRACT
Objetivo: avaliar com que freqüência médicos de diferentes especialidades (endocrinologistas, cardiologistas e clínicos gerais) examinam os pés de seus pacientes com diabetes mellitus tipo 2. Métodos: avaliou-se, a partir de quesitos, 100 pacientes portadores de diabetes tipo 2 da rede pública e privada em Belo Horizonte (MG). Resultados: observou-se que a maioria dos pacientes (72%) nunca tinham seus pés examinados. Isso inclui os pacientes seguidos pelos endocrinologistas (71%), cardiologistas (86%) e clínicos gerais (67%). Conclusão: é necessário estimular a aplicação dos conhecimentos existentes no cuidado com os pés dos pacientes diabéticos e sensibilizar os médicos para a importância de um diagnóstico precoce de alterações associadas ao diabetes mellitus. A boa avaliação dos pés reduz os prejuízos para os pacientes e para a sociedade.