ABSTRACT
OBJECTIVE: To determine the incidence and risk factors for injuries that occurred during the matches of the Brazilian Football Championship. METHODS: A prospective study was carried out with the collection of data referring to injuries that occurred during the 2019 Brazilian Football Championship. The injuries were recorded by the responsible physician of each team, through an online injury mapping system. RESULTS: Among the 645 athletes who were included in the study, 214 (33.2%) of the players had at least one injury during the tournament. In total, 257 injuries were recorded during the Brazilian Championship, with an average of 0.68 injuries per game. 59.1% of the injured athletes were over 26 years old. The most common type of injury was muscle strain (37.7%) and forwards were the most affected (33.6%). CONCLUSION: Muscle injuries were the most frequent in the tournament, with the thigh muscles being the most affected. Most of the affected players were over 26 years old, there were 20.5 injuries for every 1000 hours of play and the incidence of injuries was approximately 33%, with attackers being the most affected (33.6%). Level of Evidence III, Study of nonconsecutive patients; without consistently applied reference "gold" standard.
OBJETIVO: Determinar a incidência e fatores de risco para as lesões ocorridas durante as partidas do Campeonato Brasileiro de Futebol. MÉTODOS: Realizou-se um estudo prospectivo com coleta dos dados referentes às lesões ocorridas durante o Campeonato Brasileiro de Futebol de 2019. O registro das lesões foi realizado pelo médico responsável de cada equipe, por meio de um sistema online de mapeamento de lesões. RESULTADOS: Dentre os 645 atletas que foram incluídos no estudo, 214 (33,2%) dos jogadores apresentaram pelo menos uma lesão durante o torneio. No total, foram registradas 257 lesões durante o Campeonato Brasileiro, com média de 0,68 lesões por partida. 59,1% dos atletas lesionados tinham mais de 26 anos. O tipo de lesão mais comum foi o estiramento muscular (37,7%) e os atacantes foram os mais acometidos (33,6%). CONCLUSÃO: Lesões musculares foram as mais frequentes no torneio, sendo a musculatura da coxa a mais acometida. A maioria dos jogadores afetados tinham mais de 26 anos, houve 20,5 lesões para cada 1000 horas de jogo e a incidência de lesões foi de aproximadamente 33%, com os atacantes sendo os mais afetados (33,6%). Nível de Evidência III, Estudo de pacientes não consecutivos; sem padrão de referência "ouro" aplicado uniformemente.
