Estudos em relações de equivalência: uma contribuição à investigação do controle por unidades mínimas na aprendizagem de leitura com pré-escolares / Studies in equivalence relations: a contribution to the attenpt of identifying the control exerted by minima verbal units upon the acquisition of reading with pre-school children

Analisa a aquisição do controle por unidades verbais mínimas no aprendizado de leitura, via o paradigma de equivalência. Os Ss da pesquisa são pré-escolares que em 2 estudos aprendem a selecionar 3 desenhos e 3 novas palavras impressas diante do nome oral correspondente, em “matching to sample”. Demonstram em seguida, sem treino, o pareamento das figuras com as palavras impressas e vice-versa. Os Ss selecionam então 3 novas palavras (recombinações de sílabas) e/ou letras aprendidas diante dos novos desenhos e vice-versa. Os resultados do Estudo 1 indicam alguma transferência de equivalência e um controle parcial por unidades mínimas, mas, no Estudo 2, os Ss não demonstraram esses controles apesar de treinos e testes adicionais. Após treino de equivalência entre novas palavras e conceitos os Ss foram testados com um segundo conjunto de novas palavras. Um dos Ss demonstrou controle pelas unidades mínimas desse segundo conjunto: sugere que um aumento do número e na variação de posições das unidades mínimas e relevante na aquisição desse controle. Testes de nomeação oral dos estímulos indicam que ela não é necessária e nem suficiente para a formação de equivalência e nem indicativa dos controles por unidades mínimas observado em sistema de “matching” (AU)

Estudos em relaçöes de equivalência: uma contribuiçäo à investigaçäo do controle por unidades mínimas na aprendizagem de leitura com pré-escolares / Studies in equivalence relations: a contribution to the attenpt of identifying the control exerted by minima verbal units upon the acquisition of reading with pré-school children

O principal objetivo do trabalho foi analisar a aquisiçäo do controle por unidades verbais mínimas no aprendizado de leitura, via o paradigma d equivalência. Em dois estudos, pré-escolares aprenderam a selecionar três desenhos e três palavras impressas diante do nome oral correspondente, em "matching to sample". Demonstraram, em seguida, sem treino, o pareamento das figuras com as palavras impressas e vice-versa. Os sujeitos foram, entäo solicitados a selecionar três novas palavras (recombinaçöes de sílabas e/ou letras aprendidas) diante dos novos desenhos e vice-versa. Os resultados do Estudo indicaram alguma transferência de equivalência e um controle parcial por unidades mínimas, mas no Estudo 2 os sujeitos näo demonstraram esses controles, apesar de treinos e testes adicionais. Foi realizado, entäo, um treino de equivalência entre as novas palavras e os novos desenhos. Os sujeitos foram testados a seguir com um segundo conjunto de novas palavaras (recombinaçöes). Um dos sujeitos demonstrou controle pelas unidades mínimas e relaçöes de equivalência entre estímulos desse segundo conjunto. Sugeriu-se que um aumento no número e na variaçäo de posiçöes das unidades mínimas foi relevante na aquisiçäo desse controle. Testes de nomeaçäo oral dos estímulos indicaram que ela näo é necessária e nem suficiente para a formaçäo de equivalência e nem indicativa dos controles por unidades mínimas observado em situaçöes de "matching"

Os operantes verbais ecóico, tacto e mando de Skinner: considerações a partir de uma experiência de ensino com uma jovem ecolálica

Procura instalar uma fala mais adequada e compreensível em uma jovem ecolálica através de um programa de ensino aplicado, formado por 3 estudos, onde utiliza procedimentos de modelagem, modelação, níveis de ajuda, reforçamento social e comestível para respostas desejadas e time out 5 segundos para verbalizações ecolálicas. O 1º estudo instala a imitação de modelos verbais, o 2º a nomeação de objetos e o 3º o pedir objetos e alimentos. Nos 3 estudos observa que os operantes verbais Mandos são apreendidos mais rapidamente que os Ecóicos, e estes mais rapidamente que Tactos, sendo que Mandos são os mais freqüentes em situações de generalização, seguidos por Ecóicos e Tactos. A 2ª parte discute os operantes verbais envolvidos na 1ª, no que diz respeito à velocidade, aquisição de cada um, poder de generalização do operante ensinado para outras situações operantes, constituindo-se de demonstrações experimentais da natureza empírica desses operantes. Sob condições de aquisição mais semelhantes, não confirma as diferenças encontradas no processo de aquisição e generalização. Aventa a possibilidade de uma íntima interação entre eles, nos processos de aquisição e generalização e, em conseqüência disso, discute a adequação do sistema de classificação de Skinner para os mesmos. Realiza todos os estudos em uma instituição para deficientes mentais, em situações variadas - sala de treino, sala de almoço, de atividades, etc. - mantendo uma interação direta entre o experimentador - que apresenta os modelos a serem imitados, e os objetos e as ordens - e o sujeito (AU)