Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add more filters










Type of study
Publication year range
1.
Rev. Enferm. Atual In Derme ; 97(1): 1-22, Jan-Mar./2023.
Article in English, Portuguese | BDENF - Nursing | ID: biblio-1434981

ABSTRACT

Objetivo: Identificar as evidências científicas sobre as repercussões da Violência do Parceiro Íntimo (VPI) na gravidez sobre a saúde da mulher e do feto. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. As buscas na literatura foram realizadas na Biblioteca Virtual de Saúde; Medline via Pubmed e Web of Science. Resultados: Foram incluídos 21 artigos. Os estudos demonstram que mulheres vítimas na gravidez apresentam maior vulnerabilidade a sofrimento psicológico, apresentando elevação nos níveis de estresse, tristeza, angústia, transtorno mental comum e ideação suicida. Elas são mais suscetíveis abaixa adesão ao pré-natal e a problemas ginecológicos e obstétricos, apresentando chances elevadas de infecção no trato urinário e vaginais, aumento do risco de internações pré-natais e maiores chances de evoluírem para morbidade materna aguda grave. Para a saúde do concepto, exposição a violência está relacionada a chance aumentada a ocorrência de aborto espontâneo, crescimento intrauterino restrito, parto prematuro, baixo peso ao nascer, morte perinatal, mortalidade infantil e na infância. Ainda foi demonstrado que a violência materna no período gestacional está associada a baixa adesão a imunização da criança, menor duração do aleitamento materno e com a necessidade de encaminhar a criança para o acompanhamento especializado para a triagem neonatal auditiva. Conclusão: O impacto da VPI em mulheres grávidas e em seus filhos evidencia a importância de uma maior atenção a essa problemática. No entanto, a desigualdade de gênero representa o cerne das possibilidades de romper o ciclo da VPI no período gestacional e suas consequências para saúde do binômio mãe-bebê.


Objective: To identify the scientific evidence on the repercussions of Intimate Partner Violence (IPV) in pregnancy on the health of the woman and the fetus. Method: This is an integrative literature review. Literature searches were performed in the Virtual Health Library; Medline via Pubmed and Web of Science. Results: 21 articles were included. Studies show that women victims of pregnancy are more vulnerable to psychological distress, with increased levels of stress, sadness, anguish, common mental disorder and suicidal ideation. They are more susceptible to poor adherence to prenatal care and to gynecological and obstetric problems, presenting high chances of urinary tract and vaginal infections, increased risk of prenatal hospitalizations and greater chances of progressing to severe acute maternal morbidity. For the health of the fetus, exposure to violence is related to an increased chance of spontaneous abortion, restricted intrauterine growth, premature birth, low birth weight, perinatal death, infant and childhood mortality. It has also been shown that maternal violence in the gestational period is associated with low adherence to the child's immunization, shorter duration of breastfeeding and the need to refer the child to specialized monitoring for neonatal hearing screening. Conclusion: The impact of IPV on pregnant women and their children highlights the importance of greater attention to this problem. However, gender inequality represents the coreof the possibilities of breaking the cycle of IPV in the gestational period and its consequences for the health of the mother-baby binomial.


Objetivo: Identificar la evidencia científica sobre las repercusiones de la Violencia de Pareja (VPI) en el embarazo sobre la salud de la mujer y el feto. Método: Esta es una revisión integradora de la literatura. Se realizaron búsquedas bibliográficas en la Biblioteca Virtual en Salud; Medline vía Pubmed y Web of Science. Resultados: se incluyeron 21 artículos. Los estudios muestran que las mujeres víctimas del embarazo son más vulnerables al malestar psicológico, con mayores niveles de estrés, tristeza, angustia, trastorno mental común e ideación suicida. Son más susceptibles a la mala adherencia al control prenatal ya los problemas ginecológicos y obstétricos, presentando altas posibilidades de infecciones urinarias y vaginales, mayor riesgo de hospitalizaciones prenatales y mayores posibilidades de progresar a morbilidad materna aguda severa. Para la salud del feto, la exposición a la violencia está relacionada con una mayor probabilidad de aborto espontáneo, crecimiento intrauterino restringido, parto prematuro, bajo peso al nacer, muerte perinatal, mortalidad infantil y en la niñez. También se ha demostrado que la violencia materna en el período gestacional está asociada con la baja adherencia a la vacunación del niño, la menor duraciónde la lactancia materna y la necesidad de derivar al niño a seguimiento especializado para el tamizaje auditivo neonatal. Conclusión: El impacto de la VPI en las mujeres embarazadas y sus hijos destaca la importancia de una mayor atención a este problema.Sin embargo, la desigualdad de género representa el núcleo de las posibilidades de romper el ciclo de la VPI en el período gestacional y sus consecuencias para la salud del binomio madre-bebé.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pregnancy , Pregnancy Complications , Spouse Abuse , Maternal and Child Health , Women's Health , Intimate Partner Violence
2.
Mundo saúde (Impr.) ; 47: e13932022, 2023.
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1443850

ABSTRACT

A violência contra a mulher é considerada um problema de saúde pública em decorrência de sua magnitude e transcendência no mundo. Assim, estudos sobre a temática são relevantes para subsidiar a articulação de ações de prevenção, redução dos casos e atenção às vítimas. O objetivo desse estudo foi analisar os casos de violência contra a mulher no estado do Maranhão, no período de 2011 a 2019. Trata-se de uma pesquisa descritiva, transversal, ecológica e com abordagem quantitativa, realizada a partir de dados secundários de notificações de violência contra mulheres em idade reprodutiva (10 a 49 anos), obtidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Foram registrados 12.275 casos no estado, com predomínio dos episódios de vitimização entre mulheres na faixa etária de 20 a 29 anos (n=3.863; 31,5%), na raça parda (n= 8.883; 72,4%) e com escolaridade entre a 5º e 8ª série do ensino fundamental (n= 3.200; 26,1%). Verificou-se o predomínio de violência contra a mulher perpetrada de repetição (n= 4.784; 39,0%), com ocorrência na residência da vítima (n= 8.374; 68,2%), sendo praticada sobretudo na forma de violência física (n= 8.239; 67,1%) e tendo parceiro íntimo como principal perpetrador. Além disso, notou-se um número elevado de campos em branco nas informações referentes ao encaminhamento da vítima para o setor saúde. Os resultados apresentados mostram a relevância da violência contra a mulher, a prevalência, recorrência e gravidade no estado do Maranhão, evidenciando a necessidade de intervenções mais efetivas.


Violence against women is considered a public health problem due to its magnitude and transcendence in the world. Thus, studies on the subject are relevant to support the creation of actions toward prevention, the reduction of cases, and care for victims. The objective of this study was to analyze cases of violence against women in the state of Maranhão, from 2011 to 2019. This is a descriptive, cross-sectional, ecological study with a quantitative approach, carried out from secondary data of notifications of violence against women of reproductive age (10 to 49 years old), obtained from the Notifiable Diseases Information System of the Department of Informatics of the Unified Health System. A total of 12,275 cases were registered in the state, with a predominance of victimization episodes among women aged 20 to 29 years (n=3,863; 31.5%), of mixed race (n=8,883; 72.4%), and with an education between the 5th and 8th grades of elementary school (n= 3,200; 26.1%). There was a predominance of violence against women perpetrated repeatedly (n= 4,784; 39.0%), occurring in the victim's residence (n= 8,374; 68.2%), practiced mainly in the form of physical violence ( n= 8,239; 67.1%), and having an intimate partner as the main perpetrator. In addition, there was a high number of blank fields in the information regarding the referral of the victim to the healthcare sector. The results presented show the relevance of violence against women, its prevalence, recurrence, and severity in the state of Maranhão, highlighting the need for more effective interventions.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL
...