Resultados da facoemulsificação na síndrome da pseudo-exfoliação / Phacoemulsification in pseudoexfoliation

Objetivos: Avaliar os resultados da facoemulsificação em olhos com catarata associada à síndrome de pseudo-exfoliação. Local: Instituto de Moléstias Oculares - São Paulo - SP. Material e método: Foram avaliados, retrospectivamente, 8 olhos de 5 pacientes submetidos à cirurgia de catarata com implante de lente intra-ocular e diagnóstico de pseudo-exfoliação. Resultados: A acuidade visual foi igual ou maior a 20/40 em 87,5 por cento. Não houve complicação per-operatória. Em 2 olhos (25,0 por cento) houve opacificação da cápsula posterior. Conclusão: Os bons resultados obtidos se devem ao diagnóstico preciso e à utilização de uma técnica apurada em que se procura evitar o traumatismo zonular.

Característica da populaçäo de visäo subnormal em clínica oftalmológica näo universitária / Subnormal vision patients profile in non-universitary aphthalmological clinic

Objetivo: Traçar o perfil do paciente portador de visäo subnormal (VSN) em acompanhamento no Serviço de Visäo Subnormal. Local: Instituto de Moléstias Oculares (IMO), Säo Paulo, Brasil. Método: Foram analisados prontuários de 327 pacientes atendidos no período de janeiro/93 a dezembro/98, considerando dados como: sexo, faixa etária, profissäo, etiologia, tempo de evoluçäo da deficiência visual, desempenho nas atividades diárias, acuidade visual longe e perto, estado psicológico do paciente , postura de familiares em relaçäo ao problema, objetivo pretendido com o uso de auxílio óptico, uso prévio de auxílio óptico, prescriçäo do auxílio e sua aceitaçäo ou näo pelo paciente. Resultados: Foram comparados com dados da literatura revelando em que instituiçäo de caráter privado a incidência de portadores de VSN é maior na faixa etária acima de 60 anos, a maioria exerce atividades do lar ou säo aposentados, a etiologia prevalente é a Degeneraçäo Macular relacionada à Idade (DMI), o objetivo dos pacientes com o uso de auxílio óptico é a leitura e as lentes esféricas foram as mais indicadas, com aceitaçäo e uso do auxílio por 52, 3 por cento dos pacientes. Conclusäo: Considerado que a expectativa de vida vem aumentando a cada década e a alta prevalência de perda visual é na faixa acima dos 60 anos, o oftalmologista precisa estar atento para o diagnóstico precoce, tratamento adequado e esclarecimento do paciente e seus familiares sobre a patologia da qual é portador e as complicaçöes que dela podem advir.