ABSTRACT
Este trabalho tem como objetivo discutir sobre a relação homem-trabalho na sociedade líquido-moderna, conforme termo cunhado pelo sociólogo polonês Zygmunt Bauman. Observa-se que o trabalho na contemporaneidade assume um novo papel, com novas formatações, não sendo mais caracterizado pela estabilidade ou mesmo, visto como elemento central no projeto de vida da maior parte da população. Devido à instabilidade relacional, o vinculo entre homem, organização e trabalho configura-se como sendo de curto prazo. Nesse sentido, a flexibilização ganha espaço e com ela, a ampliação de trabalhos considerados como precários, além da forte presença de um discurso que preza pela valorização da subjetividade tomada a partir de um viés utilitário. Assim, o homem e o trabalho passam a serem tomados a partir de sua relação com a lógica de consumo. Os processos de gerenciamento também passam por mudanças de forma a ter no caos e na incerteza o fundamento de sua prática. Dessa forma, as organizações passam a incentivar a busca de autoconstrução como forma de enfrentamento a fluidez e efemeridade do trabalho. Conclui-se por fim, que o psicólogo precisa refletir sobre as novas demandas por ele recebidas vinculadas ao momento acima descrito para assim buscar formas de potencialização de ações singulares pelos sujeitos em diferentes contextos organizativos relativos ao trabalho.(AU)
This paper aims to discuss the relationship between man and work on liquid-modern society, as a term coined by the polish sociologist Zygmunt Bauman. It is observed that in contemporary work takes on a new role, with new formats. Its no longer characterized by stability or even it hasnt been seen as a central element in the life project of most of the population. Because ofthe relational instability, the bond between man and work organization is characterized as being short-term. In this sense, the flexibility becomes hegemonic and with it, the expansion of precarious work, besides the strong presence of a discourse that values the appreciation of subjectivity taken from a utility way. So the man and the work are to be taken from their relationship with the logic of consumption. Management processes also undergo changes in order to take into chaos and uncertainty the foundation of your practice. Thus, organizations start to encourage the pursuit of self-construction as a way of confrontation the fluidity and transience of work. We conclude that the psychologist needs to reflect on the new demands received in contemporary times so as to find ways of empowering the singular actions by subjects in different organizational contexts relating to work.(AU)
Este artículo tiene como objetivo discutir la relación entre el hombre y el trabajo en la sociedad líquido-moderno, como definido por el sociólogo polaco Zygmunt Bauman. Se observa que en trabajo en la contemporaneidad adquiere un nuevo papel, con nuevos formatos y ya no se caracteriza por la estabilidad o mismo visto como un elemento central en el proyecto de vida de la mayoría de la población. Debido a la inestabilidad relacional, el vínculo entre el hombre, la organización y el trabajo se caracteriza por ser de corto plazo. En este sentido, la flexibilidad gana espacio y, con ella, la expansión del trabajo considerados precario, además de la fuerte presencia de un discurso que valora el reconocimiento de la subjetividad tomada de un sesgo de utilidad. Así que el hombre y el trabajo deben ser tomados de su relación con la lógica del consumo. Procesos de gestión también sufren cambios teniendo en el caos y la incertidumbre base de su práctica. Por lo tanto, las organizaciones comienzan a incentivar la construcción de sí mismo como una manera de afrontamiento a la fluidez y lo efímero del trabajo. Se concluye finalmente que el psicólogotiene que reflexionar sobre las nuevas demandas recibidas por él vinculada al momento que se ha descrito anteriormente para buscar la manera de empoderar a las acciones individuales delos sujetos en diferentes contextos de organización de trabajo.(AU)
Subject(s)
Humans , WorkABSTRACT
Este trabalho tem como objetivo discutir sobre a relação homem-trabalho na sociedade líquido-moderna, conforme termo cunhado pelo sociólogo polonês Zygmunt Bauman. Observa-se que o trabalho na contemporaneidade assume um novo papel, com novas formatações, não sendo mais caracterizado pela estabilidade ou mesmo, visto como elemento central no projeto de vida da maior parte da população. Devido à instabilidade relacional, o vinculo entre homem, organização e trabalho configura-se como sendo de curto prazo. Nesse sentido, a flexibilização ganha espaço e com ela, a ampliação de trabalhos considerados como precários, além da forte presença de um discurso que preza pela valorização da subjetividade tomada a partir de um viés utilitário. Assim, o homem e o trabalho passam a serem tomados a partir de sua relação com a lógica de consumo. Os processos de gerenciamento também passam por mudanças de forma a ter no caos e na incerteza o fundamento de sua prática. Dessa forma, as organizações passam a incentivar a busca de autoconstrução como forma de enfrentamento a fluidez e efemeridade do trabalho. Conclui-se por fim, que o psicólogo precisa refletir sobre as novas demandas por ele recebidas vinculadas ao momento acima descrito para assim buscar formas de potencialização de ações singulares pelos sujeitos em diferentes contextos organizativos relativos ao trabalho.
This paper aims to discuss the relationship between man and work on liquid-modern society, as a term coined by the polish sociologist Zygmunt Bauman. It is observed that in contemporary work takes on a new role, with new formats. Its no longer characterized by stability or even it hasnt been seen as a central element in the life project of most of the population. Because ofthe relational instability, the bond between man and work organization is characterized as being short-term. In this sense, the flexibility becomes hegemonic and with it, the expansion of precarious work, besides the strong presence of a discourse that values the appreciation of subjectivity taken from a utility way. So the man and the work are to be taken from their relationship with the logic of consumption. Management processes also undergo changes in order to take into chaos and uncertainty the foundation of your practice. Thus, organizations start to encourage the pursuit of self-construction as a way of confrontation the fluidity and transience of work. We conclude that the psychologist needs to reflect on the new demands received in contemporary times so as to find ways of empowering the singular actions by subjects in different organizational contexts relating to work.
Este artículo tiene como objetivo discutir la relación entre el hombre y el trabajo en la sociedad líquido-moderno, como definido por el sociólogo polaco Zygmunt Bauman. Se observa que en trabajo en la contemporaneidad adquiere un nuevo papel, con nuevos formatos y ya no se caracteriza por la estabilidad o mismo visto como un elemento central en el proyecto de vida de la mayoría de la población. Debido a la inestabilidad relacional, el vínculo entre el hombre, la organización y el trabajo se caracteriza por ser de corto plazo. En este sentido, la flexibilidad gana espacio y, con ella, la expansión del trabajo considerados precario, además de la fuerte presencia de un discurso que valora el reconocimiento de la subjetividad tomada de un sesgo de utilidad. Así que el hombre y el trabajo deben ser tomados de su relación con la lógica del consumo. Procesos de gestión también sufren cambios teniendo en el caos y la incertidumbre base de su práctica. Por lo tanto, las organizaciones comienzan a incentivar la construcción de sí mismo como una manera de afrontamiento a la fluidez y lo efímero del trabajo. Se concluye finalmente que el psicólogotiene que reflexionar sobre las nuevas demandas recibidas por él vinculada al momento que se ha descrito anteriormente para buscar la manera de empoderar a las acciones individuales delos sujetos en diferentes contextos de organización de trabajo.