ABSTRACT
This article explores the impact and potential applications of large language models in Occupational Medicine. Large language models have the ability to provide support for medical decision-making, patient screening, summarization and creation of technical, scientific, and legal documents, training and education for doctors and occupational health teams, as well as patient education, potentially leading to lower costs, reduced time expenditure, and a lower incidence of human errors. Despite promising results and a wide range of applications, large language models also have significant limitations in terms of their accuracy, the risk of generating false information, and incorrect recommendations. Various ethical aspects that have not been well elucidated by the medical and academic communities should also be considered, and the lack of regulation by government entities can create areas of legal uncertainty regarding their use in Occupational Medicine and in the legal environment. Significant future improvements can be expected in these models in the coming years, and further studies on the applications of large language models in Occupational Medicine should be encouraged.
Este artigo explora o impacto e as possíveis aplicações dos grandes modelos de linguagem na Medicina do Trabalho. Os grandes modelos de linguagem têm a capacidade de fornecer suporte durante a tomada de decisão médica, a triagem de pacientes, a sumarização e confecção de documentos técnicos, científicos e jurídicos, o treinamento e educação de médicos e da equipe de saúde ocupacional, bem como a educação de pacientes, potencialmente levando a menores custos, menor gasto de tempo e menor incidência de erros humanos. Apesar dos resultados promissores e da grande variabilidade de aplicações, os grandes modelos de linguagem apresentam também limitações significativas em relação à sua acurácia, ao risco de geração de informações falsas e a recomendações errôneas. Também devem ser considerados diversos aspectos éticos ainda não bem elucidados pela comunidade médica e acadêmica, e a falta de regulamentação pelas entidades governamentais pode gerar áreas de incerteza jurídica sobre o seu uso na Medicina do Trabalho e no ambiente judicial. Melhorias futuras significativas podem ser esperadas nesses modelos nos próximos anos, e mais estudos das aplicações dos grandes modelos de linguagem na Medicina do Trabalho devem ser encorajados.