ABSTRACT
Abstract: Most studies of Dinophysis acuminata in Brazil are for the southern region, where blooms are recurrent. In 2016, the presence of D. acuminata caused the first-ever production and consumption of species of mollusks commercial embargo from the state of Sao Paulo, Southeast Brazil. Potentially toxic species of Dinophysis have been reported in Guanabara Bay (GB) but only occasionally and in low densities. The present note is the first report of a high-density event (~105 cells L-1) of D. acuminata/D. sacculus complex in GB. D. acuminata/D. sacculus complex species were identified using scanning-electron and inverted-light microscopy. Most of the studied cells possessed a dorsally convex hyposomal plate and had dimensions typical of D. acuminata. However, the observed association with warmer and less saline estuarine waters would indicate that the species could be D. sacculus. Whatever the case, based on the high cell densities observed here, we recommend a continued monitoring for Dinophysis presence in GB.
Resumo: A maioria dos estudos sobre Dinophysis acuminata no Brasil ocorreram na região sul, onde as florações são recorrentes. Em 2016, a presença de D. acuminata causou o primeiro embargo comercial da produção e consumo de espécies de moluscos do estado de São Paulo, sudeste do Brasil. Várias espécies de microalgas potencialmente nocivas foram relatadas na Baía de Guanabara (BG), incluindo espécies tóxicas de Dinophysis, mas estas foram reportadas apenas como ocasionais e em baixas densidades. A presente nota é o primeiro relato de um evento de alta densidade (~ 105 células L-1) do complexo D. acuminata/D. saculus na BG. As espécies foram identificadas através de microscopia eletrônica de varredura e de campo claro. A maioria das células estudadas possuía uma placa hipossômica dorsalmente convexa, e tinha dimensões típicas de D. acuminata. No entanto, a associação observada com águas estuarinas mais quentes e menos salinas indicaria que a espécie seria D. saculus. Qualquer que seja o caso, com base nas altas densidades observadas aqui, recomendamos o monitoramento contínuo da presença de Dinophysis na BG.