ABSTRACT
ABSTRACT Objective To identify the Brazilian dialysis centers that assess sarcopenia in their clinical routine and how it is diagnosed and managed. Methods This is a web-based survey study, structured with quali-quantitative questions about how sarcopenia is routinely assessed in dialysis centers. Centers officially registered at the Brazilian Society of Nephrology website were contacted through e-mail and/or telephone. The survey included questions about the dialysis staff, instruments, methods, and criteria for diagnosing sarcopenia, and how it was managed if diagnosed. Results Sixty-two dialysis centers responded to the survey and 23 (37%) assessed sarcopenia as a clinical routine. Of these, 13 had an exercise professional (57%), and all had a dietitian. The main consensus adopted to diagnose sarcopenia was the revised European Working Group on Sarcopenia in Older People (EWGSOP2; n=10, 44%). The assessment frequency was mainly six-monthly and quarterly (n=8, 35% both). The most common methods to assess sarcopenia traits were handgrip strength (n=16, 70%) for physical function and bioimpedance analysis (n=15, 65%) for muscle mass. Centers with an exercise professional had a higher chance of assessing sarcopenia (OR=4.23, 95% CI: 1.37 to 13.07). Changes in the dietary plan (n=20, 87%) and prescription of resistance and combined exercises (n=8, 35% both) were the most adopted intervention strategies. Conclusion The assessment of sarcopenia and its traits in Brazilian dialysis centers as a clinical routine was low. The most used definition guideline was the EWGSOP2, while the most used assessments were handgrip strength and bioimpedance analysis.
RESUMO Objetivo Identificar os centros de diálise brasileiros que avaliam a sarcopenia em sua rotina clínica, assim como os métodos de diagnóstico e manejo empregados. Métodos Estudo survey, estruturado com questões quali-quantitativas sobre como a sarcopenia é avaliada rotineiramente em centros de diálise. Os centros oficialmente cadastrados no site da Sociedade Brasileira de Nefrologia foram contatados por e-mail e/ou telefone. A pesquisa incluiu perguntas sobre o profissional de diálise, instrumentos, métodos e critérios para diagnosticar a sarcopenia e sobre como a sarcopenia foi tratada. Resultados Sessenta e dois centros de diálise responderam à pesquisa e 23 (37%) avaliaram a sarcopenia como rotina clínica. Destes, 13 contavam com profissional do exercício (57%) e todos contavam com nutricionista. Centros com profissional de exercício tiveram maior chance de avaliar sarcopenia (OR=4,23, IC 95%: 1,37 a 13,07). O principal consenso adotado para diagnosticar a sarcopenia foi o revisado European Working Group on Sarcopenia in Older People (EWGSOP2; n=10, 44%). A frequência de avaliação foi maioritariamente semestral e trimestral (n=8, 35% ambas). Os métodos mais comuns para avaliar os traços de sarcopenia foram força de preensão manual (n=16, 70%) para função física e bioimpedância (n=15, 65%) para massa muscular. Mudanças no plano alimentar (n=20, 87%) e prescrição de exercícios resistidos e combinados (n=8, 35% ambos) foram as estratégias de intervenção mais adotadas. Conclusão A avaliação da sarcopenia nos centros de diálise brasileiros como rotina clínica foi baixa. A diretriz de definição mais utilizada foi o EWGSOP2, enquanto as avaliações mais utilizadas foram a força de preensão manual e a bioimpedância.