Adoção e a psicanálise das configurações vinculares: sua tessitura inconsciente

Este trabalho objetivou investigar as determinações inconscientes no que diz respeito à adoção enfatizando os elementos psicológicos levantados durante a pesquisa. Tais aspectos podem ser definidos como as configurações vinculares peculiares a cada um dos sujeitos participantes deste estudo construídas a partir da vivência das relações familiares em seu modelo original, ou seja, cada uma dessas inter-relações favorecendo uma configuração vincular específica responsável por um modo de funcionamento. Neste trabalho, essas configurações foram colocadas na questão relativa ao desejo de adotar como sendo determinado pelas configurações vinculares. Foi formado um grupo composto por três elementos, postulantes à adoção, com o qual se utilizou a técnica grupal de 'Discussão de Grupo' analisado através do referencial da 'Psicanálise das Configurações Vinculares'. Uma outra técnica utilizada foi uma entrevista individual não estruturada com um outro sujeito, também ele postulante à adoção. Através de uma análise qualitativa, alguns temas foram explorados como: a decisão, as perdas, as perdas diante do contexto familiar, o bebê imaginado, a geratriz, a aceitação do bebê pelos familiares, a relação com as figuras parentais e a revelação. Tanto no 'Grupo de Discussão' quanto na entrevista individual os temas foram exatamente os mesmos para fins de avaliação. Neste contexto, a ênfase recai sobre o desejo em adotar um bebê e suas determinações inconscientes a partir da representação psíquica de uma configuração vincular originada ainda no momento da constituição da subjetividade. Através deste estudo várias questões se apresentam com referência especial aos modelos vinculares pré-existentes no sujeito como determinantes para que uma escolha se faça. A importância das relações familiares bem como suas implicações no destino do sujeito são aqui apresentadas e discutidas (AU)

Um olhar psicanalítico de um matricidio / A view psychoanalitic of one matricide

Trata de uma reflexão sob um olhar psicanalítico, do funcionamento psíquico de um prisioneiro que cometeu um matricídio. Parte-se das considerações teóricas a respeito do desenvolvimento psíquico: na escola freudiana, o impulso de vida e morte; na escola kleiniana as pulsões de vida e morte e, especificamente, a posição esquizo-paranóide. Finalmente as considerações teóricas de Rosenfeld sobre o narcisismo destrutivo apoiado na teoria pulsional de vida e morte. Conclui-se que o matricídio já estava determinado antes mesmo do nascimento do sujeito e que a agressividade está presente na evolução psíquica dos pais e enquanto casal. A complementariedade dos desejos de morte dos pais, gera o interlocutor do desejo que se torna real

Um olhar psicanalítico de um matricidio / A view psychoanalitic of one matricide

Trata de uma reflexão sob um olhar psicanalítico, do funcionamento psíquico de um prisioneiro que cometeu um matricídio. Parte-se das considerações teóricas a respeito do desenvolvimento psíquico: na escola freudiana, o impulso de vida e morte; na escola kleiniana as pulsões de vida e morte e, especificamente, a posição esquizo-paranóide. Finalmente as considerações teóricas de Rosenfeld sobre o narcisismo destrutivo apoiado na teoria pulsional de vida e morte. Conclui-se que o matricídio já estava determinado antes mesmo do nascimento do sujeito e que a agressividade está presente na evolução psíquica dos pais e enquanto casal. A complementariedade dos desejos de morte dos pais, gera o interlocutor do desejo que se torna real(AU)