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Arq. bras. cardiol ; 113(1 supl.2): 93-93, jul., 2019.
Article in Portuguese | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1016140

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: As arritmias cardíacas do ventrículo esquerdo (VE) em pediatria são raras e habitualmente possuem origem fascicular com complexos QRS relativamente estreitos e desvio do eixo para esquerda. Quadros de taquicardia com QRS largo em crianças, assim como adultos, podem apresentar-se originadas do epicárdio, sendo que em crianças a imaturidade pode gerar arritmias mais rápidas e com repercussão hemodinâmica. Descreveremos um caso de arritmia do ventrículo esquerdo de provável origem epicárdica com elevada frequência onde o tratamento clínico foi utilizado como opção devido às dificuldades técnicas de abordagem deste foco. APRESENTAÇÃO DO CASO: Menino de 2 anos, previamente hígido procurou o PS por palidez e taquicardia. Ao ECG apresentava taquicardia de complexos QRS largos FC 300bpm tratada com CVE sincronizada por repercussão hemodinâmica. Após evidenciou ectopias ventriculares do VE com onda Delta sugerindo origem epicárdica na porção inferior do VE. Foi internado para controle com amiodarona, betabloqueador, magnésio e fenitoína. O ecocardiograma, a tomografia de coronárias e a cintilografia com Gálio foram normais. O Holter demonstrou um controle das taquicardias com progressiva remissão das ectopias ventriculares. Apesar da gravidade e da necessidade de associação de fármacos antiarrítmicos a abordagem invasiva do quadro não foi realizada pelos riscos e pela provável localização epicárdica ao ECG. O paciente segue estável em 1 ano de seguimento clínico com Holter seriado. DISCUSSÃO: As taquicardias ventriculares de origem epicárdica podem ocorrer raramente na população pediátrica que não possui cardiopatia congênita ou quadro inflamatório. O diagnóstico ao ECG e baseado em complexo QRS bastante alargado e aspecto de onda Delta em sua porção inicial. Isto ocorre pela distância entre o foco de origem e o sistema de condução localizado no endocárdio. Para abordagem invasiva se faz necessário o uso de mapeamento eletroanatômico, abordagem do saco pericárdico e coronariografia, fatos de maior risco entre os jovens. Nestes, abordagem deve ser feita na refratariedade ao tratamento clínico. Considerações finais: a) conhecer os aspectos do ECG nas arritmias epicárdicas pode facilitar a conduta terapêutica; b) cardiopatias congênitas e processos inflamatórios devem ser descartados c) a associação terapêutica entre fármacos antiarrítmicos compatíveis classe III, II e Ib podem gerar remissão dos eventos. (AU)


Subject(s)
Humans , Tachycardia, Ventricular , Infant
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