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Arq. bras. cardiol ; 113(2 supl.1): 39-39, set., 2019.
Article in Portuguese | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1016893

ABSTRACT

FUNDAMENTO TEÓRICO: A doença de Chagas, uma das doenças parasitárias mais importantes no mundo atual carece de elementos que nos proporcionem prever quais pacientes evoluirão para a forma cardíaca e quais permanecerão na forma indeterminada. OBJETIVO: Avaliar a relação entre a evolução eletrocardiográfica e os intervalos Tpico-T fim e QT, ambos corrigidos para a frequência cardíaca, em pacientes chagásicos previamente com eletrocardiograma normal. CASUÍSTICA E MÉTODO: Avaliou-se retrospectivamente pacientes chagásicos admitidos na Instituição em 2002 ou antes, tendo eletrocardiograma normal na primeira consulta. Nas derivações V2 e V5 foi medido o intervalo Tpico-Tfim e QT em milessegundos, sendo a média destes valores corrigida para a frequência cardíaca (fórmula de Bazett). Analisou-se a relação destes valores com a evolução eletrocardiográfica destes pacientes, tendo em vista o sexo, o tempo de evolução e se receberam benzonidazol ou não. RESULTADOS: Em análise univariada, o intervalo Tpico-Tfim corrigido não mostrou significância estatística entre pacientes que mantiveram eletrocardiograma normal ou alterado (p: 0,7886). O intervalo QT corrigido (p: 0,0383), o tratamento com benzonidazol (p: 0,0001) e o tempo de evolução (p: 0,000) mostraram significância quanto à relação com a manutenção do eletrocardiograma normal ou não. Na avaliação multivariada, o tratamento com benzonidazol (OR: 0,260 - p: 0,0003), o intervalo QTc (OR: 1,009 - p: 0,0317) e o tempo de evolução (OR: 1,091 ­ p: 0,0001) se mostraram variáveis independentes para a manutenção do eletrocardiograma normal ou não. Quando se acrescentou as variáveis idade e sexo, os resultados se mantiveram. CONCLUSÃO: Em pacientes chagásicos com eletrocardiograma normal, o intervalo Tpico-T fim não se mostrou preditor da evolução eletrocardiográfica. O tratamento com benzonidazol favoreceu à manutenção do eletrocardiograma normal. A cada unidade de aumento do intervalo QTc houve aumento de 0,9% de chances de alterações eletrocardiográficas e a cada ano de evolução as chances do eletrocardiograma se tornar alterado foram de 9,1%. (AU)


Subject(s)
Humans , Chagas Disease , Electrocardiography , Prognosis
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