ABSTRACT
O artigo propõe uma discussão sobre o tratamento psicanalítico das psicoses, particularmente dos autismos e esquizofrenias, a partir das contribuições de Lacan acerca do registro imaginário presentes em seus dois primeiros seminários e em sua teoria sobre o estádio do espelho.
The article proposes a discussion concerning the psychoanalytical treatment of psychosis, particularly autisms and schizophrenias, based on Lacan's contributions concerning imaginary on his first two seminars and on mirror stage theory.
El artículo propone un debate sobre el tratamiento psicoanalítico de la psicosis, particularmente del autismo y esquizofrenias, a partir de las contribuciones de Lacan sobre el registro imaginario presente en sus dos primeros seminarios y en su teoria sobre el estadio del espejo.
Subject(s)
Psychoanalytic Therapy , Schizophrenia , Autistic Disorder/psychology , ImaginationABSTRACT
O artigo propõe uma discussão sobre o tratamento psicanalítico das psicoses, particularmente dos autismos e esquizofrenias, a partir das contribuições de Lacan acerca do registro imaginário presentes em seus dois primeiros seminários e em sua teoria sobre o estádio do espelho.(AU)
The article proposes a discussion concerning the psychoanalytical treatment of psychosis, particularly autisms and schizophrenias, based on Lacan's contributions concerning imaginary on his first two seminars and on mirror stage theory.(AU)
El artículo propone un debate sobre el tratamiento psicoanalítico de la psicosis, particularmente del autismo y esquizofrenias, a partir de las contribuciones de Lacan sobre el registro imaginario presente en sus dos primeros seminarios y en su teoria sobre el estadio del espejo.(AU)
Subject(s)
Autistic Disorder/psychology , Schizophrenia , Psychoanalytic Therapy , ImaginationABSTRACT
O artigo trata da concepção de Lacan sobre a função paterna presente em seu comentário sobre o caso Hans, no Seminário 4, de 1956-57. Pretendemos mostrar que, paralelamente à leitura de um ideal da função interditora do pai, da qual decorre a argumentação de Lacan em favor da inoperância do pai de Hans, é possível encontrar, já nessa época, a presença de alguns elementos que anunciam a virada conceitual que levará Lacan a concluir que a função do pai não é a de proferir a interdição em si, mas de fazer a ordenação de um ponto de hiância, já presente na estrutura.O que é um pai?
This article discusses Lacan's conception of paternal function in his comment on Hans case, in Seminar 4, of 1956-57. We intend to show that, at the same time he presents an ideal function of the father, of which elapses his argumentation in favor of the idleness of Hans' father, it is possible to find the presence of elements that announce the conceptual turning that will lead Lacan to conclude that father's function is not pronouncing the interdiction itself, it is related to an ordination of a specific point, already present in the structure
Subject(s)
Humans , Male , Child , Adult , Freudian Theory , Parent-Child Relations , Paternal Behavior , PsychoanalysisABSTRACT
O artigo trata da concepção de Lacan sobre a função paterna presente em seu comentário sobre o caso Hans, no Seminário 4, de 1956-57. Pretendemos mostrar que, paralelamente à leitura de um ideal da função interditora do pai, da qual decorre a argumentação de Lacan em favor da inoperância do pai de Hans, é possível encontrar, já nessa época, a presença de alguns elementos que anunciam a virada conceitual que levará Lacan a concluir que a função do pai não é a de proferir a interdição em si, mas de fazer a ordenação de um ponto de hiância, já presente na estrutura.O que é um pai?(AU)
This article discusses Lacan's conception of paternal function in his comment on Hans case, in Seminar 4, of 1956-57. We intend to show that, at the same time he presents an ideal function of the father, of which elapses his argumentation in favor of the idleness of Hans' father, it is possible to find the presence of elements that announce the conceptual turning that will lead Lacan to conclude that father's function is not pronouncing the interdiction itself, it is related to an ordination of a specific point, already present in the structure(AU)
Subject(s)
Humans , Male , Child , Adult , Parent-Child Relations , Psychoanalysis , Paternal Behavior , Freudian TheoryABSTRACT
Este artigo interroga a legitimidade de considerar a especificidade do fim de análise nos tratamentos em que o sujeito em questão é uma criança. Pretende-se mostrar que toda resposta à interrogação sobre a especificidade do fim de análise com uma criança se encontra na dependência da resposta à pergunta sobre o que é uma criança. (AU)
ABSTRACT
Desde Freud a feminilidade tem lugar na psicanálise como um enigma que a teoria do Édipo não foi capaz de solucionar. Esses impasses são retomados por Lacan, que mostra que a existência de um único ordenador para a construção da sexualidade o falo consiste em um problema insolúvel para a feminilidade, ao menos do ponto de vista simbólico e do gozo que o falo permite delimitar, o gozo fálico. Lacan propõe uma saída para o impasse na perspectiva de um gozo não-todo fálico, a partir do qual situa o feminino. Nosso trabalho pretende um questionamento a respeito das conseqüências clínicas das teorias de Freud e Lacan sobre a feminilidade. Como esses impasses relativos ao feminino ser observados na clínica?
Subject(s)
Freudian Theory , Psychoanalysis , Sexuality , WomenABSTRACT
Desde Freud a feminilidade tem lugar na psicanálise como um enigma que a teoria do Édipo não foi capaz de solucionar. Esses impasses são retomados por Lacan, que mostra que a existência de um único ordenador para a construção da sexualidade o falo consiste em um problema insolúvel para a feminilidade, ao menos do ponto de vista simbólico e do gozo que o falo permite delimitar, o gozo fálico. Lacan propõe uma saída para o impasse na perspectiva de um gozo não-todo fálico, a partir do qual situa o feminino. Nosso trabalho pretende um questionamento a respeito das conseqüências clínicas das teorias de Freud e Lacan sobre a feminilidade. Como esses impasses relativos ao feminino ser observados na clínica? (AU)
Subject(s)
Psychoanalysis , Freudian Theory , Women , SexualityABSTRACT
Nosso trabalho tem por objetivo fazer uma reflexão sobre a pertinência da teoria psicanalítica do complexo de Édipo enquanto referencial teórico para pensar a clínica psicanalítica com crianças. Partindo dos textos freudianos e retomando-os na perspectiva de Lacan, procuramos mostrar que o complexo de Édipo não pode mais ser reduzido ao lugar-comum da relação amorosa incestuosa do menino com a mãe e da menina com o pai, devendo antes ser pensado como uma teoria sobre a constituição subjetiva, que depende das funções do pai e da mãe enquanto aquelas que dão sustentação à estrutura na qual todo sujeito se constitui. A primeira parte de nosso trabalho consiste num levantamento teórico sobre o complexo de Édipo nas obras de Freud e Lacan. A segunda parte é dedicada aos temas da maternidade e paternidade, onde procuramos refletir sobre as formas particulares do exercício das funções do pai e da mãe pelos sujeitos que concretamente as encarnam e sobre as relações que se pode estabelecer entre a posição da criança e esse exercício. Finalmente, na terceira parte, apresentamos uma articulação entre as questões teóricas trabalhadas e a clínica, retomando o caso do pequeno Hans, publicado por Freud em 1909 como a 'Análise de uma fobia em um merino de cinco anos' , procurando discutir o valor clinico de se considerar, no tratamento de uma criança, o lugar que ela ocupa em relação às posições de pai e mãe (AU)
Subject(s)
Psychoanalysis , Child , Oedipus Complex , Parent-Child RelationsABSTRACT
Nosso trabalho tem por objetivo fazer uma reflexão sobre a pertinência da teoria psicanalítica do complexo de Édipo enquanto referencial teórico para pensar a clínica psicanalítica com crianças. Partindo dos textos freudianos e retomando-os na perspectiva de Lacan, procuramos mostrar que o complexo de Édipo não pode mais ser reduzido ao lugar-comum da relação amorosa incestuosa do menino com a mãe e da menina com o pai, devendo antes ser pensado como uma teoria sobre a constituição subjetiva, que depende das funções do pai e da mãe enquanto aquelas que dão sustentação à estrutura na qual todo sujeito se constitui. A primeira parte de nosso trabalho consiste num levantamento teórico sobre o complexo de Édipo nas obras de Freud e Lacan. A segunda parte é dedicada aos temas da maternidade e paternidade, onde procuramos refletir sobre as formas particulares do exercício das funções do pai e da mãe pelos sujeitos que concretamente as encarnam e sobre as relações que se pode estabelecer entre a posição da criança e esse exercício. Finalmente, na terceira parte, apresentamos uma articulação entre as questões teóricas trabalhadas e a clínica, retomando o caso do pequeno Hans, publicado por Freud em 1909 como a "Análise de uma fobia em um merino de cinco anos" , procurando discutir o valor clinico de se considerar, no tratamento de uma criança, o lugar que ela ocupa em relação às posições de pai e mãe
Subject(s)
Child , Oedipus Complex , Parent-Child Relations , PsychoanalysisABSTRACT
Percorrendo as concepções de linguagem presentes nas obras de Freud e Lacan, busca-se discutir a idéia de um referente no tratamento analítico, antes e depois do conceito freudiano de pulsão de morte. Pretende-se mostrar como os conceitos de objeto e fantasma, situados por Lacan no final da análise, não excluem completamente a necessidade de situar um referente. Mas um referente que, paradoxalmente, só opera na medida em que se apresenta como um lugar vazio (AU)
Subject(s)
Psychoanalytic Interpretation , PsychoanalysisABSTRACT
Percorrendo as concepções de linguagem presentes nas obras de Freud e Lacan, busca-se discutir a idéia de um referente no tratamento analítico, antes e depois do conceito freudiano de pulsão de morte. Pretende-se mostrar como os conceitos de objeto e fantasma, situados por Lacan no final da análise, não excluem completamente a necessidade de situar um referente. Mas um referente que, paradoxalmente, só opera na medida em que se apresenta como um lugar vazio
Subject(s)
Psychoanalysis , Psychoanalytic InterpretationABSTRACT
Discute o lugar que se deve dar aos pais na psicanálise de crianças, a partir do fato de que são os pais que comparecem ao psicanalista trazendo a criança. Constatou, a partir da literatura sobre o assunto, que a prática clínica dos psicanalistas não permite pensar em um padrão de atuação em relação a este ponto. O trabalho com os pais é motivo de controvérsias, havendo tanto psicanalistas que propõem a total exclusão dos pais nos tratamentos dos filhos, até aqueles que os incluem como parte integrante fundamental da análise da criança. Retoma a teoria sobre a constituição do S, do Estádio do Espelho ao Complexo de Édipo, visando situar a relação entre os pais da realidade (os que vêm ao psicanalista para falar da criança) e os pais enquanto funções (que operam na constituição da criança como sujeito). Procura demonstrar como, no momento inicial dos atendimentos de crianças, o das entrevistas preliminares, todos os elementos de uma estrutura que inclui pai, mãe e criança estão presentes, tendo em vista a relação que há entre as funções que operam na constituição do S e a maneira como elas aparecem em torno do sintoma da criança (AU)