Surgical versus nonsurgical treatment of empyema thoracis: an outcomes analysis.

BACKGROUND: Empyema thoracis (ET) is associated with substantial morbidity and mortality. The optimal means for draining the pleural space remains controversial but there may be increasing bias for less invasive strategies. This study compared outcome after a nonsurgical versus a surgical approach to ET. METHODS: Patients with ET over a 10-year period (n = 93) were reviewed and stratified into nonsurgical (thoracentesis and/or closed tube thoracostomy) and surgical (thoracotomy, decortication, and/or open window thoracostomy) groups based on pleural drainage techniques. Hospital course was analyzed except when altered by death (n = 12), noncompliance (n = 3), or severe comorbidities (n = 3). RESULTS: Seventy-five patients were stratified into nonsurgical (n = 32) and surgical (n = 43) groups. Demographics, comorbidities, signs and symptoms, and causative organisms were similar between groups. Mortality did not significantly differ in nonsurgical (16%) versus surgical (10%) groups (P = 0.7). Although delay in diagnosis and number of therapeutic interventions were nearly identical, the time to definitive therapy was longer in the surgical versus the nonsurgical group (18 +/- 3.8 versus 8.5 +/- 3.8 days, P = 0.023). The time to discharge after definitive therapy (20.0 +/- 3.5 versus 35.6 +/- 14.0 days, P < 0.001), and overall hospital stay (40.6 +/- 5.3 versus 47.4 +/- 15 days, P = 0.01) was significantly decreased in the surgical versus nonsurgical treatment groups, respectively. CONCLUSION: The treatment of ET is complex. Failure to adequately evacuate the pleural space and/or persistent signs of infection should prompt surgical intervention. Surgical therapy is preferred for advanced stages of ET. Delaying definitive surgical treatment is largely responsible for prolonging hospital course.

Fluxo coronário desregulado durante reperfusäo pós cardioplegia / Coronary flow response is impaired during post-cardioplegia

Estudaram-se a demanda metabólica e a distribuiçäo do fluxo coronariano na presneça de fibrilaçäo ventricular (FV), durante a reperfusäo pós-cardioplegia. Foram colocados 15 suínos em circulaçäo extracorpórea e submetidos a parada cardíaca cardioplégica sangüínea anterógrada hipotérmica intermitente, durante uma hora, seguida por reperfusäo miocárdica controlada. Os animais foram divididos em três grupos (n=5), conforme estivessem em assistolia (Grupo 1) ou em FV de curta (grupo 2) ou longa duraçäo (Grupo 3), durante os dez primeiros minutos de reperfusäo. Os valores do consumo miocárdico de oxigênio (MVO2), em ml O2/min/g (média + erro padräo) durante a reperfusäo foram de 1,325 + 0,144 (grupo 1); 2,472 + 0,208 (Grupo 2) e 2,469 + 0,228 (Grupo 3). A diferença entre o MVO2 dos coraçöes em assistolia e o dos coraçöes em FV, quer de curta ou longa duraçäo, foi significante (p<0,001). A relaçäo entre os fluxos sangüíneos endo e epicárdico, bem como o fluxo sangüíneo coronário global (ml/mim/100g) foram semelhantes nos 3 grupos. Os valores dessa última variável, em ml/mim/100g, corresponderam a, respectivamente, 169,3 + 11,7; 185,0 + 15,7 e 179,9 + 13,2. Os resultados demonstram que a auto-regulaçäo coronária está alterada durante a fase inicial de reperfusäo pós criocardioplegia, pois a perfusäo miocárdica näo aumentou em resposta à elevaçäo do consumo de oxigênio imposta pela FV. Essa constataçäo, de grande interesse clínico, sugere que a ocorrência de FV durante a fase inicial da reperfusäo possa contribuir para o desenvolvimento de lesöes teciduais em coraçöes cujo fluxo coronário já esteja previamente comprometido, por obstruçäo coronária, distensäo ou hipertrofia ventricular.

Emprego de uma nova emulsäo de perfluorocarbonos (Oxygent MR) em circulaçäo extracorpórea: estudo experimental em cäes / Use of a new fluorocarbon emulsion (Oxygent MR) in extracorporeal circulation: experimental study in dogs

Testou-se uma nova emulsao de perfluorocarbonos (OxygentMR, Alliance Pharmaceutical, San Diego, CA 92121, EUA) em circulaçao extracorpórea (CEC) com hipotermia de 32 graus Celsius e hematócrito de 12 por cento. Estudaram-se 42 caes, 12 dos quais nao receberam a droga e serviram de controle (Grupo 1), enquanto os demais constituíram 3 grupos de lO animais cada, tratados com doses de Oxygent de 1,5 ml/kg (Grupo 2), 3 ml/kg (Grupo 3) e 6 ml/kg (Grupo 4) as quais geraram fluorocritos de, respectivamente, 1 por cento, 2 por cento e 3 por cento. Foram analisadas variáveis do metabolismo do oxigênio (O2) em 6 diferentes fluxos de perfusao (Q), ordenados ao acaso. Reaqueceram-se os caes, interrompeu-se a CEC e acompanharam-se os animais por l hora. Diferenças intergrupos foram analisadas pelo teste das médias dos quadrados mínimos e pelo teste de Duncan, considerando-se significantes os valores de p