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1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 225-225, abr.-jun. 2022.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377909

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A população idosa está aumentando e em decorrência os casos de Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (AVCH) o que traz um sofrimento a todos. Frente a esse panorama, os Cuidados Paliativos vêm como uma abordagem para auxiliar no cuidado que tem como objetivo reduzir a dor nas dimensões; psicológicas, sociais, físicas e espirituais. OBJETIVO: O manejo do sofrimento do paciente e de seus familiares no processo de adoecimento. RELATO DE CASO: Lucas fez cirurgia cardíaca de Revascularização do Miocárdio e evoluiu com Acidente Vascular Cerebral Isquêmico em Lobo Occipital Esquerdo em peri-operatório, ficou em intubação orotraqueal prolongada, em consequência fez uso de sonda de alimentação enteral, traqueostomia (TQT) sendo indicado Cuidados Paliativos proporcionais. Após um período, o nível de consciência oscilava o que não contribuiu para a retirada dos dispositivos, sendo indicada a gastrostomia (GTT), qual teve complicações clinicas como inflamação. Na enfermaria, a equipe identificou maior nível de alerta e consciência com a equipe e sua família, sendo assim realizado o trabalho conjunto da psicologia com a fonoaudiologia e com a fisioterapia que tinha como objetivo a melhora da comunicação (desmame da TQT) e deglutição (retirada da via alternativa de alimentação - GTT), havendo sucesso total na retirada dos dispositivos. Nos atendimentos psicológicos Lucas sofreu por estar limitado e dependente e demonstrava quando se contorcia, ao escutar os médicos falando com a família, ao ser cuidado no banho e ao pedir comida porque estava com fome e não podia comer. No processo fomos trabalhando que a inflamação possivelmente era também psicossomático, ou seja, devido as invasões pelos procedimentos no corpo a mente não conseguia pensar e elaborar mas o corpo reagia. Um momento delicado no processo ocorreu quando o filho foi hospitalizado e Lucas sofreu com sua ausência nas visitas e nas videochamadas. RESULTADO: O cuidado integral ao paciente e a família possibilitou a equipe aliviar o sofrimento emocional, respeitar o desejo e propiciar sustentação e condições da ida para casa. A esposa contou que ele sentava a mesa e fazia todas as refeições com os netos. A família unida pode viver, brindar a vida e guardar as memórias das fotos tiradas e dos vídeos, e assim, trabalharam a despedida. CONCLUSÃO: No caso de Lucas mostramos a importância do trabalho eficaz da equipe multiprofissional na reabilitação do paciente conseguindo retirar os dispositivos e a tão sonhada alta hospitalar.


Subject(s)
Palliative Care , Patient Care Team , Psychology , Hemorrhagic Stroke
2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 226-226, abr.-jun. 2022.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377914

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: O Cuidado Paliativo visa o cuidado integral do paciente desde o diagnóstico de uma doença ameaçadora à vida. A equipe multiprofissional que atua nos Cuidados Paliativos busca o alívio do sofrimento biopsicossocial e espiritual sendo a comunicação um pilar imprescindível no processo do cuidado. OBJETIVO: Relatar a atuação multidisciplinar nas questões relacionadas à comunicação não verbal no caso de M. em Cuidado Paliativo. RELATO DE CASO: M. tem histórico de três Infartos Agudo do Miocárdio prévios e Acidente Vascular Cerebral isquêmico 2021. Indicado Cuidados Paliativos devido Síndrome Coronariana Aguda anterior extenso com angioplastia sem sucesso evoluindo com disfunção ventricular grave. M. foi avaliado quanto à comunicação e apresentava um quadro de Afasia com compreensão preservada e dificuldade importante na expressão verbal e escrita o que o limitava na comunicação com a equipe e familiares. No trabalho fonoaudiológico, durante o período de internação, foram construídas pranchas de comunicação com as demandas do paciente contendo sentimentos, imagens dos verbos principais de ação, alimentos de sua rotina, elementos de vestuário e membros da família. E, desse modo, visou favorecer a comunicação do paciente com os familiares para expressar os seus desejos. Na conferência familiar um dado que a esposa contou foi que ao adoecer M. percebeu a proximidade da morte e gravou uma despedida com mensagens de agradecimentos e perdão. E, nesse momento, ele estava muito angustiado por não conseguir se comunicar pelo verbal. Os atendimentos psicológicos propiciaram uma abertura de escuta da comunicação não verbal que era expressada pelos gestos, o corpo que se agitava, o olhar que comunicava as emoções e com a postura. Os conteúdos trazidos eram a dor, o medo de ser abandonado, de não se recuperar e de ter que retornar à Unidade Terapia Intensiva caso piorasse. Foi realizada a diretiva antecipada respeitando o seu desejo e autonomia de caso piorar que fosse cuidado junto aos familiares sem ter o corpo invadido. A rede de apoio conteve e atendeu suas necessidades diminuindo a angústia. A questão relevante foi trabalhar a melhora do seu quadro e o preparo de M. para casa o que causou grande alívio pois estava menos ansioso e mais próximo à vida do que a morte. Também, a questão da autoimagem e do luto por suas perdas foram abordadas. CONCLUSÃO: Através desse caso mostramos a importância de buscar alternativas de comunicação não verbal na tentativa de melhorar a comunicação e minimizar o sofrimento do paciente, família e equipe.


Subject(s)
Palliative Care , Ventricular Dysfunction , Acute Coronary Syndrome , Ischemic Stroke , Nonverbal Communication , Psychology
3.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 31(supl. 2B): 229-229, abr-jun., 2021.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1291165

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: As crianças com cardiopatias congênitas são consideradas grupo de risco para COVID - 19. A equipe multiprofissional enfrenta um desafio adicional no cuidado pós COVID - 19, tendo que trabalhar de forma mais articulada e com melhor comunicação em um plano terapêutico na recuperação da criança e da família. OBJETIVO: Relatar o trabalho da psicologia junto a equipe multiprofissional no processo terapêutico pós COVID-19. MÉTODO: Realizada entrevistas, atendimentos individuais e em conjunto (psicologia e fonoaudiologia) e reuniões com a equipe multiprofissional na UTI e na enfermaria. Relato de caso: RMDS de sete anos compreende que nasceu com problema cardíaco tendo que realizar vários procedimentos cirúrgicos, acompanhamento contínuo e ter uma vida mais restrita do que outras crianças. Após diagnóstico de COVID-19 ficou em intubação orotraqueal prolongada em consequência realizada traqueostomia e fez uso de sonda de alimentação. Foi realizada na UTI uma reunião da equipe com a família com o objetivo de esclarecer a piora do quadro respiratório e o plano de cuidado. Ele se sentia angustiado e falou do medo de morrer, de não querer a intubação e pediu para conversar com cada médico que cuidava dele. Referia saudades da irmã, dos amigos e vontade de revê-los. Após a volta para o quarto, foi realizado o trabalho conjunto com a fonoaudiologia, que tinha como objetivo a adaptação de válvula de fala para melhor comunicação. RMDS permitiu a adaptação da válvula de fala em poucas sessões referindo incômodo. Durante o processo terapêutico foi diagnosticado com traqueomalacia, sendo assim finalizada a proposta de adaptação de válvula de fala. O trabalho da fonoaudiologia junto a psicologia nesse momento teve foco na comunicação não verbal. Superou essa fase, retornou para casa. RESULTADO: Com os atendimentos conjuntos notou-se a criação de um espaço do paciente em manifestar desejos, sonhos, expressar emoções e trabalhar o luto por suas perdas. Também foi possível uma melhor interação e confiança com a equipe. CONCLUSÃO: O trabalho do psicólogo é fundamental na equipe multidisciplinar atuando na comunicação e nos atendimentos conjuntos do paciente de modo integral dentro de um plano de cuidado. Desse modo, propicia uma melhor reabilitação e qualidade de vida no pós COVID-19.


Subject(s)
Patient Care Team , Child , Comprehensive Health Care , COVID-19
4.
Clin Genet ; 93(4): 741-751, 2018 04.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-28407228

ABSTRACT

BACKGROUND: Long QT syndrome (LQT) is a pro-arrhythmogenic condition with life-threatening complications. Fifteen genes have been associated with congenital LQT, however, the genetic causes remain unknown in more than 20% of cases. MATERIALS AND METHODS: Eighteen patients with history of palpitations, pre-syncope, syncope and prolonged QT were referred to the Yale Cardiovascular Genetics Program. All subjects underwent whole-exome sequencing (WES) followed by confirmatory Sanger sequencing. Mutation burden analysis was carried out using WES data from 16 subjects with no identifiable cause of LQT. RESULTS: Deleterious and novel SCN10A mutations were identified in 3 of the 16 patients (19%) with idiopathic LQT. These included 2 frameshifts and 1 missense variants (p.G810fs, p.R1259Q, and p.P1877fs). Further analysis identified 2 damaging SCN10A mutations with allele frequencies of approximately 0.2% (p.R14L and p.R1268Q) in 2 independent cases. None of the SCN10A mutation carriers had mutations in known arrhythmia genes. Damaging SCN10A mutations (p.R209H and p.R485C) were also identified in the 2 subjects on QT prolonging medications. CONCLUSION: Our findings implicate SCN10A in LQT. The presence of frameshift mutations suggests loss-of-function as the underlying disease mechanism. The common association with atrial fibrillation suggests a unique mechanism of disease for this LQT gene.


Subject(s)
Arrhythmias, Cardiac/genetics , Long QT Syndrome/genetics , NAV1.8 Voltage-Gated Sodium Channel/genetics , Syncope/genetics , Adult , Aged , Arrhythmias, Cardiac/physiopathology , DNA Mutational Analysis , Female , Frameshift Mutation , Gene Frequency , Genetic Predisposition to Disease , Genetic Testing , Humans , Long QT Syndrome/physiopathology , Male , Middle Aged , Pedigree , Phenotype , Syncope/physiopathology
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