Theoretical methodologies for calculation of Judd-Ofelt intensity parameters of polyeuropium systems.

When Judd-Ofelt intensity parameters of polynuclear compounds with asymmetric centers are calculated using the current procedure, the results are inconsistent. The problem arises from the fact that the experimental intensity parameters cannot be determined for each asymmetric polyhedron, and this precludes the individual theoretical adjustment. In this study, we then propose three different methods for calculation of these parameters of polyeuropium systems. The first, named the centroid method, proposes the calculation considering the center of the dimeric system as the half distances between the two europium centers. The second method, called the overlapped polyhedra method, proposes the calculation considering the overlapping of both europium polyhedra, and the last one, the individual polyhedron method, proposes the use of theoretical mean values of charge factors and polarizabilities associated with each europium-ligand atom bond to calculate the intensity parameters. One symmetric polyeuropium system and one asymmetric system were assessed by using the three methods. Among the methods assessed, the one based on the overlapped polyhedra produced more consistent results for the study of both kinds of systems.

Modo de vida e cuidados em saúde: uma reflexão necessária para romper com a prática de educação bancária no atendimento em saúde

Este artigo, fruto de uma pesquisa realizada durante a formação na Residência Integrada em Saúde do Grupo Hospitalar Conceição, buscou avaliar como o modo de vida interfere nos cuidados em saúde de famílias moradoras de uma área de risco. Realizaou-se uma pesquisa qualitativa descritiva, com entrevistas semi-estruturadas com cinco moradores de uma área de risco, adstrita a uma Unidade de Saúde, na zona norte de Porto Alegre/RS. Os sujeitos da pesquisa demonstraram reconhecer que suas condições de vida e o modo como reagem a elas tem importante impacto no desenvolvimento e no agravamento de doenças. No entanto, esse reconhecimento não resulta na alteração do modo de vida, pois suas condições concretas os conduzem a agir, predominante, para satisfazer suas necessidades imediatas. Os profissionais de saúde devem (re)conhecer o modo de vida e sua interlocução com a saúde, evitando intervenções a partir de uma lógica bancária, com abordagens moralizadas e idealistas, baseadas em pré-conceitos que ligitimam a manutenção da ordem social. Esse reconhecimento permite a construção de intervenções com e não para os usuários, que favoreçam efetivamente a co-responzabilização e a autonomia dos sujeitos .