Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 13 de 13
Filter
1.
Cad Saude Publica ; 40(3): e00076723, 2024.
Article in Portuguese | MEDLINE | ID: mdl-38536977

ABSTRACT

Air temperature is a climatic factor that affects the incidence of dengue, with effects varying according to time and space. We investigated the relationship between minimum air temperature and dengue incidence in Minas Gerais, Brazil, and evaluated the influence of socioeconomic and geographic variables on this relationship. This is a time series study with analysis conducted in three distinct stages: modeling using a distributed lag non-linear model, meta-analysis of models obtained, and meta-regression with geographic and socioeconomic data. Minimum temperature was a protective factor at extreme cold temperatures (RR = 0.65; 95%CI: 0.56-0.76) and moderate cold temperatures (RR = 0.71; 95%CI: 0.64-0.79), and a risk factor at moderate hot temperatures (RR = 1.15; 95%CI: 1.07-1.24), but not at extreme hot temperatures (RR = 1.1; 95%CI: 0.99-1.22). Heterogeneity of the models was high (I2 = 60%), which was also observed in meta-regression. Moderate and extreme cold temperatures have a protective effect, while moderate hot temperatures increase the risk. However, minimum air temperature does not explain the variability in the region, not even with the other variables in meta-regression.


A temperatura do ar é um fator climático que afeta a incidência da dengue, com efeitos variando conforme o tempo e o espaço. Investigamos a relação entre a temperatura mínima do ar e a incidência da doença em Minas Gerais, Brasil, e avaliamos a influência de variáveis socioeconômicas e geográficas nessa relação, calculando-se o risco relativo (RR). Este é um estudo de série temporal com análise conduzida em três etapas distintas: modelagem por uso de distributed lag non-linear model (modelos não-lineares distributivos com defasagem), metanálise dos modelos obtidos e metarregressão com dados geográficos e socioeconômicos. A temperatura mínima foi um fator de proteção quando em temperaturas frias extremas (RR = 0,65; IC95%: 0,56-0,76) e moderadas (RR = 0,71; IC95%: 0,64-0,79) e fator de risco em temperaturas de calor moderado (RR = 1,15; IC95%: 1,07-1,24), mas não em extremo (RR = 1,1; IC95%: 0,99-1,22). A heterogeneidade dos modelos foi elevada (I2 = 60%) e essa medida não foi alterada em metarregressão. Temperaturas frias moderadas e extremas causam efeito protetivo, enquanto moderadas quentes aumentam o risco. No entanto, a temperatura mínima do ar não explica nem a variabilidade da região, nem mesmo com as outras variáveis em metarregressão.


La temperatura del aire es un factor climático que afecta la incidencia del dengue, con efectos que varían según el tiempo y el territorio. Investigamos la relación entre la temperatura mínima del aire y la incidencia de la enfermedad en Minas Gerais, Brasil, y evaluamos la influencia de variables socioeconómicas y geográficas en esta relación. Se trata de un estudio de serie temporal cuyo análisis se realiza en tres etapas distintas: modelación mediante el uso de distributed lag non-linear model (modelos distributivos no lineales con retraso), metaanálisis de los modelos obtenidos y metarregresión con datos geográficos y socioeconómicos. La temperatura mínima fue un factor de protección ante temperaturas extremadamente frías (RR = 0,65; IC95%: 0,56-0,76) y moderadas (RR = 0,71; IC95%: 0,64-0,79) y factor de riesgo en temperaturas de calor moderado (RR = 1,15; IC95%: 1,07-1,24), pero no en extremo (RR = 1,1; IC95%: 0,99-1,22). La heterogeneidad de los modelos fue alta (I2 = 60%), y esta medida no se modificó en la metarregresión. Las temperaturas frías moderadas y extremas tienen un efecto protector, mientras que las temperaturas moderadamente altas aumentan el riesgo. Sin embargo, la temperatura mínima del aire no explica la variabilidad de la región, ni siquiera con las demás variables en metarregresión.


Subject(s)
Cold Temperature , Dengue , Humans , Temperature , Brazil/epidemiology , Time Factors , Hot Temperature , Dengue/epidemiology
2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 40(3): e00076723, 2024. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1550195

ABSTRACT

Resumo A temperatura do ar é um fator climático que afeta a incidência da dengue, com efeitos variando conforme o tempo e o espaço. Investigamos a relação entre a temperatura mínima do ar e a incidência da doença em Minas Gerais, Brasil, e avaliamos a influência de variáveis socioeconômicas e geográficas nessa relação, calculando-se o risco relativo (RR). Este é um estudo de série temporal com análise conduzida em três etapas distintas: modelagem por uso de distributed lag non-linear model (modelos não-lineares distributivos com defasagem), metanálise dos modelos obtidos e metarregressão com dados geográficos e socioeconômicos. A temperatura mínima foi um fator de proteção quando em temperaturas frias extremas (RR = 0,65; IC95%: 0,56-0,76) e moderadas (RR = 0,71; IC95%: 0,64-0,79) e fator de risco em temperaturas de calor moderado (RR = 1,15; IC95%: 1,07-1,24), mas não em extremo (RR = 1,1; IC95%: 0,99-1,22). A heterogeneidade dos modelos foi elevada (I2 = 60%) e essa medida não foi alterada em metarregressão. Temperaturas frias moderadas e extremas causam efeito protetivo, enquanto moderadas quentes aumentam o risco. No entanto, a temperatura mínima do ar não explica nem a variabilidade da região, nem mesmo com as outras variáveis em metarregressão.


Abstract Air temperature is a climatic factor that affects the incidence of dengue, with effects varying according to time and space. We investigated the relationship between minimum air temperature and dengue incidence in Minas Gerais, Brazil, and evaluated the influence of socioeconomic and geographic variables on this relationship. This is a time series study with analysis conducted in three distinct stages: modeling using a distributed lag non-linear model, meta-analysis of models obtained, and meta-regression with geographic and socioeconomic data. Minimum temperature was a protective factor at extreme cold temperatures (RR = 0.65; 95%CI: 0.56-0.76) and moderate cold temperatures (RR = 0.71; 95%CI: 0.64-0.79), and a risk factor at moderate hot temperatures (RR = 1.15; 95%CI: 1.07-1.24), but not at extreme hot temperatures (RR = 1.1; 95%CI: 0.99-1.22). Heterogeneity of the models was high (I2 = 60%), which was also observed in meta-regression. Moderate and extreme cold temperatures have a protective effect, while moderate hot temperatures increase the risk. However, minimum air temperature does not explain the variability in the region, not even with the other variables in meta-regression.


Resumen La temperatura del aire es un factor climático que afecta la incidencia del dengue, con efectos que varían según el tiempo y el territorio. Investigamos la relación entre la temperatura mínima del aire y la incidencia de la enfermedad en Minas Gerais, Brasil, y evaluamos la influencia de variables socioeconómicas y geográficas en esta relación. Se trata de un estudio de serie temporal cuyo análisis se realiza en tres etapas distintas: modelación mediante el uso de distributed lag non-linear model (modelos distributivos no lineales con retraso), metaanálisis de los modelos obtenidos y metarregresión con datos geográficos y socioeconómicos. La temperatura mínima fue un factor de protección ante temperaturas extremadamente frías (RR = 0,65; IC95%: 0,56-0,76) y moderadas (RR = 0,71; IC95%: 0,64-0,79) y factor de riesgo en temperaturas de calor moderado (RR = 1,15; IC95%: 1,07-1,24), pero no en extremo (RR = 1,1; IC95%: 0,99-1,22). La heterogeneidad de los modelos fue alta (I2 = 60%), y esta medida no se modificó en la metarregresión. Las temperaturas frías moderadas y extremas tienen un efecto protector, mientras que las temperaturas moderadamente altas aumentan el riesgo. Sin embargo, la temperatura mínima del aire no explica la variabilidad de la región, ni siquiera con las demás variables en metarregresión.

3.
J Bras Pneumol ; 49(5): e20220442, 2023.
Article in English, Portuguese | MEDLINE | ID: mdl-37991067

ABSTRACT

OBJECTIVE: To evaluate the association between the risk of death from COPD and air temperature events in ten major Brazilian microregions. METHODS: This was a time series analysis of daily COPD deaths and daily mean air temperatures between 1996 and 2017. Using distributed nonlinear lag models, we estimated the cumulative relative risks of COPD mortality for four temperature percentiles (representing moderate and extreme cold and heat events) in relation to a minimum mortality temperature, with a lag of 21 days, in each microregion. RESULTS: Significant associations were found between extreme air temperature events and the risk of death from COPD in the southern and southeastern microregions in Brazil. There was an association of extreme cold and an increased mortality risk in the following microregions: 36% (95% CI, 1.12-1.65), in Porto Alegre; 27% (95% CI, 1.03-1.58), in Curitiba; and 34% (95% CI, 1.19-1.52), in São Paulo; whereas moderate cold was associated with an increased risk of 20% (95% CI, 1.01-1.41), 33% (95% CI, 1.09-1.62), and 24% (95% CI, 1.12-1.38) in the same microregions, respectively. There was an increased COPD mortality risk in the São Paulo and Rio de Janeiro microregions: 17% (95% CI, 1.05-1.31) and 12% (95% CI, 1,02-1,23), respectively, due to moderate heat, and 23% (95% CI, 1,09-1,38) and 32% (95% CI, 1,15-1,50) due to extreme heat. CONCLUSIONS: Non-optimal air temperature events were associated with an increased risk of death from COPD in tropical and subtropical areas of Brazil.


Subject(s)
Hot Temperature , Pulmonary Disease, Chronic Obstructive , Humans , Temperature , Brazil/epidemiology , Time Factors , Mortality
4.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 31(3): e31030394, 2023. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520569

ABSTRACT

Resumo Introdução O câncer de mama (CM) é um problema de saúde pública em razão da incidência e mortalidade elevadas, com possibilidade de prevenção e detecção precoce e consequente melhoria do prognóstico mediante ações da Estratégia Saúde da Família (ESF). Objetivo Investigar conhecimentos, atitudes e práticas (CAP) dos profissionais da ESF sobre o controle do CM preconizado pelo Ministério da Saúde e sua associação com características sociodemográficas e de formação. Método Estudo transversal com médicos e enfermeiros da ESF de Juiz de Fora (MG), utilizando questionário estruturado autoaplicável, em 2019. Os dados foram analisados pela estatística descritiva, teste qui-quadrado e exato de Fisher, nível de significância 5%. Resultados Foram pesquisados 170 profissionais (93,0%), com predomínio do sexo feminino (74,1%), faixa etária de 30 a 49 anos (47,9%) e tempo de graduação maior que 20 anos (45,8%). Os CAP adequados foram respectivamente de 75,6%, 61,8% e 78,4%. Profissionais mais jovens tiveram conhecimento mais adequado, e os com maior tempo de graduação, melhores práticas. Conclusão O estudo averiguou importantes lacunas no processo de educação permanente dos profissionais da ESF, resultando em limites para o controle do CM. Tal avaliação possibilita ações de saúde mais direcionadas e melhor planejamento para o enfrentamento do CM.


Abstract Background Breast cancer (BC) is a public health problem due to its incidence and mortality, with the possibility of prevention and early detection and consequent improvement of the prognosis through the actions of the Family Health Strategy (FHS). Objective Investigate the knowledge, attitudes, and practices (CAP) of FHS professionals on actions to control BC recommended by the Ministry of Health and their association with sociodemographic and training characteristics. Method Cross-sectional study with doctors and nurses from the FHS of Juiz de for a (MG, Brazil), using a self-administered structured questionnaire, in 2019. The data were analyzed using descriptive statistics, the chi-square test, and Fisher's exact test, with a significance level of 5%. Results A total of 170 professionals (93.0%) were surveyed, with a predominance of females (74.1%), aged 30 to 49 years (47.9%), and undergraduates older than 20 years (45.8%). Adequate CAP was 75.6%, 61.8%, and 78.4%, respectively. They had more adequate knowledge, younger professionals with better practices, and professionals with more time since graduation. Conclusion The study found important gaps in the process of continuing education for FHS professionals, resulting in a possible obstacle to better control of CM. The evaluation enables targeted health actions and better planning to face the CM.

5.
J. bras. pneumol ; 49(5): e20220442, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1521108

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To evaluate the association between the risk of death from COPD and air temperature events in ten major Brazilian microregions. Methods: This was a time series analysis of daily COPD deaths and daily mean air temperatures between 1996 and 2017. Using distributed nonlinear lag models, we estimated the cumulative relative risks of COPD mortality for four temperature percentiles (representing moderate and extreme cold and heat events) in relation to a minimum mortality temperature, with a lag of 21 days, in each microregion. Results: Significant associations were found between extreme air temperature events and the risk of death from COPD in the southern and southeastern microregions in Brazil. There was an association of extreme cold and an increased mortality risk in the following microregions: 36% (95% CI, 1.12-1.65), in Porto Alegre; 27% (95% CI, 1.03-1.58), in Curitiba; and 34% (95% CI, 1.19-1.52), in São Paulo; whereas moderate cold was associated with an increased risk of 20% (95% CI, 1.01-1.41), 33% (95% CI, 1.09-1.62), and 24% (95% CI, 1.12-1.38) in the same microregions, respectively. There was an increased COPD mortality risk in the São Paulo and Rio de Janeiro microregions: 17% (95% CI, 1.05-1.31) and 12% (95% CI, 1,02-1,23), respectively, due to moderate heat, and 23% (95% CI, 1,09-1,38) and 32% (95% CI, 1,15-1,50) due to extreme heat. Conclusions: Non-optimal air temperature events were associated with an increased risk of death from COPD in tropical and subtropical areas of Brazil.


RESUMO Objetivo: Avaliar a associação entre o risco de morte por DPOC e eventos de temperatura do ar em dez grandes microrregiões brasileiras. Métodos: Esta foi uma análise de série temporal de mortes diárias por DPOC e temperaturas médias diárias do ar entre 1996 e 2017. Utilizando modelos de defasagem não linear distribuídos, estimamos os riscos relativos cumulativos de mortalidade por DPOC para quatro percentis de temperatura (representando eventos moderados e extremos de frio e calor) em relação a uma temperatura mínima de mortalidade, com defasagem de 21 dias, em cada microrregião. Resultados: Foram encontradas associações significativas entre eventos extremos de temperatura do ar e o risco de morte por DPOC nas microrregiões Sul e Sudeste do Brasil. Houve associação de frio extremo e aumento do risco de mortalidade nas seguintes microrregiões: 36% (IC 95%, 1,12-1,65), em Porto Alegre; 27% (IC 95%, 1,03-1,58), em Curitiba; e 34% (IC 95%, 1,19-1,52), em São Paulo; enquanto o frio moderado foi associado a um risco aumentado de 20% (IC 95%, 1,01-1,41), 33% (IC 95%, 1,09-1,62) e 24% (IC 95%, 1,12-1,38) nas mesmas microrregiões, respectivamente. Houve aumento do risco de mortalidade por DPOC nas microrregiões de São Paulo e Rio de Janeiro: 17% (IC 95%, 1,05-1,31) e 12% (IC 95%, 1,02-1,23), respectivamente, devido ao calor moderado e 23% (IC 95%, 1,09-1,38) e 32% (IC 95%, 1,15-1,50) devido ao calor extremo. Conclusões: Eventos de temperatura do ar não ideal foram associados a um risco aumentado de morte por DPOC em áreas tropicais e subtropicais do Brasil.

6.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(8): 3295-3306, ago. 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1384487

ABSTRACT

Resumo As doenças cerebrovasculares (DCV) estão entre as principais causas de mortalidade no mundo e a temperatura do ar é um dos seus fatores de risco, embora sua relação seja pouco estudada no Brasil. Este artigo objetiva investigar a relação entre temperatura do ar e mortalidade por DCV em 10 microrregiões nas cinco grandes regiões brasileiras. Foi realizado estudo de séries temporais com os óbitos diários por DCV e a média diária de temperatura do ar no período de 1996 a 2017. Foram utilizando dados do Departamento de Informática do SUS (DATASUS) e modelos aditivos generalizados com distribuição de Poisson e os riscos relativos e atribuíveis foram estimados (com intervalo de confiança de 95%) até uma defasagem de 14 dias com modelos DLNM (distributed lag non-linear models). No período ocorreram 531.733 óbitos por DCV nestas microrregiões, dos quais 21.220 (11.138-30.546) atribuíveis à temperatura do ar. As temperaturas de mortalidade mínima variaram entre 20,1°C em Curitiba a 29,6°C em Belém. Foram observadas associações entre temperaturas não ótimas do ar e aumento no risco de óbito em todas as cinco regiões brasileiras, destacando Manaus com risco relativo (RR) 1,53 (1,22-1,91) e Campo Grande com RR 1,52 (1,18-1,94) no frio, e Manaus com RR 1,75 (1,35-2,26) e Brasília com RR 1,36 (1,15-1,60) no calor.


Abstract Cerebrovascular diseases (CVD) are one of the leading causes of mortality globally. Air temperature is one of the risk factors for CVD; however, few studies have investigated the relationship between air temperature and mortality from these diseases in Brazil. This time series study investigated the relationship between air temperature and CVD mortality in 10 microregions located across Brazil's five regions during the period 1996 to 2017 using mortality data from the national health information system, DATASUS and daily mean temperature data. The association between mean air temperature and mortality from CVD was measured using generalized additive models with Poisson distribution and relative and attributable risks were estimated together with 95% confidence intervals using distributed lag non-linear models and a 14-day lag. There were 531,733 deaths from CVD during the study period, 21,220 of which (11,138-30,546) were attributable to air temperature. Minimum mortality temperatures ranged from 20.1ºC in Curitiba to 29.6ºC in Belém. Associations between suboptimal air temperatures and increased risk of death from CVD were observed in all of Brazil's five regions. Relative risk from the cold was highest in Manaus (RR 1.53; 1.22-1.91) and Campo Grande (RR 1.52; 1.18-1.94), while relative risk from heat was highest in Manaus (RR 1.75; 1.35-2.26) and Brasília (RR 1.36; 1.15-1.60).

7.
Cien Saude Colet ; 27(8): 3295-3306, 2022 Aug.
Article in Portuguese, English | MEDLINE | ID: mdl-35894339

ABSTRACT

Cerebrovascular diseases (CVD) are one of the leading causes of mortality globally. Air temperature is one of the risk factors for CVD; however, few studies have investigated the relationship between air temperature and mortality from these diseases in Brazil. This time series study investigated the relationship between air temperature and CVD mortality in 10 microregions located across Brazil's five regions during the period 1996 to 2017 using mortality data from the national health information system, DATASUS and daily mean temperature data. The association between mean air temperature and mortality from CVD was measured using generalized additive models with Poisson distribution and relative and attributable risks were estimated together with 95% confidence intervals using distributed lag non-linear models and a 14-day lag. There were 531,733 deaths from CVD during the study period, 21,220 of which (11,138-30,546) were attributable to air temperature. Minimum mortality temperatures ranged from 20.1ºC in Curitiba to 29.6ºC in Belém. Associations between suboptimal air temperatures and increased risk of death from CVD were observed in all of Brazil's five regions. Relative risk from the cold was highest in Manaus (RR 1.53; 1.22-1.91) and Campo Grande (RR 1.52; 1.18-1.94), while relative risk from heat was highest in Manaus (RR 1.75; 1.35-2.26) and Brasília (RR 1.36; 1.15-1.60).


As doenças cerebrovasculares (DCV) estão entre as principais causas de mortalidade no mundo e a temperatura do ar é um dos seus fatores de risco, embora sua relação seja pouco estudada no Brasil. Este artigo objetiva investigar a relação entre temperatura do ar e mortalidade por DCV em 10 microrregiões nas cinco grandes regiões brasileiras. Foi realizado estudo de séries temporais com os óbitos diários por DCV e a média diária de temperatura do ar no período de 1996 a 2017. Foram utilizando dados do Departamento de Informática do SUS (DATASUS) e modelos aditivos generalizados com distribuição de Poisson e os riscos relativos e atribuíveis foram estimados (com intervalo de confiança de 95%) até uma defasagem de 14 dias com modelos DLNM (distributed lag non-linear models). No período ocorreram 531.733 óbitos por DCV nestas microrregiões, dos quais 21.220 (11.138-30.546) atribuíveis à temperatura do ar. As temperaturas de mortalidade mínima variaram entre 20,1°C em Curitiba a 29,6°C em Belém. Foram observadas associações entre temperaturas não ótimas do ar e aumento no risco de óbito em todas as cinco regiões brasileiras, destacando Manaus com risco relativo (RR) 1,53 (1,22-1,91) e Campo Grande com RR 1,52 (1,18-1,94) no frio, e Manaus com RR 1,75 (1,35-2,26) e Brasília com RR 1,36 (1,15-1,60) no calor.


Subject(s)
Air Pollution , Cardiovascular Diseases , Cerebrovascular Disorders , Air Pollution/adverse effects , Brazil/epidemiology , Cardiovascular Diseases/epidemiology , Cerebrovascular Disorders/epidemiology , Cold Temperature , Humans , Mortality , Temperature
8.
Cien Saude Colet ; 27(6): 2291-2302, 2022 Jun.
Article in Portuguese | MEDLINE | ID: mdl-35649017

ABSTRACT

The study aimed to investigate the knowledge, attitudes and practices of professionals of the Family Health Strategy (FHS) on the control of uterine cervical cancer (CCU) recommended by the Ministry of Health (MS). This is a cross-sectional study, which used a self-administered questionnaire with the doctors and nurses of the FHS of Juiz de Fora, MG, in 2019. For analysis, the chi-square and Fisher's exact test were used, 5% level of significance. Among the 170 surveyed, which corresponded to 93% of FHS professionals in the city, the prevalence of adequate knowledge was 39.4% and had association with younger age and female gender. The prevalence of an adequate attitude was 59.5% and of appropriate practices 77.6%, both associated with a longer time since graduation. The presence of the Ministry of Health guidelines in the units was associated with the outcomes, knowledge and adequate practice, confirming the importance of support material for consultation by professionals. Only 28.2% of professionals reported having received training in the last 3 years and 50.3% carried out educational actions for users. The need for permanent education actions with professionals is highlighted, aiming at a more effective action to confront and eradicate CCU.


O estudo objetivou investigar conhecimentos, atitudes e práticas de profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF) sobre o controle do câncer do colo do útero (CCU) recomendadas pelo Ministério da Saúde (MS). Trata-se de estudo transversal, que utilizou questionário autoaplicável junto aos médicos e enfermeiros da ESF de Juiz de Fora, Minas Gerais, em 2019. Para a análise, empregou-se os testes qui-quadrado e exato de Fisher, nível de significância 5%. Entre os 170 pesquisados, o que correspondeu a 93% dos profissionais da ESF no município, a prevalência de conhecimento adequado foi de 39,4% e teve associação com idade mais jovem e sexo feminino. A prevalência de atitude adequada foi de 59.5%, e de práticas adequadas 77,6%, ambos associados a maior tempo de graduação. A presença das diretrizes do MS nas unidades associou-se aos desfechos conhecimento e prática adequada, ratificando a importância de material de apoio para consulta dos profissionais. Apenas 28,2% dos profissionais relataram ter recebido capacitação nos últimos três anos e 50,3% realizaram ações educativas para as usuárias. Destaca-se necessidade de ações de educação permanente junto aos profissionais, visando uma atuação mais efetiva para o enfrentamento e erradicação do CCU.


Subject(s)
Uterine Cervical Neoplasms , Cross-Sectional Studies , Early Detection of Cancer , Female , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Humans , Surveys and Questionnaires , Uterine Cervical Neoplasms/diagnosis , Uterine Cervical Neoplasms/prevention & control
9.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(6): 2291-2302, jun. 2022. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1374997

ABSTRACT

Resumo O estudo objetivou investigar conhecimentos, atitudes e práticas de profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF) sobre o controle do câncer do colo do útero (CCU) recomendadas pelo Ministério da Saúde (MS). Trata-se de estudo transversal, que utilizou questionário autoaplicável junto aos médicos e enfermeiros da ESF de Juiz de Fora, Minas Gerais, em 2019. Para a análise, empregou-se os testes qui-quadrado e exato de Fisher, nível de significância 5%. Entre os 170 pesquisados, o que correspondeu a 93% dos profissionais da ESF no município, a prevalência de conhecimento adequado foi de 39,4% e teve associação com idade mais jovem e sexo feminino. A prevalência de atitude adequada foi de 59.5%, e de práticas adequadas 77,6%, ambos associados a maior tempo de graduação. A presença das diretrizes do MS nas unidades associou-se aos desfechos conhecimento e prática adequada, ratificando a importância de material de apoio para consulta dos profissionais. Apenas 28,2% dos profissionais relataram ter recebido capacitação nos últimos três anos e 50,3% realizaram ações educativas para as usuárias. Destaca-se necessidade de ações de educação permanente junto aos profissionais, visando uma atuação mais efetiva para o enfrentamento e erradicação do CCU.


Abstract The study aimed to investigate the knowledge, attitudes and practices of professionals of the Family Health Strategy (FHS) on the control of uterine cervical cancer (CCU) recommended by the Ministry of Health (MS). This is a cross-sectional study, which used a self-administered questionnaire with the doctors and nurses of the FHS of Juiz de Fora, MG, in 2019. For analysis, the chi-square and Fisher's exact test were used, 5% level of significance. Among the 170 surveyed, which corresponded to 93% of FHS professionals in the city, the prevalence of adequate knowledge was 39.4% and had association with younger age and female gender. The prevalence of an adequate attitude was 59.5% and of appropriate practices 77.6%, both associated with a longer time since graduation. The presence of the Ministry of Health guidelines in the units was associated with the outcomes, knowledge and adequate practice, confirming the importance of support material for consultation by professionals. Only 28.2% of professionals reported having received training in the last 3 years and 50.3% carried out educational actions for users. The need for permanent education actions with professionals is highlighted, aiming at a more effective action to confront and eradicate CCU.

10.
Arq Bras Cardiol ; 115(5): 849-859, 2020 11.
Article in English, Portuguese | MEDLINE | ID: mdl-33295447

ABSTRACT

BACKGROUND: Acute myocardial infarction (AMI), the leading cause of death in Brazil, has presented regional disparities in mortality rate time trends in recent years. Previous time trend studies did not correct for cause-of-death garbage codes, which may have skewed the estimates. OBJECTIVE: To analyze regional and gender-based inequalities in the AMI mortality trend in Brazil from 1996-2016. METHODS: A 21-year time series study (1996-2016). Data are from the Mortality Information System and population estimates from the Brazilian Institute of Geography and Statistics. Corrections of deaths due to ill-defined causes of death, garbage codes, and underreporting were made. The time series broken down by major geographic regions, gender, capital cities, and other municipalities was analyzed using the linear regression technique segmented by Jointpoint. Statistical significance level was set at 5%. RESULTS: In the period, mortality decreased more sharply in women (-2.2%; 95% CI: -2.5; -1.9) than in men (-1.7%; 95% CI: - 1.9; -1.4) and more in the capital cities (-3.8%; 95% CI: - 4.3; -3.3) than in other municipalities (-1.5%; 95% CI: - 1.8; -1.3). Regional inequalities were observed, with an increase for men living in other municipalities of the North (3.3; 95% CI: 1.3; 5.4) and Northeast (1.3%; 95% CI: 1.0; 1.6). Statistical significance level was set at 5%. Mortality rates after corrections showed a significant difference in relation to the estimates without corrections, mainly due to the redistribution of garbage codes. CONCLUSIONS: Although AMI-related mortality has decreased in Brazil in recent years, this trend is uneven by region and gender. Correcting the numbers of deaths is essential to obtaining more reliable estimates.


FUNDAMENTO: O infarto agudo do miocárdio (IAM), principal causa de morte no Brasil, apresenta disparidades regionais nas tendências temporais das taxas de mortalidade dos últimos anos. Estudos anteriores de tendências temporais não fizeram correção para os códigos-lixo de causas de mortalidade, o que pode ter enviesado as estimativas. OBJETIVO: Analisar as desigualdades regionais e por sexo na tendência de mortalidade por IAM no Brasil no período de 1996 a 2016. MÉTODOS: Estudo de séries temporais de 21 anos (1996 a 2016). Os dados são do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e das estimativas populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foram feitas correções de óbitos por causas mal definidas, códigos-lixo e sub-registro. As séries temporais desagregadas por grandes regiões, sexo, capitais e interior foram analisadas utilizando a técnica de regressão linear segmentada por Jointpoint. O nível de significância estatística adotado foi de 5%. RESULTADOS: No período, a mortalidade diminuiu mais acentuadamente no sexo feminino (­2,2%; IC 95%: ­2,5; ­1,9) do que no masculino (­1,7%; IC 95%: ­1,9; ­1,4), e mais nas capitais (­3,8%; IC 95%: ­4,3; ­3,3) do que no interior (­1,5%; IC 95%: ­1,8; ­1,3). Foram verificadas desigualdades regionais com aumento para homens residentes no interior do Norte (3,3; IC 95%: 1,3; 5,4) e Nordeste (1,3%; IC 95%: 1,0; 1,6). O nível de significância estatística adotado foi de 5%. As taxas de mortalidade após correções, principalmente pela redistribuição dos códigos-lixo, apresentaram expressiva diferença em relação às estimativas sem correções. CONCLUSÕES: Embora a mortalidade por IAM apresente redução no Brasil nos últimos anos, essa tendência é desigual segundo região e sexo. Desse modo, as correções dos números de óbitos são essenciais para estimativas mais fidedignas.


Subject(s)
Myocardial Infarction , Brazil/epidemiology , Cities , Female , Humans , Male , Mortality , Socioeconomic Factors
11.
Arq. bras. cardiol ; 115(5): 849-859, nov. 2020. tab, graf
Article in Portuguese | Sec. Est. Saúde SP, LILACS | ID: biblio-1142269

ABSTRACT

Resumo Fundamento: O infarto agudo do miocárdio (IAM), principal causa de morte no Brasil, apresenta disparidades regionais nas tendências temporais das taxas de mortalidade dos últimos anos. Estudos anteriores de tendências temporais não fizeram correção para os códigos-lixo de causas de mortalidade, o que pode ter enviesado as estimativas. Objetivo: Analisar as desigualdades regionais e por sexo na tendência de mortalidade por IAM no Brasil no período de 1996 a 2016. Métodos: Estudo de séries temporais de 21 anos (1996 a 2016). Os dados são do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e das estimativas populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foram feitas correções de óbitos por causas mal definidas, códigos-lixo e sub-registro. As séries temporais desagregadas por grandes regiões, sexo, capitais e interior foram analisadas utilizando a técnica de regressão linear segmentada por Jointpoint. O nível de significância estatística adotado foi de 5%. Resultados: No período, a mortalidade diminuiu mais acentuadamente no sexo feminino (-2,2%; IC 95%: -2,5; -1,9) do que no masculino (-1,7%; IC 95%: -1,9; -1,4), e mais nas capitais (-3,8%; IC 95%: -4,3; -3,3) do que no interior (-1,5%; IC 95%: -1,8; -1,3). Foram verificadas desigualdades regionais com aumento para homens residentes no interior do Norte (3,3; IC 95%: 1,3; 5,4) e Nordeste (1,3%; IC 95%: 1,0; 1,6). O nível de significância estatística adotado foi de 5%. As taxas de mortalidade após correções, principalmente pela redistribuição dos códigos-lixo, apresentaram expressiva diferença em relação às estimativas sem correções. Conclusões: Embora a mortalidade por IAM apresente redução no Brasil nos últimos anos, essa tendência é desigual segundo região e sexo. Desse modo, as correções dos números de óbitos são essenciais para estimativas mais fidedignas.


Abstract Background: Acute myocardial infarction (AMI), the leading cause of death in Brazil, has presented regional disparities in mortality rate time trends in recent years. Previous time trend studies did not correct for cause-of-death garbage codes, which may have skewed the estimates. Objective: To analyze regional and gender-based inequalities in the AMI mortality trend in Brazil from 1996-2016. Methods: A 21-year time series study (1996-2016). Data are from the Mortality Information System and population estimates from the Brazilian Institute of Geography and Statistics. Corrections of deaths due to ill-defined causes of death, garbage codes, and underreporting were made. The time series broken down by major geographic regions, gender, capital cities, and other municipalities was analyzed using the linear regression technique segmented by Jointpoint. Statistical significance level was set at 5%. Results: In the period, mortality decreased more sharply in women (−2.2%; 95% CI: −2.5; −1.9) than in men (−1.7%; 95% CI: - 1.9; −1.4) and more in the capital cities (−3.8%; 95% CI: - 4.3; −3.3) than in other municipalities (−1.5%; 95% CI: - 1.8; −1.3). Regional inequalities were observed, with an increase for men living in other municipalities of the North (3.3; 95% CI: 1.3; 5.4) and Northeast (1.3%; 95% CI: 1.0; 1.6). Statistical significance level was set at 5%. Mortality rates after corrections showed a significant difference in relation to the estimates without corrections, mainly due to the redistribution of garbage codes. Conclusions: Although AMI-related mortality has decreased in Brazil in recent years, this trend is uneven by region and gender. Correcting the numbers of deaths is essential to obtaining more reliable estimates.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Myocardial Infarction , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Mortality , Cities
12.
Sci Rep ; 9(1): 13790, 2019 09 24.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-31551489

ABSTRACT

Ambient temperature may lead to decompensation of cardiovascular diseases and deaths by acute myocardial infarction (AMI). Little is known about this relationship in South American countries located in regions of a hot climate. This study aims to investigate the effects of ambient temperature on mortality due to AMI in six Brazilian micro-regions, which present different climates. We analyzed daily records of deaths by AMI between 1996 and 2013. We estimated the accumulate relative and attributable risks with lags of up to 14 days, using distributed non-linear lag model. Micro-regions that were closest to the equator did not show an association between temperature and mortality. The lowest risk temperatures varied between 22 °C and 28 °C, in the Southern region of Brazil and the Midwest region, respectively. Low temperatures associated with the highest mortality risk were observed in the same areas, varying between 5 °C and 15 °C. The number of deaths attributed to cold temperatures varied from 176/year in Brasilia to 661/year in São Paulo and those deaths attributed to hot temperatures in Rio de Janeiro amounted to 115/year. We showed the relative risk and the attributable risk of warmer and colder days in tropical regions. The estimate of the number of deaths due to climate, varying according to each area, is a way of bringing information to those responsible for health policies based on easily-understood measurements.


Subject(s)
Myocardial Infarction/mortality , Brazil , Climate , Climate Change/mortality , Humans , Mortality , Risk Assessment , Risk Factors , Temperature
13.
Rev. bras. educ. méd ; 38(4): 512-518, out.-dez. 2014.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-736198

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Poucas pesquisas abordam o ensino de Saúde Pública nos cursos de graduação.O objetivo deste trabalho foi investigar o interesse dos estudantes de Medicina nesta área. MÉTODOS: Foram feitos inquéritos, em semestres consecutivos, com alunos de Medicina, com aplicação de questionário estruturado. Entre os inquéritos foi feita a divulgação de uma página na internet com resumos comentados de artigos publicados em revistas de Saúde Pública. RESULTADOS: Dos entrevistados, 59,8% no primeiro inquérito e 46,5% no segundo relataram maior interesse em Saúde Pública. Estes fazem mais leitura de periódicos da área (47,5% x 25,4%; p<0,001), geralmente com frequência mensal. O meio de comunicação preferido para buscar informações sobre o tema foi a internet. Não houve aumento no interesse dos alunos após a divulgação da página na internet, que foi pouco acessada. CONCLUSÕES: Cerca de metadedos estudantes relataram maior interesse em Saúde Pública, e uma proporção menor tem o hábito da leitura de artigos com essa temática. A internet pode ser um canal interessante de divulgação de pesquisas sobre Saúde Pública,mas necessita de uma intervenção mais estruturada para alcançar um público maior.


INTRODUCTION: Few studies address public health teaching in undergraduate courses. The aim of this study was to investigate the interest of medical students in this area. METHODS: Surveys were made in consecutive semesters among medical students with a structured questionnaire. The investigations included the promotion of a website with commented summaries of articles published in public health journals. RESULTS: Of the respondents, 59.8% in the first survey and 46.5% in the second reported a greater interest in Public Health. These students do more reading of journals in the field (47.5% vs. 25.4%; p<0,001), usually on amonthly basis. It was found that the favorite way to seek information on the subject was via the internet.Student interest did not increase after promotion of the website, whichwas scarcely accessed. CONCLUSIONS: About half of the students reported a greater interest in Public Health and a smaller proportion have the habit of reading articles on this topic. The internet can be a channel of communication for public health information, but a more structured intervention is required to reach a broader audience.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL
...