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1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 31(supl. 2B): 184-184, abr-jun., 2021.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1284492

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Miocárdio não compactado (MNC) é uma cardiopatia congênita rara que teve seu primeiro caso publicado há menos de 40 anos caracterizado pela falta de compactação miocárdica com a formação de trabéculas no ventrículo esquerdo (VE), afetando principalmente a região apical, podendo estar associado à hipertrofia e dilatação do VE. CASO: Masculino, 69 anos, praticante de atividade física (corrida de rua, 10km, 3x/semana). Durante avaliação inicial apresentava-se assintomático e exame físico normal, trazendo resultado de exames de cinco anos atrás, quando ainda era sedentário, apresentando eletrocardiograma (ECG) e ECO normais. Na admissão, apresenta ECG com bloqueio atrioventricular grau I, Teste ergométrico (TE) com boa capacidade funcional, não compatível com resposta isquêmica. O ECO evidenciou hipertrabeculação dominante no ápice do VE com disfunção global do VE (FE 40%). Na RMC mostrou uma relação entre miocárdio não compactado/compactado de 3,0 e confirmou disfunção do VE. Assim, foi realizada a hipótese diagnóstica de MNC, orientada limitação das atividades físicas a leves a moderadas e contraindicado atividades de alta intensidade além de ser iniciado tratamento para disfunção O paciente foi acompanhado com ECOs evidenciando persistência das trabeculações do VE, TE e Holter que não revelaram presença de arritmias ventriculares significativas. Na última avaliação, após um ano de sedentarismo do paciente o ECO evidenciou diminuição da trabeculação no VE e a nova RMC mostrou disfunção do VE (FE 42%) associado a um aumento discreto das trabeculações na porção apical, porém sem fechar critérios para o diagnóstico de MNC com uma relação miocárdio não compactado/compactado <2,3e com ausência de comprometimento septal. Após afastado o diagnóstico inicial, foi levantada a hipótese de miocardiopatia dilatada idiopática, orientando limitação de atividades físicas para leves a moderadas. DISCUSSÃO: Já está bem estabelecido que o treinamento físico pode estar associado a adaptações cardíacas, elétricas e estruturais, e, em casos raros, essas adaptações, tidas como fisiológicas, podem se sobrepor a expressões morfologicamente leves das cardiomiopatias primárias e resolver este dilema diagnóstico pode ser desafiador. O MNC é um distúrbio miocárdico relativamente novo, podendo levar a disfunção sistólica do VE, arritmias ventriculares e até a morte súbita. Eventualmente atletas podem exibir critérios convencionais para MNC destacando a natureza não específica dos critérios diagnósticos atuais se aplicados a populações de atletas.


Subject(s)
Humans , Male , Middle Aged , Foods for Persons Engaged in Physical Activities , Isolated Noncompaction of the Ventricular Myocardium/diagnosis , Cardiomegaly, Exercise-Induced
2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 30(2 Suppl. B): 122-122, abr-jun., 2020.
Article in Portuguese | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1116774

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: As anomalias da artéria coronária (AAC) são descritas como a segunda causa de morte súbita em atletas jovens nos Estados Unidos e Europa. São classificada mais comumente em anomalias de trajeto (TR) ou origem, tais como: coronária originada do tronco pulmonar e coronária direita ou esquerda com origem no seio coronariano oposto. As formas hemodinamicamente significantes, que oferecem maior risco, são aquelas com TR interarterial (TI) ou de origem da artéria pulmonar. A pesquisa de isquemia (IQ) é crucial nesses pacientes, sua fisiopatologia inclui a dilatação dos vasos adjacentes, formação de ângulo agudo no TR da artéria, espasmos dos vasos anômalos e TR intramural proximal ao vaso, sendo que episódios recorrentes de IQ podem gerar substrato arritmogênico. A maioria dos pacientes é assintomática ou apresenta sintomas inespecíficos, o que torna o diagnóstico um desafio. Eletrocardiograma, teste ergométrico e ecocardiograma possuem limitações, sendo o padrão ouro a angiotomografia coronariana contrastada. Tanto o aconselhamento médico para liberação de exercícios físicos quanto a decisão clinica ou cirúrgica ainda necessitam de evidências científicas mais robustas. O objetivo deste trabalho é apresentar casos de AAC em pacientes ativos para análise de métodos diagnósticos, conduta quanto a prescrição de exercício, intervenção e prognóstico. MÉTODOS: Foram revisados e comparados os prontuários de nove pacientes acompanhados em serviço de referência em cardiologia do estado de São Paulo no setor de cardiologia do esporte. RESULTADOS: a idade variou entre 16 e 60 anos, sendo todos do sexo masculino e praticantes de atividade física, apenas três a nível profissional. Apenas dois apresentavam algum sintoma previamente ao diagnóstico. Em seis casos a coronária percorria TI, a maioria destes apresentava alterações isquêmicas. Nos casos com IQ suspeita ou confirmada, a prática de exercício foi suspensa, dois pacientes foram submetidos à cirurgia sendo liberados após o procedimento. CONCLUSÃO: a melhor conduta frente à AAC ainda necessita de estudo, a suspensão da atividade física visa a prevenção da morte súbita, já que os sintomas quando presentes são mais frequentes ao esforço, contudo o mecanismo do evento ainda é incerto. A conduta cirúrgica, como revascularização ou endoprótese, apesar de feita nos casos de TI ou evidência de IQ, ainda tem benefício controverso na mortalidade.


Subject(s)
Exercise , Cardiovascular Abnormalities , Coronary Vessels
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