ABSTRACT
Abstract Data on advance directives in Brazil are lacking. This study aims to assess the understanding of oncologists regarding advance directives and the frequency with which they discuss advance directives and advance care planning with their patients in Brazil. This is an observational, descriptive and cross-sectional study, conducted with cclinical oncologists associated with the Brazilian Society of Clinical Oncology. Participants were invited to answer a questionnaire prepared by the authors. In total, 72 physicians answered the questionnaire, of which 73% were under 45 years old and 56% worked in oncology for less than 10 years. Regarding the limits of intervention and end-of-life care during treatment, 54.2% of respondents reported not discussing it. Although 67% of oncologists know the term advance directives, they do not develop them with their patients and 57.2% do not perform advance care planning. Most oncologists in this study do not set advance care planning and advance directives for most patients.
Resumen Dada la escasa información sobre directivas anticipadas en Brasil, este estudio analiza si los oncólogos conocen las directivas anticipadas y si discuten el tema con sus pacientes o realizan la planificación anticipada de atención. Este es un estudio observacional, descriptivo y transversal, realizado con oncólogos clínicos afiliados a la Sociedad Brasileña de Oncología Clínica. Se aplicó un cuestionario elaborado por los autores. Participaron 72 médicos; el 73% tenían menos de 45 años y el 56% llevaban trabajando menos de diez años en oncología. Respecto a los límites de la intervención y los cuidados al final de la vida durante el tratamiento, el 54,2% de los participantes no trataban del tema. Aunque el 67% de ellos están familiarizados con el término, no lo comentan con sus pacientes, y el 57,2% no realizan una planificación anticipada de atención. La mayoría de los oncólogos no hacen la planificación anticipada de atención ni las directivas anticipadas.
Resumo Considerando a escassez de informações sobre diretivas antecipadas no Brasil, este estudo investiga a compreensão de oncologistas quanto a diretivas antecipadas e a frequência com que discutem sobre diretivas antecipadas e planejamento antecipado de cuidados com seus pacientes. Um estudo observacional, descritivo e transversal foi conduzido com oncologistas clínicos afiliados à Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica. Os participantes foram convidados a responder a um questionário preparado pelos autores. No total, 72 médicos responderam ao questionário, dos quais 73% tinham menos de 45 anos de idade e 56% trabalhavam em oncologia há menos de 10 anos. Com relação aos limites de intervenção e cuidados de fim de vida durante o tratamento, 54,2% dos entrevistados relataram não discutir o assunto. Embora 67% dos oncologistas conheçam o termo diretivas antecipadas, eles não as discutem com seus pacientes e 57,2% não realizam planejamento antecipado de cuidados. A maioria dos oncologistas deste estudo não estabelece planejamento de cuidados antecipados e diretivas antecipadas para a maioria dos pacientes.
Subject(s)
Palliative CareABSTRACT
Resumo O modelo de formação médica atual, voltado para cura, e o uso abusivo de tecnologias predispõem aos estudantes de medicina e médicos dilemas em julgamento e tomada de decisões sobre limites da vida e qualidade de vida e de morte em pacientes com doenças potencialmente letais e terminais. A Carta de Praga é documento de afirmação dos cuidados paliativos como direito dos pacientes e obrigação legal dos governantes. O objetivo deste artigo é descrever experiência didática em estudo dirigido sobre a Carta de Praga com a produção, pelos alunos de graduação em medicina, do manifesto pelos cuidados paliativos da Universidade Estadual da Bahia. Os resultados expressam mudança na percepção da morte pelos alunos e novo paradigma que os cuidados paliativos propõem. A incorporação do ensino de cuidados paliativos na graduação em medicina é pressuposto essencial para boas práticas em cuidados de saúde.
Abstract The current medical training model, aimed at healing and the excessive use of technologies, predisposes medical students and physicians to dilemmas in judgment and decision-making regarding the limits of life, quality of life and death in patients with life-threatening and terminal diseases. The Prague Charter establishes palliative care as a right of patients and a legal obligation of governments. The present article aims to describe a didactic experience with undergraduate medical students, resulting in the production of a manifest for palliative care in the medical course of the Universidade Estadual da Bahia (State University of Bahia, Brazil). The results express the perceptions of the students about death and the paradigm shift that palliative care represents. The inclusion of palliative care teaching in undergraduate medical schools is an important step towards achieving best practices in health care.
Resumen El modelo de formación médica actual, dirigido a la curación y al uso abusivo de tecnologías, predispone a los estudiantes de Medicina y a los médicos a ciertos dilemas en el juicio y la toma de decisiones acerca de los límites de la vida, la calidad de la vida y la muerte en pacientes con enfermedades potencialmente letales y terminales. La Carta de Praga es un documento de afirmación de los cuidados paliativos como derecho de los pacientes y como obligación legal de los gobiernos. El objetivo de este artículo es describir una experiencia didáctica en un estudio dirigido de la Carta de Praga, con la producción, por parte de los alumnos de la carrera de Medicina, del manifiesto de cuidados paliativos de la Universidad Estadual de Bahía, Brasil. Los resultados expresan transformaciones en la percepción de la muerte por parte de los alumnos y un nuevo paradigma que proponen los cuidados paliativos. La incorporación de la enseñanza de los cuidados paliativos en la carrera de grado de Medicina es un presupuesto esencial para las buenas prácticas en cuidados de salud.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Palliative Care , Critical Illness , Curriculum , Death , Education, Medical , Quality of Life , Students, Medical , Decision MakingABSTRACT
A partir de 1980, as mortes violentas vêm se destacando como segunda principal causa de óbito no Brasil, tornando-se um importante problema de saúde pública. Tem como objetivo descrever a evoluçäo e a distribuiçäo espacial das mortes violentas no espaço urbano de Salvador, uma cidade do Nordeste do Brasil, nos anos de 1988, 1991 e 1994. Trata-se de um estudo ecológico, cujos dados de mortalidade foram obtidos das Declaraçöes de Obito e dos arquivos do Instituto Médico Legal. Observou-se um aumento de 34.6 por cento no número de mortes violentas entre os anos de 1988 e 1994. As maiores taxas de mortalidade ocorreram no sexo masculino nas faixas etárias de 20-29 (192,0 a 262,0/100.000) anos e de 65 anos ou mais (188,7 a 258,1/100.000). Os homicídios destacaram-se como primeira causa de morte em cerca de 75 por cento dos distritos sanitários. Discute a necessodade de políticas integradas e um conhecimento interdisciplinar para explicar as causas e enfrentar o problema da violência.