ABSTRACT
Estudo de aspectos sócio-econômicos de 206 pacientes com AVC, atendidos no ambulatório de Doenças Neurovasculares no período de 1991 a 1992. Os principais achados foram: 25 por cento dos pacientes apresentavam idade inferior a 50 anos; o estado civil casado era significantemente mais frequente nos homens; 82 por cento dos pacientes eram analfabetos ou semianalfabetos e 60 por cento vivem com renda familiar de 1 a 2 salários mínimos. O inpacto sócio-econômico causado pela instalaçao de um AVC em um membro da família é sempre grande. O baixo índice de educaçao e a baixa renda sao os principais fatores que contribuem para o mau controle da doença, influenciando diretamente na compreensao a respeito da importância do tratamento e prevençao. Ressaltamos a importância da atuaçao do Serviço Social para detectar e orientar a soluçao de problemas na esfera sócio-econômica para obtençao de melhor controle médico.