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1.
São Paulo; s.n; 20221208.
Non-conventional in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1442504

ABSTRACT

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: A história natural da hipertensão arterial pulmonar primária (HPP) grave culmina em insuficiência cardíaca direita refratária ao tratamento otimizado. A comunicação interatrial (CIA) alivia a sobrecarga direita na HP secundária à cardiopatia congênita de hiperfluxo e é uma alternativa na falência ventricular direita associada a HPP. Avaliamos a segurança e eficácia da criação de uma CIA nestes pacientes, com ênfase no impacto clínico de longo prazo. MÉTODOS: Estudo clínico observacional e retrospectivo de uma coorte de pacientes com HPP e classe funcional (CF) > II, em tratamento otimizado, submetidos a abertura de CIA com stent de 2014-2022. O procedimento se deu através de punção transseptal. Foram avaliados os desfechos: mortalidade, sucesso na criação e manutenção da CIA, complicações e melhora da classe funcional e do teste de caminhada de 6 min. RESULTADOS E CONCLUSÕES: Amostra de 8 pacientes com médias de idade e peso de 29,5±13,0 anos e 71,0±15,5kg. No cateterismo, tinham média basal de pressão atrial direita de 16,9±5,9mmHg e pressão sistólica na artéria pulmonar (PSAP) de 98,8±25,2mmHg. Todos classificados como HAP de alto risco. Imediatamente após o procedimento houve queda da saO2 de 96,7±2,9 para 84,3±1,1% (p<0,01) com uma CIA de diâmetro médio de 6,2±1,1mm. Não houve óbito relacionado ao procedimento. Um paciente apresentou taquicardia supraventricular revertida com cardioversão elétrica e 1 paciente apresentou imagem de trombo aderido ao stent imediatamente após o seu implante, que reverteu após 48h de uso de heparina. O seguimento clínico foi realizado em 100% da série e o seu tempo médio foi de 3,5±1,8 anos. Neste período, a hipoxemia obtida se manteve (queda de 96,7±2,9 para 89,3±2,1%, p0,02). Não houve diferença nos parâmetros ecocardiográficos avaliados (PSAP, TAPSE e onda s'), da CF (mantida em III) ou do teste de caminhada (321,8±105,0 para 304,9±61,0m p0,50). Houve 4 internações por IC grave, com melhora após tratamento inotrópico endovenoso em 1 paciente, que recebeu alta hospitalar e 3 óbitos em decorrência de choque cardiogênico refratário. No entanto, o tempo médio de sobrevida foi de 4,2±0,7 anos (IC 95%: 2,8-5,6), com sobrevida em 5 anos de 60%, superior à média descrita na literatura (32,4%). CONCLUSÃO: A criação da CIA nestes pacientes é segura e eficaz no alívio da hipertensão atrial direita. Apesar de não mostrar diferença nas variáveis clínicas e ecocardiográficas avaliadas, contribuiu para melhora significativa da sobrevida nesta grave condição.

2.
São Paulo; s.n; 20221208.
Non-conventional in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1442613

ABSTRACT

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: O implante percutâneo da valva pulmonar tem sido realizado há mais de 20 anos, principalmente nos condutos e biopróteses na via de saída do ventrículo direito (VSVD). Algumas limitações são observadas com os sistemas disponíveis atuais incluindo diâmetros finais limitados a 22 mm (Melody) e/ou necessidade de bainhas de alto perfil (22-24 F) e rigidez do sistema (Sapien S3). O objetivo é avaliar a factibilidade, segurança e eficácia do implante da prótese MyVal (Meril) na posição pulmonar. MÉTODOS: Estudo piloto prospectivo observacional de pacientes com disfunção da VSVD (estenose e/ou insuficiência) necessitando de revalvularização segundo critérios clínicos. O procedimento foi realizado sob anestesia geral e a prótese MyVal colocada através de sistema 14-16 Fr após teste de complacência da VSVD e de compressão coronária. O seguimento foi clínico e ecocardiográfico. RESULTADOS E CONCLUSÕES: Oito pacientes (5 a 67 anos; 15-80 kgs) com VSVD disfuncional (2 condutos; 3 biopróteses; 2 com retalho transanular e uma nativa) foram submetidos ao procedimento com sucesso. Foram usadas próteses de 20 a 32 mm (estas nas VSVD mais dilatadas). Com exceção da criança de 15 kgs, não houve dificuldades para avanço do sistema. O implante no local desejado foi obtido em todos os casos com redução significativa do gradiente e/ou abolição da insuficiência. A criança de 15 kgs apresentou trombose femoral após. Em um seguimento variando de 1 mês a 1 ano e meio a função valvar permanece preservada na ecocadiografia. Houve melhora significativa da classe funcional. CONCLUSÕES: O implante da prótese MyVal na posição pulmonar foi factível, seguro e eficaz no curto prazo nesta experiência inicial. O sistema de menor perfil e mais flexível se mostrou versátil permitindo também abordar crianças pequenas. As VSVD dilatadas com ou sem retalhos puderam ser revalvularizadas com próteses 32 mm. Estudos com mais pacientes e com maior seguimento são necessários.

3.
São Paulo; s.n; 20221208.
Non-conventional in Portuguese | Sec. Est. Saúde SP, CONASS, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1442624

ABSTRACT

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: Apesar do tratamento cirúrgico da Coartação da Aorta (CoA) nesta faixa etária ainda ser preconizado, a abordagem percutânea com implante de stent é bem estabelecida nos casos de recoartação ou com elevado risco operatório. Existe uma paucidade de dados a respeito do uso de stents nos neonatos e lactentes, especialmente no que se refere ao seguimento clínico tardio. MÉTODOS: Estudo retrospectivo observacional, através da revisão de prontuários médicos e análise de variáveis relacionadas ao implante percutâneo de stent para CoA em neonatos e lactentes com peso abaixo de 15 kg. Variáveis contínuas foram avaliadas e comparadas em relação à média, com IC de 95%. Foram elaboradas curvas de Kaplan-Meyer para a determinação da sobrevida livre de reintervenção. RESULTADOS E CONCLUSÕES: 62 pacientes consecutivos foram avaliados de jan/2010 a jun/2022; 36 (59,7%) do sexo masculino, 24 (39,2%) deles com hipertensão arterial (HA). Destes, 26 tinham menos de 6 meses de idade (41,9%) e 6 eram recém-nascidos (9,7%). A média de peso no procedimento foi de 8,2 ± 4,2 kg e idade 1,3 ± 1,4 anos. A CoA foi nativa em 53 pacientes (85%). O acesso foi femoral em 22 casos (35,5%), carotídeo em 39 (62,9%) e em 1 caso foi híbrido. Houve sucesso clínico e angiográfico em todos os pacientes, com queda do gradiente sistólico pico-pico de 36,1 ± 3,7 para 6,7 ± 8,5 mmHg (p<0,01) e aumento do diâmetro da CoA de 3,6 ± 1,6 para 8,2 ± 2,4 mm (p<0,001). Houve perda de pulso femoral em 3 (4,8%) pacientes, revertida após anticoagulação; sem outras complicações imediatas. O seguimento clínico médio foi de 5,0 ± 3,1 anos. 18 pacientes mantinham medicação (29%), 12 deles (19,4%) ainda com HAS grau I. 3 pacientes tiveram fratura do stent (4,8%) e 2 aneurismas foram observados na angiotomografia de controle de 12 meses (3,2%), sendo todos tratados com implante de stent coberto, sem complicações. 20 pacientes necessitaram de 1 redilatação do stent (3 já na 2ª), todos com sucesso e sem complicações graves. A média da sobrevida livre de reintervenção foi de 7,0 ± 0,5 anos (IC 95%: 5,2-8,1). Não houve óbitos relacionados ao procedimento. Conclusao: O tratamento percutâneo da CoA com stent em neonatos e lactentes é seguro e eficaz, inclusive no longo prazo, quando necessárias redilatações para adequação ao crescimento somático do paciente. Fraturas do stent e aneurisma foram observados em uma taxa pequena e todos passíveis de tratamento percutâneo, com sucesso. Os dados acima suportam o tratamento percutâneo da CoA como primeira linha nesta idade.


Subject(s)
Aortic Coarctation , Minors
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