ABSTRACT
Com o objetivo de determinar a influência da prática do balé nas rotaçöes internas e externas do quadril, foram examinadas 190 bailarinas em diferentes faixas etárias e níveis de especializaçäo e comparadas com um grupo-controle de 208 meninas. As bailarinas e o grupo-controle foram avaliados pelo mesmo examinador, utilizando um goniômetro especial. Elas foram também agrupadas de acordo com a faixa etária em: grupo 1 (6 a 8 anos); grupo 2 (9 a 11 anos); grupo 3 (12 a 14 anos) e grupo 4 (15 a 17 anos). Foi realizada a análise estatística pelo teste t de Student, comparando-se as diferentes faixas etárias entre si e com o grupo-controle. Observou-se que o tempo de prática do balé aumenta a rotaçäo externa e diminui a rotaçäo interna do quadril, exceto quando comparadas as rotaçöes externas do grupo 2 e 3 (p>0,05). Na comparaçäo com o grupo-controle observou-se que as bailarinas apresentam rotaçoes externas maiores e rotaçöes internas menores, exceto na comparaçäo com o grupo 1, no qual as rotaçöes externas säo semelhantes (p>0,05). A prática do bale, com método, aumenta as rotaçöes externas e diminui as rotaçöes internas do quadril. Os autores sugerem que essas alteraçöes podem estar relacionadas às adaptaçöes das partes moles do quadril tais como: cápsula, ligamentos e musculatura rotadora.