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1.
Article in Portuguese | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-ISPROD, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-ISACERVO | ID: biblio-1524814

ABSTRACT

O presente estudo qualitativo teve como objetivo descrever as percepções, significados e atitudes, de jovens (18 a 29 anos), que moram, estudam e/ou trabalham em Franco da Rocha, em relação à obrigatoriedade e às consequências do distanciamento social, durante a pandemia de COVID-19. Foram realizadas cinco entrevistas semiestruturadas. Através da Análise de Conteúdo, foram definidas as seguintes categorias e subcategorias: (1) "Práticas de distanciamento social" (subcategorias: "Saúde" e "Trabalho e renda"); (2) "Não adesão das práticas de distanciamento social" ("Percepção de risco", "Desigualdades sociais") e (3) "Sugestões para o enfrentamento da pandemia" ("Fiscalização"; "Políticas equitativas"; "Participação popular"). Todos os participantes afirmaram que o distanciamento social é relevante para o controle da disseminação da COVID-19, mas destacaram que a adesão da sociedade depende de políticas públicas de redução dos impactos socioeconômicos negativos. Os resultados sugerem que os entrevistados sentiam-se alijados das discussões e desejavam participar do planejamento das ações, o que é um fator promotor da adesão às medidas propostas pelas autoridades sanitárias.


Subject(s)
Young Adult , COVID-19 , Social Perception , Risk , Physical Distancing
2.
São Paulo; s.n; 2022. 158 p.
Thesis in Portuguese | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-ISPROD, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-ISACERVO, SESSP-ESPECIALIZACAOSESPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1362415

ABSTRACT

Introdução: Durante a pandemia de COVID-19, as autoridades divulgaram amplamente a vacinação em massa e as medidas não farmacológicas como o uso de máscaras, higiene das mãos e o distanciamento social para prevenção e controle da transmissão do vírus. O distanciamento social é uma política que tem como foco diminuir a aglomeração de pessoas, de forma que os estabelecimentos e comércios não permanecem abertos para estimular que a população fique em casa. Conforme o agravamento da pandemia, um grupo social em específico tornou-se cada vez mais enfatizado: os jovens. Isso se deu tanto por um foco nos seus comportamentos de riscos, como também no fenômeno de rejuvenescimento da doença. A adesão ou não a estas políticas públicas para mitigação da disseminação da doença tem a ver com as condições de vidas das pessoas, assim como se relaciona com as percepções de risco. A literatura aponta a importância de ações de comunicação de risco para estimular a participação e o engajamento das juventudes, por isso é importante compreender os diferentes modos de se relacionarem com os riscos, como também de tomarem decisões diante desses fenômenos Objetivo: Analisar as percepções de risco, significados e atitudes relacionados às práticas de distanciamento social dos jovens de 18 a 29 anos de Franco da Rocha. Metodologia: Trata-se de um estudo exploratório-descritivo, de abordagem qualitativa com referencial teórico pautado no construcionismo social. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com cinco jovens de 18 a 24 anos moradores da cidade de Franco da Rocha. Resultados: Todos os participantes concordaram quanto à importância do distanciamento social para a contenção da COVID-19. Porém, eles trouxeram posicionamentos críticos quanto ao planejamento das políticas, apontando para os impactos na renda, o aumento do desemprego e de famílias em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Observou-se que a maioria dos entrevistados compreende que os jovens tendem a subestimar os riscos no que se refere aos comportamentos de não adesão ao distanciamento social. No entanto, cabe refletir sobre fatores como subjetividades, oportunidades de lazer, condições de habitação, estrutura familiar, saúde mental, trabalho e renda para as juventudes na contemporaneidade. Conclusão: O debate sobre o distanciamento social é complexo, pois se trata de uma medida fundamental para o controle da COVID-19, mas que pode acarretar consequências graves para a população em situação de vulnerabilidade social se não for implementada em conjunto com ações que combatam as desigualdades sociais. De forma complementar, a discussão sobre as juventudes e o distanciamento social também não pode ser simplista, visto que se trata de uma população diversa, que deve ser escutada em suas singularidades, levando em conta seus contextos de vida e recortes de raça/cor, gênero e classe social.


Subject(s)
Young Adult , Physical Distancing , COVID-19 , Social Perception , Health Communication
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