ABSTRACT
Sabe-se que o grau de prognatismo maxilar e mandibular pode variar de acordo com o padräo vertical do complexo craniofacial definido pelos tipos braqui-, meso- ou dolicofacial. Considerando-se que os diversos estudos revistos näo abordaram esta correlaçäo, a presente pesquisa comparou as medidas NSGn, NSGoM e FMA, relativos ao padräo facial definido pelos tipos braqui-, meso- ou dolicofacial com o ângulo SNA, indicativo do prognatismo maxilar, com os ângulos SNB e SND, que exprimem o prognatismo mandibular e com o ângulo ANB, indicador da relaçäo ântero-posterior damaxila com mandíbula. Foram utilizadas telerradiografias em norma lateral de adolescentes brasileiros, leucodermas, de origem latina, com má-oclusäo de Classe II, 1ª divisäo de Angle, de ambos os sexos. As medidas NSGn, NSGoM e FMA mostraram correlaçäo estatística negativa com o ângulo SNA, indicando que os pacientes com má-oclusäo de Classe II, 1ª divisäo de Angle, e padräo facial mais vertical, há retrognatismo maxilar. A correlaçäo foi mais evidente ao se comparar NSGn com SNA. Os ângulos NSGn, NSGoM e FMA apresentaram correlaçäo negativa tanto com relaçäo a SNB como SND. A maior significância estatística ocorreu entre o eixo y de crescimento (NSGn) e o ângulo SNB. Näo se observou correlaçäo estatística evidente entre os ângulos NSGn, NSGoM e FMA com o ângulo ANB, indicativo do relacionamento ântero-posterior dos maxilares