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1.
Rev. Inst. Adolfo Lutz ; 10(1-2): e33200, jan.29, 1950. ilus
Article in Portuguese | LILACS, CONASS, Coleciona SUS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IALPROD, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IALACERVO | ID: biblio-1393533

ABSTRACT

Dois casos com diagnóstico clínico de bouba foram, ultimamente, cada um de per si, trazidos à nossa presença pelo distinto dermatologista DI'. J. Fonseca Bicudo Jr., a fim de serem confirmados por provas laboratoriais e, eventualmente, aproveitados para pesquisas outras de ordem experimental (AU).


Subject(s)
Treponema , Yaws
2.
Rev. Inst. Adolfo Lutz ; 10(1-2): e33201, jan.29, 1950. tab
Article in Portuguese | LILACS, CONASS, Coleciona SUS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IALPROD, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IALACERVO | ID: biblio-1395256

ABSTRACT

A meningite causada pela Pseudomonas aeruginosa, relativamente pouco frequente, ocorre via de regra secundariamente, isto é, consequente a traumas diretos, otites, mastoidites ou outras infecções locais ou gerais. Muito mais rara, porém, é a meningite primária ocasionada pelo referido germe. Por essa razão, julgamos de interesse a apresentação do caso que observamos e que, em resumo, passamos a relatar: J. S. P., 22 anos, preto, operário. A 19-11-49 teve forte dor de cabeça e, dois dias depois, febre (39°,5C.) e dor na nuca, sendo removido para o Hospital Emílio Ribas. A punção revelou um líquido cefalorraquiano purulento que foi enviado ao Instituto "Adolfo Lutz" para exame bacteriológico. Foram injetadas por via intratecal 30 mil unidades de penicilina. O exame bacterioscópico do material revelou a presença de piócitos e de bacilos gram-negativos, A 24, foi repetida a punção, mantendo-se ainda o líquor purulento e com bacilos gram-negativos. Foi feita injeção de 100mg de estreptomicina. As culturas do 1.° e 2.° líquidos em caldo peptonado, ágar comum, ágar-ovo e ágar-sangue, revelaram desde logo a formação de um pigmento azul-esverdeado típico do bacilo piocíânico. A parte restante do líquido apresentou a mesma coloração, a partir de 24 horas de permanência na estufa a 37°C. Foram feitas mais três punções raquianas e três aplicações de estreptomicina (100mg cada) pela mesma via. Os exames bacteriológicos desses últimos materiais resultaram negativos. Foi dada alta ao doente em 2-12-49. Em 8-1-50 o doente deu novamente entrada no Hospital, apresentando a mesma sintomatologia anterior. O exame bacteriológico do líquor revelou novamente a presença do mesmo germe. Foi administrada por via intratecal, estreptomicina associada à penicilina, e mais sulfadiazina por via oral. Os exames sucessivos, feitos durante alguns dias no líquor, foram positivos até o terceiro material enviado. O quarto líquor resultou negativo, coincidindo com a completa regressão dos sintomas clínicos. Alta em 17-1-50. Durante a recidiva o doente foi acompanhado de perto por um de nós com o fito de investigar a origem da infecção meníngea. Embora negando qualquer passado mórbido intestinal, renal, e de ouvido, procedemos a exames culturais de urina e fezes, os quais resultaram negativos para Pseudomonas aeruginosa. Não foi possível o achado de nenhum foco infeccioso que desse origem à meningite em questão. O soro do doente aglutinou o germe isolado no título de 1:40, sendo negativa a prova feita com o líquido cefalorraquiano. A identificação do germe isolado foi feita pela capacidade de produção do pigmento característico e, também, pelas seguintes provas: movimento: positivo; gelatina: liquefação; indol: positivo; glicose: fermentação parcial; lactose, maltose, manitol e glicerol: nenhuma fermentação; caldo peptonado: formação de película superficial e de pigmento esverdeado; sangue: hemólise; V.P.: negativo; V.M.: negativo; patogenicidade para camundongo, rato e cobaio: positiva. Devemos assinalar que foi este o primeiro caso registrado no Instituto "Adolfo Lutz", parecendo-nos, pela bibliografia consultada, ser também o primeiro relatado entre nós. Aproveitando a apresentação deste caso e a fim de se ajuizar da frequência dos agentes etiológicos das meningites no Estado de São Paulo, juntamos alguns dados da subsecção de Meningite do Instituto "Adolfo Lutz", no período de 1945-1949. Num total de 2162 casos positivos para meningite, encontramos as seguintes percentagens: M. meningocócica: 68,59%; M. tuberculosa: 8,45%; M. pneumocócica: 7,62%; M. por Hemophilus influenzae: 6,61%. A restante percentagem de 8,72% de casos positivos fica distribuída, ainda por ordem de frequência, entre Streptococcus, Neisseria catarrhalis, Salmonella sp., Eberthella typhosa, Escherichia sp. e Pseudomonas aeruginosa (AU).


Subject(s)
Pseudomonas aeruginosa , Recurrence , Meningitis
3.
Rev. Inst. Adolfo Lutz ; 10(1-2): e33202, jan.29, 1950. ilus
Article in Portuguese | LILACS, CONASS, Coleciona SUS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IALPROD, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IALACERVO | ID: biblio-1395262

ABSTRACT

Durante o surto epidêmico de meningite cerebrospinal verificado em alguns municípios da zona mogiana do Estado de S. Paulo, entre dezembro de 1947 a abril de 1948, foi-nos dado observar aspectos curiosos e para nós inéditos, sobre as modificações de ordem biomorfológica que pode apresentar a Neisseria meningitidis, quando em líquidos cefalorraquidianos provenientes de doentes preventivamente sulfamidados, e criando, destarte, os mais sérios embaraços ao laboratorista na sua missão de procurar estabelecer o diagnóstico etiológico do mal. Os primeiros casos de meningite cerebrospinal, surgidos em Casa-Branca, tiveram confirmação bacterioscópica relativamente fácil pelo pequeno laboratório que serve ao Centro de Saúde local. Como, porém, a moléstia apresentasse tendência a se alastrar epidemicamente pela cidade, com infiltração para os subúrbios e zona rural, tomaram as autoridades sanitárias providências preventivas enérgicas, iniciando rapidamente a sulfamidação da maior parte da população da cidade e arredores. A dosagem preventiva distribuída foi de 2 g de 4 em 4 dias, durante 45 dias, para indivíduos de 10 a 49 anos, excluídos os insuficientes hepáticos. Começaram, então, nesse passo, a surgir as primeiras dificuldades diagnósticas para o laboratório, obrigando a nossa ida imediata ao foco epidêmico, a fim de apreciar e resolver as dúvidas existentes, tanto mais que já se propalava até a possível existência de uma epidemia causada por vírus, talvez a cório-meningite linfocitária! Em verdade o que encontramos e prontamente resolvemos foi o que a seguir vai relatado: Casos em sua maioria benignos, às vezes ambulatórios e mal esboçando sintomas de meningite (temperatura, náuseas, rigidez da nuca). Os líquidos cefalorraquidianos deles obtidos apresentavam quase que invariavelmente, uma leve turvação, nunca porem véu fibrinoso ou purulência. Ao exame sob coloração vital, com azul policrômico de Unna, verificou-se, desde logo, tratar-se de uma polinucleose neutrófila, Porém, ao exame bacterioscópico centrifugado, corados pelo Gram, estes polimorfonucleares apresentavam diferenças dos que são comumente encontrados: eram retraídos, com os núcleos mal diferenciados e dificilmente visíveis, de tal modo que, as vistas menos experimentadas, poderiam simular células linfocitárias. Entre os leucócitos e nas malhas de pequenos filamentos fibrinosos existentes, viam-se alguns corpúsculos Gram-negativos, ora aos pares, ora únicos e circulares, apresentando em seu redor uma auréola clara, corpúsculos estes representando, mais ou menos, a terça ou quarta parte do tamanho do meningococo comum. Alguns desses cocos apareciam também alongados. Nas pesquisas mais demoradas, entretanto, podia-se encontrar um ou outro par de cocos aproximados do tamanho normal. Nenhuma cultura positiva foi obtida, mesmo nos meios contendo ácido paraminobenzóico (caldo-soro glicosado, ágar-sangue de coelho e ágar-ovo de Price) e mantidos a 37oC., em atmosfera de dióxido de carbono. Os casos positivados em Casa-Branca, Tambaú, Santa-Rosa, Fazenda Amália (os quais atingiram mais ou menos a duas centenas) tiveram seus diagnósticos baseados no simples achado citobacterioscópico de elementos celulares e bacterianos, em sua maioria, atípicos. Verificou-se a cura, pode-se dizer, de todos, às primeiras doses intratecais de penicilina. O líquor de um caso não sulfamidado, de São João da Boa Vista, veio, já ao fim da epidemia, ter ao Instituto, obtendo-se dele cultura que, bioquímica e sorologicamente, demonstrou tratar-se de Neisseria meningitidis, tipo III. Igual identificação de Neisseria meningitidis foi obtida pelo Laboratório Regional do Instituto, em Ribeirão Preto, de um líquido colhido em Casa-Branca, no começo da epidemia, e que para lá fora enviado. O moderno método profilático pelas sulfas apresenta, sem dúvida, não só a grande virtude de proteger os sãos, como também de eliminar muitos dos possíveis portadores, além de que assegura aos doentes que eventualmente forem aparecendo, uma evolução mais lenta e benigna da infecção, tomando-a assim mais prontamente redutível às primeiras injeções intratecais de penicilina. Em tal eventualidade, porém, deverá o bacteriologista ter sempre em mente os embaraços que poderá encontrar, quando da realização dos exames dos líquidos cefalorraquidianos necessários para o diagnóstico bacteriológico do mal, pois esses exames serão, em última instância, baseados tão somente numa apreciação citológica muitas vezes precária e no achado de bactérias com morfologia alterada e, via de regra, completamente atípica (AU).


Subject(s)
Disease Outbreaks , Clinical Laboratory Techniques , Meningitis
4.
Rev. Inst. Adolfo Lutz ; 10(1-2): e33203, jan.29, 1950.
Article in Portuguese | LILACS, CONASS, Coleciona SUS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IALPROD, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IALACERVO | ID: biblio-1395272

ABSTRACT

A casuística referente ao achado de Salmonella choleraesuis var. Kunzendorf no sangue humano é relativamente escassa. Pode-se dizer que se resume a 9 casos. Num período de 6 anos (1943-1949) conseguimos isola-la, em hemocultura, quinze vezes, sendo 9 de doentes da Capital e 6 de doentes do interior do Estado de São Paulo. Depois de separadas em placas de meio especial contendo tripaflavina, colônias lisas forneceram as culturas destinadas ao estudo bioquímico e sorológico das quinze amostras isoladas. Os germes fermentaram, com gás, os seguintes carboidratos: glicose, levulose, galactose, manose, xilose, maltose, manita, ramnose, sorbita e dextrina. A glicerina foi fermentada, sem gás, ao fim de 48 horas. Não foram fermentados: lactose, sacarose, salicina, arabinose, inosita, dulcita, inulina, rafinose e trealose. H2S: +; leite tornassolado: + inicial e - terminal; redução de nitrato: +; indol: -; liq. gelatina: -; meio de Simmons: - 48 horas; meio de Stern: -; arabinose Bitter: -; ramnose Bitter: + 24 horas. A classificação sorológica das quinze amostras foi feita de acordo com o esquema de Kauffmann- White. Foi notada uma curiosa e interessante particularidade nessas quinze amostras, bem como em outras da mesma variedade, que obtivemos de outras mãos, e na Salmonela tipo Aberdeen: foi a capacidade de produzir um pigmento de coloração castanho-clara (marrão) quando cultivadas no meio de ágar-Hottinger. Esse pigmento começa a aparecer na cultura a partir das primeiras 24 horas de incubação a 37°C. Também em certas partidas de gelatina pôde ser observada a gênese do mesmo pigmento. Tentativas feitas no sentido de procurar a causa da formação desse pigmento, usando inúmeros ácidos aminados, cada um de per si e também em conjunto, resultaram infrutíferas. Alguns aminoácidos que no momento não puderam ser obtidos serão oportunamente experimentados (AU).


Subject(s)
Salmonella , Culture Media
5.
Rev. Inst. Adolfo Lutz ; 10(1-2): e33204, jan.29, 1950. tab
Article in Portuguese | LILACS, CONASS, Coleciona SUS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IALPROD, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IALACERVO | ID: biblio-1395278

ABSTRACT

Inicialmente os autores fazem um retrospecto histórico sobre os casos de Moléstia de Weil referidos em São Paulo, a partir de 1929, quando Salles Gomes e Toledo Piza relataram 1 caso humano com reprodução experimental da moléstia em cobaio. Referem 1 caso de Almeida Prado e 33 outros observados no Hospital das Clínicas, a partir de 1947, por Alvares Corrêa e Alves Meira, sendo um deles o primeiro caso humano de febre canícola observado no Brasil. Passando à parte técnica, referem-se ao material estudado, em sua maioria consistindo de pacientes ictéricos do Hospital das Clínicas, da Santa Casa e do Hospital de Isolamento "Emílio Ribas". Descrevem os métodos laboratoriais utilizados para o diagnóstico das leptospiroses e que são os seguintes: a) exame direto do plasma em campo escuro; b) hemocultura; c) inoculação em cobaio; d) soro-aglutinação - com utilização, como antígeno, das amostras abaixo discriminadas: 1. L. icterohaemorrhagiae (Packchanian), 2. L. icterohaemorrhagiae (J. Tobie), 3. L. canicola (J. Tobie), 4. L. pomonae (Mezano 1), 5. L. australis (B. Zanoni), 6. L. bataviae ­ var. Oryzeti (Pavia 1), 7. L. sejröe (M. 84), 8. L. canicola (Alarik), 9. L. icterohaemorrhagiae (Bianchi 1), 10. L. icterohaemorrhagiae A e B (Zaan). Das soro-aglutinações efetuadas com sangue de 146 pacientes suspeitos, 45 foram positivas, sendo 44 para L. icterohaemorrhagiae e 1 para L. canicola. Inoculações em cobaio com material proveniente de 77 pacientes, demonstraram a existência da leptospira em 5 casos, sendo em 3 pelo exame de cortes histológicos dos rins dos cobaios inoculados; nos outros 2 casos foram isoladas e identificadas L. icterohaemorrhagiae (AU).


Subject(s)
Leptospirosis
6.
Rev. Inst. Adolfo Lutz ; 10(1-2): e33205, jan.29, 1950. tab
Article in Portuguese | LILACS, CONASS, Coleciona SUS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IALPROD, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IALACERVO | ID: biblio-1395282

ABSTRACT

Os autores, em 1948, pesquisaram a incidência de leptospiras em 259 ratos pertencentes à espécie R. norvegicus na cidade de São Paulo, utilizando como processo diagnóstico o cultivo do rim em meio de Fletcher. Encontraram 39 ratos infectados o que corresponde à percentagem de positividade de 15,05%. Em 1949 examinaram 85 ratos capturados na cidade de Santos, pertencentes às espécies R.frugivurus, R. rattus e R. norvegicus, encontrando 6 animais infectados, correspondendo à percentagem de positividade de 6,35%. Todas as amostras isoladas foram identificadas, mediante provas de aglutinação, como pertencentes à espécie L. icterohaemorrhagiae (AU).


TheAA.,in 1948,searchedfor the frequencyof leptospiraein 259 ratsbelongingto the varietyR. norvegicus,in the city of São Paulo.As diagnosticmethodtheyemployedFletcher'smediumin whichkidneywasimplanted.Theyfound39 infestedratswhichcorrespondsto 15,05%positiveresults.In 1949the AA.examined85 ratscapturedin the cityof Santosandbelongingto the speciesR. jrugivurus,R. rattus,R. noroeqicus.Six of themwereinfested,therefore6,35%positivefindings.Everyone of the isolatedsamplesof leptospiraewas identifiedthroughagglutinationtestsandprovedto be of the L. icterohaemorrhagiaespecies (AU).


Subject(s)
Rats , Incidence , Saints , Leptospira
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