Avaliação da resistência da colagem de brackets em primeiros e segundos pré-molares humanos / Evaluation of the bond strength of brackets on human first and second premolars

Este estudo in vitro foi realizado com o objetivo de comparar a resistência da colagem ao cisalhamento entre primeiros e segundo pré-molares humanos. Foram utilizados 40 dentes, extraídos por indicação ortodôntica, sendo divididos em dois grupos de 20: Grupo A (primeiros pré-molares) e Grupo B (segundo pré-molares). Os dentes foram armazenados em solução alcoólica de timol a 0,1 por cento e posteriormente montados em anéis de PVC para realização de ensaio mecânico. A superfície de cada dente foi devidamente preparada para que ocorresse uma colagem adequada dos brackets (3M Unotek). Após a colagem, os dentes foram mantidos em água destilada, por 7 dias à temperatura de 36±1°C até a realização do ensaio mecânico. Os corpos de prova foram submetidos ao teste de resistência ao cisalhamento a uma velocidade de 0,5 mm/minuto. Os dados obtidos foram avaliados estatisticamente através do teste "t" de Student, adotando-se o nível de 5 por cento de significância (p<0,05). Após a descolagem as superfícies do esmalte foram observadas com uma lupa (Intex), com aumento de 8x, adontando-se o Índice de Adesivo Remanescente para avaliação das mesmas. Os valores médios da resistência da colagem ao cisalhamento, para grupos A e B, foram, respectivamente de 8,47N e 9,34N. Os resultados demonstraram um comportamento semelhante para os grupos A e B, indicando que tanto primeiros quanto segundos pré-molares podem ser utilizados em testes de resistência ao cisalhamento

Endodontia mecanizada / Automated instrumentation in root canal therapy

Mudanças significativas ocorreram na odontologia e vêm ocorrendo também na Endodontia. Os sistem rotatórios, considerados um avanço na área, vêm constituir a terceira geração no aprimoramento e na simplificação das técnicas Endodônticas. Mas, para que o profissional usufrua todas as vantagens do sistema rotatório, ele deverá atualizar-se, conhecer os diferentes sistemas e as mais diversas seqüencias de instrumentos oferecidas para, posteriormente, optar pela técnica que mais dominou. Ainda cabe lembrar que faz-se necessário um perfeito conhecimento das técnicas manuais tanto para o desenvolvimento da técnica rotatória em si quanto para a finalização do preparo, uma vez que a técnica manual nunca será totalmente substituida (Sydney, 2002)