Comportamento evolutivo de extrassístoles ventriculares por provável hiper automatismo em adolescente. Quando o seguimento clínico é melhor que a intervenção. / Evolutionary behavior of ventricular extrasystoles due to probable hyperautomatism in adolescents. When clinical follow-up is better than intervention

INTRODUÇÃO: As extrassístoles ventriculares (EVs) em adolescentes são fenômenos relativamente frequentes e podem apresentar densidade menor do que em fases de infância e pré- -puberdade. Dados de literatura sugerem que durante a puberdade há redução da densidade de ectopias ventriculares, principalmente quando o mecanismo arrítmico é atividade deflagrada ou hiper automatismo. A atividade deflagrada apresenta como característica o período de acoplamento fixo e habitualmente remissão no pico do esforço com exacerbação da arritmia na fase de recuperação do teste ergométrico. O hiper automatismo apresenta o mesmo comportamento na maioria dos casos, podendo ser diferenciado pelo acoplamento variável durante a monitorização de Holter, caracterizando um foco Parassistólico que não depende do batimento anterior para ocorrer. OBJETIVO: Descrever o quadro clínico de uma adolescente com EVs frequentes com comportamento parassistólico, que apresenta uma densidade arrítmica em redução após o término da puberdade. DESCRIÇÃO DO CASO: Adolescente, feminina, 19 anos, com histórico de palpitações frequentes na infância. Iniciou acompanhamento por quadro de EVs com morfologia de origem na via de saída do ventrículo direito em provável posição póstero lateral na via de saída. Análise ecocardiográfica e de ressonância magnética não evidenciava alterações estruturais no coração. O Holter de 24 horas demonstrava EVs frequentes em processo de redução na evolução (figuras 1 e 2). O teste ergométrico evidenciava EVs com melhora da densidade arrítmica no pico do esforço. Análise detalhada da eletrocardiografia dinâmica demonstrava período de acoplamento variável, denotando a possibilidade de hiper automatismo com EVs de acoplamento variável. Durante a evolução clínica houve melhora das queixas de palpitação e redução da densidade de ectopias em relação a admissão em nosso serviço aos 12 anos de idade (ainda pré menarca). CONCLUSÃO: Arritmias ventriculares, em pacientes jovens e sem cardiopatia estrutural, podem apresentar redução ou remissão espontânea; a avaliação do acoplamento entre o batimento antecessor e a extrassístole pode ajudar a descartar batimentos de maior risco (acoplamento curto) e indicar hiper automatismo como nos casos de acoplamento variável (figuras 1 e 2); a remissão das extrassístoles no pico do esforço indica um critério de benignidade para remissão ou redução da densidade arrítmica após o termino do desenvolvimento corpóreo.

The treatment and outcome of intracranial infections of otogenic origin.

Of 1321 patients with intracranial (IC) infection studied, the infection occurred as a direct result of middle ear disease in 36 (3%). The presenting clinical symptoms were those of diffuse meningeal irritation in 23 and of localized infection in the remaining 13. In the 23 patients with diffuse meningitis, the IC infection followed Acute Suppurative Otitis Media (ASOM) in only four and followed Chronic Suppurative Otitis Media (CSOM) in the remaining 19. Five of these 23 patients died soon after admission as their general condition was very severe. The final diagnosis in the 13 patients with localized meningeal inflammation was, brain abscess in seven, extradural abscess in four, lateral sinus thrombosis in two. All these patients underwent surgery, and except for one patient who died 3 days post-operative all recovered without sequelae.

Hearing impairment in meningococcal meningitis.

Hearing affection as a sequel of meningococcal meningitis and its relation to age, sex, severity and duration of disease was studied in Cairo, Egypt during the period December 1966--December 1973. The total incidence of impaired hearing in the 775 cases was 5.8%. This incidence was higher in the younger age groups, females, severe cases of meningitis and in patients who received specific therapy shortly after the onset of signs and symptoms of the disease. The aetiology of hearing impairment in meningitis was reviewed.

Subjective magnitude of auditory impairment. A pilot study.

A study of two samples (one in London, the other in Cairo) of patients who were suffering from an impairment of hearing showed that the subjective magnitude of auditory handicap was significantly correlated to the average hearing level at 2 000 Hz for the two ears. For both samples, the subjective magnitude of the auditory handicap was shown to be a power function of the hearing loss expressed in terms of the sound pressure corresponding to the threshold of hearing. The exponents in the power function applying to the two samples were similar. Age, sex and pain threshold did not influence the estimation of the subjective magnitude of auditory handicap in this study.