ABSTRACT
A doença arterial obstrutiva crônica acomete predominantemente os membros inferiores, podendo determinar risco de perda do membro. O tratamento envolve medidas clínicas, com o controle dos fatores de risco/comorbidades (DM/HAS/Dislipidemia e interrupção do tabagismo) e procedimentos cirúrgicos de revascularização, seja endovascular através de angioplastias, ou convencional, com enxertos vasculares. Pacientes submetidos à revascularizações estão sujeitos a complicações a longo prazo, como a formação de estenoses em anastomoses ou áreas previamente angioplastadas, evolução da doença aterosclerótica e trombose , comprometendo sua perviedade e consequentemente a perfusão e viabilidade do membro revascularizado. É aconselhável portanto um programa de vigilância e monitorização destas revascularizações afim de reconhecer aquelas que apresentem risco de oclusão ou já tenham ocluído, indicando nova reintervenção para manutenção da perviedade arterial. Apresentaremos relato de três pacientes em acompanhamento regular no serviço de cirurgia vascular do Hospital Servidor Público Municipal inseridos no programa de vigilância(1,3,6,12,18 e 24 meses com USG doppler) e submetidos à procedimentos como trombólise intra-arterial e angioplastia, para salvamento de suas respectivas revascularizações. Uma breve revisão bibliográfica do tema é apresentada, objetivando mostrar a importância do acompanhamento com exames de controle periódicos (avaliação clínica e ultrassom doppler arterial ) para avaliação da perviedade do enxerto, realizando intervenção precoce naqueles casos sob risco de oclusão ou na presença de oclusão aguda (AU)