ABSTRACT
Introdução: Pythium insidiosum é um oomiceto aquático, que acomete mamíferos e causa pitiose em animais e no homem. A pitiose está relacionada ao contato de animais e humanos com águas contaminadas pelo agente, onde produz zoósporos móveis que, constituem-se na forma infectante da doença. O tratamento é difícil e seu prognóstico é desfavorável. As terapias utilizadas apresentam resultados variados e podem incluir imunoterapia, cirurgia e combinação de antimicrobianos. A doença é frequente em equinos, sendo os caninos a segunda espécie mais atingida. As infecções caracterizam-se pela formação de piogranulomas gastrintestinais e cutâneos. Na maioria dos relatos de pitiose canina, o diagnóstico é realizado somente post-mortem, não havendo tempo para terapia, e quando é realizado tratamento, observam-se baixos índices de cura. Neste trabalho, relata-se a cura clínica de um cão com pitiose gastrointestinal precocemente diagnosticado e tratado com uma associação de antifúngicos e imunoterapia Pitium Vac®, na região sul do Brasil.Caso: Um cão, macho, Beagle com 30 meses de idade apresentou episódios de vômitos esporádicos que se tornaram frequentes 5 meses após o surgimento dos sinais clínicos. Na consulta, o veterinário suspeitou de úlcera gástrica. No procedimento de celiostomia foi observado um aumento de espessura, de 1,6 centímetros, na parede do estômago que se estendia ao pilor
ABSTRACT
Introdução: Pythium insidiosum é um oomiceto aquático, que acomete mamíferos e causa pitiose em animais e no homem. A pitiose está relacionada ao contato de animais e humanos com águas contaminadas pelo agente, onde produz zoósporos móveis que, constituem-se na forma infectante da doença. O tratamento é difícil e seu prognóstico é desfavorável. As terapias utilizadas apresentam resultados variados e podem incluir imunoterapia, cirurgia e combinação de antimicrobianos. A doença é frequente em equinos, sendo os caninos a segunda espécie mais atingida. As infecções caracterizam-se pela formação de piogranulomas gastrintestinais e cutâneos. Na maioria dos relatos de pitiose canina, o diagnóstico é realizado somente post-mortem, não havendo tempo para terapia, e quando é realizado tratamento, observam-se baixos índices de cura. Neste trabalho, relata-se a cura clínica de um cão com pitiose gastrointestinal precocemente diagnosticado e tratado com uma associação de antifúngicos e imunoterapia Pitium Vac®, na região sul do Brasil.Caso: Um cão, macho, Beagle com 30 meses de idade apresentou episódios de vômitos esporádicos que se tornaram frequentes 5 meses após o surgimento dos sinais clínicos. Na consulta, o veterinário suspeitou de úlcera gástrica. No procedimento de celiostomia foi observado um aumento de espessura, de 1,6 centímetros, na parede do estômago que se estendia ao pilor