Associação do desempenho acadêmico com estresse, ansiedade e depressão em estudantes de graduação em Odontologia: estudo transversal / Asociación del rendimiento académico con el estrés, la ansiedad y la depresión en estudiantes de pregrado en odontología: estudio transversal / Association between academic performance with stress, anxiety and depression among undergraduate dental students: across-sectional study

O estudo objetivou analisar a associação entre o desempenho acadêmico e a prevalência autorrelatada de ansiedade, depressão e estresse em alunos de graduação em Odontologia de uma universidade pública brasileira.Os estudantes participaram da pesquisa por meio de um questionário disponibilizado no Google Forms,contemplando variáveis exploratórias, como idade, sexo, cor da pele, uso de ansiolíticos ou antidepressivos e atividades remuneradas. A escala traduzida e adaptada "Depression, Anxiety and Stress Scale-21" (DASS-21) foi utilizada para aferir os sintomas de ansiedade, estresse e depressão. O desempenho acadêmico foi quantificado como baixo para notas <7 pontos e bom para≥7 pontos, considerando a média geral do estudante. Regressões logísticas foram realizadas para verificar a razão de chance entre desempenho acadêmico e os domínios da escala DASS-21. Foram feitas, também análises de subgrupo comparando o sexo dos estudantes (p<0,05).A amostra final avaliou 244 estudantes. Foi observado que os estudantes com depressão moderada apresentaram maior chance de terem baixo rendimento acadêmico, quando comparados com aqueles com depressão normal ou leve (RC:2,41; IC95%:1,10-5,29). Na análise de subgrupo foi demonstrado que, somente ao se considerar o sexo masculino, aqueles com depressão pelo menos moderada apresentaram maior chance de baixo rendimento acadêmico (RC:4,10; IC95%:1,19-14,19).O baixo rendimento acadêmico esteve significativamente associado aos estudantes comdepressão pelo menos moderada. Além disso, indivíduos do sexo masculino com depressão pelo menos moderada apresentaram maior ocorrência de baixo desempenho acadêmico (AU).

El estudio tuvo como objetivo analizar la asociación entre el rendimiento académico y la prevalencia autorreportada de la ansiedad, la depresión y el estrés en estudiantes de pregrado en odontología de una universidad pública brasileña. Los estudiantes participaron en la investigación a través de un cuestionario disponible en Google Forms, que contemplaba variables exploratorias como la edad, sexo, color de piel, uso de ansiolíticos o antidepresivos y actividades remuneradas. Para medir los síntomasde ansiedad, estrés y depresión se utilizó la escala traducida y adaptada "Depression, Anxiety and Stress Scale-21" (DASS-21). El rendimiento académico se cuantificó como bajo para calificaciones <7 puntos y bueno para ≥7 puntos, considerando el promedio general del estudiante. Se realizaron regresiones logísticas para verificar la razón de posibilidades entre el rendimiento académico y los dominios de la escala DASS-21. También se realizaron análisis de subgrupos comparando el sexo de los estudiantes (p<0,05). La muestra final evaluó a 244 estudiantes. Se observó que los estudiantes con depresión moderada tenían mayor probabilidad de tener bajo rendimiento académico, en comparación con aquellos con depresión normal o leve (OR:2,41; IC95%:1,10-5,29). En el análisis de subgrupos se demostró que, considerando solo el sexo masculino, aquellos con depresión al menos moderada tenían mayor probabilidad de bajo rendimiento académico (OR:4.10; IC95%:1.19-14.19). El bajo rendimiento académico se asoció significativamente con estudiantes con depresión al menos moderada. Además, los individuos del sexo masculino con depresión al menos moderada tuvieron una mayor incidencia de bajo rendimiento académico (AU).

This study analyzed the association between academic performance and self-reported anxiety, depression and stress among undergraduate dental students at a Brazilian public university. Students participated via a questionnaire, available on Google Forms, which involved exploratory variables such as age, sex, ethnicity/skin color, use of anxiolytics or antidepressants and remunerated activities. The translated and adapted Depression, Anxiety and Stress Scale-21 (DASS-21) was used to measure participants' symptoms of anxiety, stress and depression. Academic performance was quantified as "poor" for grades <7 points or "good" for ≥7 points, referring to the student's overall average. Logistic regressions were performed to verify the odds ratio (OR) between academic performance and the domains of the DASS-21. Subgroup analyses were also performed to compare the sex of the participants (p<0.05). The final sample evaluated 244 students. It was observed that students with moderate depression were more likely to exhibit poor academic performance when compared to those with normal or mild depression (OR:2.41; 95%CI:1.10­5.29). The subgroup analysis demonstrated that male participants with at least moderate depression had a greater chance of poor academic performance (OR:4.10;95%CI:1.19­14.19). Poor academic performance was significantly associated with students with at least moderate depression. In addition, male individuals with at least moderate depression had a higher occurrence of poor academic performance (AU).