ABSTRACT
The non-ionized form of ammonia is very toxic to many aquatic species. It is especially important in several aspects of fish biology. A large range of organismal strategies for coping with environmental stressors is usually observed in living organisms. Among those, the responses for managing chemical stressors are well studied. The present work compares biochemical responses of two evolutionarily close species, Hoplias malabaricus and Hoplerythrinus unitaeniatus, exposed to environmental ammonia. Adult fish were submitted to 1.0 mg/L of ammonium chloride for 24 hours, and plasma ammonia and urea levels were determined. The activities of OUC enzymes OCT and ARG, and the accessory enzyme GS, were quantified in liver extract and are expressed below in mumol/min/mg of wet tissue. Increases in OUC enzymes (GS from 1.14 to 2.43, OCT from 0.81 to 1.72, and ARG from 3.15 to 4.23), plasma ammonia (from 0.95 to 1.42 mmol/L), and plasma urea (from 0.82 to 1.53 mmol/L) were observed (p 0.05) in H. malabaricus exposed to 1 mg/L of ammonia chloride. The GS in H. unitaeniatus increased from 1.43 to 1.84, however the OCT, ARG, and plasma urea from H. unitaeniatus did not change. These data indicate that each species responds differently to the same environmental stressor.
A forma não ionizada da amônia é muito tóxica a vários organismos aquáticos, sendo particularmente importante em muitos aspectos da biologia dos peixes. Um amplo grupo de estratégias para enfrentar os estressores ambientais pode ser observado nos organismos vivos. Dentre estas, as respostas aos estressores químicos são bem estudadas. O presente trabalho compara respostas bioquímicas de duas espécies evolutivamente próximas Hoplias malabaricus e Hoplerythrinus unitaeniatus, expostas à amônia ambiental. Peixes adultos foram submetidos a 1.0 mg/L de cloreto de amônio por 24 horas e foram determinados os níveis plasmáticos de amônia e uréia. As atividades das enzimas do COU, OCT e ARG e a enzima acessória GS foram quantificadas em extrato de fígado e são expressas em mimol/min/mg de tecido úmido. Foi observado em H. malabaricus, exposto a 1,0 mg/L de cloreto de amônio, aumento (p 0,05) nas enzimas: GS, de 1,14 para 2,43; OCT, de 0,81 para 1,72; ARG, de 3,15 para 4,23; na amônia plasmática, de 0,95 para 1,42 mmol/L, e na uréia plasmática, de 0,82 para 1,53. A GS de H. malabaricus aumentou de 1,43 para 1,84, todavia, OCT, ARG e uréia plasmática não variaram. Esses dados mostram que ambas as espécies, taxonomicamente próximas, respondem distintamente ao mesmo estressor ambiental.