ABSTRACT
O prolapso de órgãos genitais correspondem a anormalidade das estruturas que são responsáveis pela sustentação fisiológica. As distopias genitais podem ser classificadas em inversão uterina, retroversão uterina e prolapsos genitais que incluem: prolapso uterino, cistocele, cistouretrocele, enterocele, retocele e prolapso de cúpula vaginal. Estima-se que ocorram cerca de 400 mil cirurgias para alterações do assoalho pélvico por ano nos EUA. Vários mecanismos estão envolvidos na manutenção dos órgãos pélvicos em sua posição normal, desde status estrogênico e integridade das estruturas anatômicas até tabagismo e gravidez. O diagnóstico é realizado através do exame ginecológico, fluoroscopia, ressonância magnética, periômetro, cones vaginais e técnicas eletrofisiológicas. O tratamento das anormalidades do assoalho pélvico é fundamentalmente cirúrgico coexistindo o tratamento profilático e conservador. A eficácia do tratamento cirúrgico depende do conhecimento detalhado da anatomia do assoalho pélvico e na identificação de todas as estruturas acometidas. Existem uma série de técnicas cirúrgicas descritas e a sua escolha tem sido muito mais no âmbito pessoal do que técnico. Encontramos na literatura médica vários trabalhos demonstrando índices de falha variáveis em todos os tipos de técnica. A escolha dependerá muito da experiência do cirurgião para determinado tipo de cirurgia e do grau de prolapso que acomete a paciente