ABSTRACT
O propósito deste estudo foi avaliar a rugosidade do esmalte dentário submetido a cinco técnicas microabrasivas. Foram utilizados dezoito dentes bovinos (incisivos inferiores) armazenados em formol a 10 por cento. Os dentes foram seccionados para a obtenção de 5 fragmentos por dente. Estes foram embutidos em resina acrílica e todos passaram pela 1ª avaliação rugosimétrica (perpendicular [PE] e paralelo [PA] às estrias do esmalte). A seguir, os fragmentos foram divididos em 5 grupos: 1) ácido clorídrico a 10 por cento + pedra pomes; 2) ácido clorídrico a 18 por cento + pedra pomes; 3) ácido fosfórico a 37 por cento + pedra pomes; 4 PREMA (Premier); e 5) Opalustre (Ultradent). Todas foram aplicadas por doze vezes de 10s cada. Depois, foi mensurada a rugosidade pela 2ª vez. A seguir, todos os fragmentos foram polidos com discos Sof-Lex Pop-On (3M) e nova leitura de rugosidade foi feita. Todos os dados de rugosidade foram compilados e submetidos a análise de variância de 2 fatores (técnica de microabrasão e etapas de mensuração da rugosidade) (alfa=0,05), e foi aplicado um teste de Tukey (alfa = 0,05) para o contraste de médias diferentes. Concluiu-se que: 1) as técnicas de microabrasão testadas diminuíram a rugosidade do esmalte em relação ao esmalte bovino intacto; 2) as técnicas de microabrasão testadas não mostraram diferenças na rugosidade do esmalte bovino; 3) o polimento final após as técnicas microabrasivas diminui significantemente a rugosidade do esmalte bovino
