Prescriptive Reference Standards of Third-Trimester Cerebroplacental Ratio and Its Physiological Determinants.

OBJECTIVE: To construct valid reference standards reflecting optimal cerebroplacental ratio and to explore its physiological determinants. METHODS: A cohort of 391 low-risk pregnancies of singleton pregnancies of nonmalformed fetuses without maternal medical conditions and with normal perinatal outcomes was created. Doppler measurements of the middle cerebral artery and umbilical artery were performed at 24-42 weeks. Reference standards were produced, and the influence of physiological determinants was explored by nonparametric quantile regression. The derived standards were validated in a cohort of 200 low-risk pregnancies. RESULTS: Maternal body mass index was significantly associated with the 5th centile of the cerebroplacental ratio. For each additional unit of body mass index, the 5th centile was on average 0.014 lower. The derived 5th, 10th, and 50th centiles selected in the validation cohort were 5, 9.5, and 51% of the measurements. CONCLUSIONS: This study provides methodologically sound prescriptive standards and suggests that maternal body mass index is a determinant of a cutoff commonly used for decision-making.

The fetal vermis, pons and brainstem: normal longitudinal development as shown by dedicated neurosonography.

OBJECTIVE: To describe the normal appearance and the growth of the fetal vermis, pons and midline brainstem by ultrasound from 18 weeks of gestation to term in order to produce developmental nomograms. METHODS: Serial ultrasound examinations of the fetal brain were performed in 21 fetuses between 18 and 39 weeks of gestation every two weeks. A total of 173 examinations were done, 8.2 ± 5.2 examinations per fetus. A mid-sagittal plain of the brain was obtained either by transvaginal or transabdominal sonography. Antero-posterior, cranio-caudal diameters, and surface area of the pons and the vermis were measured. The surface area of the brain stem was also measured. Nomograms were produced according to Royston and Wright. RESULTS: The pons, vermis and brain stem grow in a linear fashion throughout pregnancy. The growth pattern correlates well with gestational age, biparietal diameter, head circumference and the cerebellar transverse diameter. CONCLUSIONS: We have provided nomograms for assessment of the fetal brainstem. The present information supplies tools for the accurate identification of fetal mid-hindbrain anomalies providing a solid basis for a multidisciplinary approach, management and counseling of these conditions.

Doença Cardiovascular na pós-menopausa - Controvérsias (Parte II) / Cardiovascular disease in the postmenopause - Controversy (Part two)

Como o climatério e a pós-menopausa estão associados a uma maior incidência de doença arterial coronariana(DAC) e mortes por causas cardiovasculares, viu-se a necessidade de intervenção farmacológica eficiente, que apresentasse efeitos profiláticos, inclusive para evitar a progressão da osteoporose e os sintomas climatéricos. Com este intuito foram introduzidos os esquemas de reposição hormonal, haja vista que a gênese do processo é a baixa dos níveis de estrogênios endógenos circulantes. O entendimento da ação dos hormônios sobre o sistema cardiovascular nos permite perceber a necessidade de um julgamento clínico muito preciso quanto à escolha das dosagens estrogênicas e do progestágeno para ser utilizado na TRH. Vários estudos experimentais em animais, observacionais e randomizados foram realizados ao longo da história da TRH, na tentativa de se determinar as doses ideais e seus verdadeiros efeitos cardiovasculares. Este trabalho apresenta os estudos mais importantes em termos de prevenção primária e secundária de doença coronariana, desde o Coronary Drug Project de 1973 até o ESPIRIT, iniciado em 2003 e ainda em curso. A literatura traz resultados conflitantes, que devem ser analisados criteriosamente, uma vez que nos últimos anos esses dados fizeram com que se questionasse o real papel da TRH na prevenção da DAC

Doença cardiovascular na pós-menopausa - controvérsias (parte I) / Cardiovascular disease in the postmenopause - controversy (part one)

As doenças cardiovasculares são as maiores responsáveis pela morbimortalidade das mulheres a partir dos 40 anos, sendo problema de saúde pública que exige medidas de prevenção. O índice de aterosclerose em mulheres na pré-menopausa é baixo e aumenta progressivamente na pós-menopausa, podendo ser reduzido novamente com terapia de reposição estrogênica. Mais de dez efeitos estrogênicos com ação de prevenção da doença coronariana já foram descritos. Nos anos 70 e 80 muito se esperou da terapia hormonal enquanto meio de prevenção primária de doenças crônicas, sendo que 38 porcento das mulheres norte-americanas usavam estrogênios a longo prazo com esta finalidade. No entanto, evidências científicas para tal conduta eram escassas. Com o aumento das taxas de câncer de mama/endométrio pelo uso isolado de estrogênios, viu-se a necessidade de estudos controlados para melhor entendimento da sua ação sobre o aparelho cardiovascular. Atualmente existem na literatura dados suficientes para reforçar o conceito de que o estudo da fisiologia dos receptores cardiovasculares para os hormônios esteróides sexuais é uma área promissora de pesquisa, podendo levar a importantes mudanças na abordagem das pacientes na pós-menopausa. Este trabalho engloba os achados maios recentes da literatura com referência aos mecanismos de ação e aos efeitos dos hormônios esteróides sobre o sistema cardiovascular