ABSTRACT
Neutrophils (PMNs) are cellular markers used for diagnosing inflammation and/or infections. In this study, the objective was to highlight the importance of recording the toxic morphological alterations of the PMNs as markers of infection in 10 cases, positive bacterial isolation by culture due to dysuria, hematuria and/or fetid urine, as manifestations of urinary tract disease. Smear observations were performed by immersion for counting and morphological evaluations of 3,000 leukocytes in smears and in leukocyte concentrate. One (10.0%) of the dogs had leukocytosis, and two (20.0%) dogs had leukopenia. All animals showed toxic PMNs with positive bacterial culture. None of the cases in the study showed any quantitative alterations in PMNs such as: neutropenia or neutrophilia, where 100% had nuclear displacement of the regenerative type of PMNs to the left. 100% cases had toxic morphological changes: 90.0% had PMNs with toxic granulations, 80.0% had giant rod neutrophils, 70.0% had target PMNs, in 50.0% of those with vacuolation in the cytoplasm, in 40.0% of the animals, the presence of giant PMNs, 10.0% with Döhle bodies, and another animal 10.0% with karyorrhexis. All case studies had at least one association of two types of toxic changes. Toxic morphological alterations observed in PMNs through cystoscopy proved to be more reliable and sensitive in evidencing the diagnosis of infections than the quantitative alterations of absolute values of total leukocytes; therefore, they were essential in the laboratory diagnosis by blood count in the course of infections in dogs.
Os neutrófilos (PMNs) são marcadores celulares para o diagnóstico de inflamação e/ou infecções. Neste estudo, o objetivo foi apresentar a importância das alterações morfológicas tóxicas dos PMNs envolvidos como marcadores de infecção, em 10 casos com isolamento bacteriano positivo por cultura devido à disúria, hematúria e/ou urina fétida, como manifestações clínicas de doença do trato urinário. As observações de esfregaço foram realizadas para contagens e avaliações morfológicas de 3.000 leucócitos, em esfregaços e em concentrado de leucócitos. Um (10,0%) dos cães teve leucocitose e dois (20,0%) cães apresentaram leucopenia. Todos os animais tiveram alterações tóxicas em PMNs (100% dos casos) e com cultura bacteriana positiva. Nenhum dos casos do estudo apresentou qualquer alteração quantitativa nos PMNs como: neutropenia ou neutrofilia onde 10 (100%) tiveram deslocamento nuclear do tipo regenerativo de PMNs para a esquerda. 10 (100%) casos apresentaram alterações morfológicas tóxicas: nove (90,0%) tinham PMNs com granulações tóxicas, oito (80,0%) tinham neutrófilos de bastonetes gigantes, sete (70,0%) tinham PMNs-alvo, em cinco (50,0%) daqueles com vacuolização no citoplasma, em quatro (40,0%) dos animais a presença de PMNs gigantes, um (10,0%) com corpos de Döhle e outro animal (10,0%) com cariorrexia. Todos os casos observados tiveram pelo menos uma associação de dois tipos de alterações tóxicas. As alterações morfológicas tóxicas, observadas nos PMNs através da cistoscopia, foram mais confiáveis, e sensíveis em evidenciar o diagnóstico de infecções, do que as alterações dos valores absolutos de leucócitos totais e mesmo de PMNs em exames de rotina no curso de infecções em cães.
