ABSTRACT
Fundamentos: Prevalências de resistência à insulina (RI) são elevadas em pacientes com síndrome coronariana aguda (SCA); entretanto sua associação com indicadores antropométricos específicos e a identificação do melhor parâmetro para detecção de RI nesses pacientes ainda não estão estabelecidos. Objetivos: Determinar a prevalência de RI através de diversos indicadores e correlacioná-los com parâmetros antropométricos em pacientes com SCA. Métodos: Estudo transversal incluindo 28 pacientes. Aferiu-se peso (kg), estatura (m), circunferências da cintura e do quadril e foram calculados índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura (CC), razão cintura-quadril (RCQ), razão cintura-estatura (RCEst) e body adiposity index (BAI). Exames bioquímicos foram obtidos através de prontuário médico e resistência à insulina foi determinada por razão glicose-insulina (RGI), índice HOMA-IR e critério clínico de Stern. Regressão linear múltipla e modelos lineares generalizados foram utilizados para associações. Resultados: As prevalências de resistência à insulina de acordo com os diferentes critérios foram: HOMA-IR 67,9 %; critério clínico 57,1 % e RGI 43,4 %. RCEst, CC e BAI se correlacionaram significativamente com HOMA e RGI. Em relação ao critério clínico de S t e r n , a p e n a s a C C a p r e s e n t o u m é d i a s significativamente diferentes, sendo inferior nos indivíduos classificados com não RI (95,8±9,9 vs. 106,4±12,5, p=0,02). Todos os índices antropométricos se associaram com RI após ajuste para idade, sexo e diagnóstico médico prévio de diabetes mellitus. Conclusões: As prevalências de RI são elevadas em pacientes com SCA independente do critério utilizado; entretanto HOMA-IR parece ser o melhor preditor. Indicadores de obesidade central, assim como BAI, apresentam melhor associação com RI.
Background: The prevalence of insulin resistance (IR) is high among patients with acute coronary syndrome (ACS); its association with specific anthropometric indicators has not been established, nor has the best parameter been identified for detecting IR among these patients. Objectives: To detect the prevalence of IR through assorted indicators and correlate them with anthropometric parameters for patients with ACS. Methods: Cross-sectional study of 28 patients, measuring their weight (kg), height (m), waist (WC) and hip circumferences and calculating their Body Mass Index (BMI), waist-to-hip ratio (WHR), waist-to-height ratio (WHtR) and Body Adiposity Index (BAI). Biochemical data were obtained from their medical records and IR was detected by the glucose-insulin ratio (GIR), HOMA-IR index and the Stern clinical criterion. Multiple linear regression and generalized linear models were used for associations. Results: The prevalence of IR based on different criteria was: HOMA-IR 67.9 %; GIR 57.1 % and clinical criteria 43.4 %. The WHtR, WC, and BAI were significantly correlated with HOMA and GIR. With regard to the Stern criterion, only the WC presented significantly different measurements, being lower among individuals classified as non-IR (95.8±9.9 vs. 106.4±12.5, p=0.02). All the anthropometric indexes were associated with IR after adjustments for age, gender and previous medical diagnosis of diabetes mellitus. Conclusions: The prevalence of insulin resistance is high among patients with ACS, regardless of the criteria used; however, HOMA-IR seems to be the best predictor. The central obesity and BAI indicators presented a better association with IR.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Angina, Unstable/complications , Angina, Unstable/diagnosis , Anthropometry , Myocardial Infarction/complications , Myocardial Infarction/diagnosis , Obesity, Abdominal/complications , Obesity/complications , Insulin Resistance , Risk FactorsABSTRACT
Apresentamos o caso de um paciente que desenvolveu sintomas respiratórios por tempo prolongado e que tinha contato com pássaros. Houve evidência sorológica e psitacose pela fixaçäo do complemento com antígeno específico para Chlamydia psittaci, com aumento de quatro vezes no título de soro convalescente. Apresentou sinais e sintomas de pericardite e miocardite durante o tratamento com tetraciclina. Evoluiu bem tendo alta assintomático. Supomos que a doença deva ser mais freqüente do que o aparente pela falta de relatos na literatura nacional