Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 29
Filter
1.
Preprint in Portuguese | SciELO Preprints | ID: pps-8897

ABSTRACT

Women, who represent approximately half of the global population according to estimates as of January 2024, may experience signs and symptoms of menopause for at least one-third of their lives, during which they have a higher risk of cardiovascular morbidity and mortality. The effects of menopausal hormone therapy (MHT) on the progression of atherosclerosis and cardiovascular disease (CVD) events vary depending on the age at which MHT is initiated and the time since menopause until its initiation. Beneficial effects on CVD outcomes and all-cause mortality have been observed when MHT was initiated before the age of 60 or within 10 years after menopause. The decision regarding the initiation, dose, regimen, and duration of MHT should be made individually after discussing the benefits and risks with each patient. For primary prevention of postmenopausal chronic conditions, the combined use of estrogen and progestogen is not recommended in asymptomatic women, nor is the use of estrogen alone in hysterectomized women. Hormone-dependent neoplasms contraindicate MHT. For the treatment of genitourinary syndrome of menopause, vaginal estrogen therapy may be used in patients with known cardiovascular risk factors or established CVD. For women with contraindications to MHT or who refuse it, non-hormonal therapies with proven efficacy (antidepressants, gabapentin, and fezolinetant) may improve vasomotor symptoms. Compounded hormonal implants, or "bioidentical" and "compounded" hormones, and "hormone modulation" are not recommended due to lack of scientific evidence of their effectiveness and safety.


Mujeres, que representan aproximadamente la mitad de la población mundial según estimaciones de enero de 2024, pueden experimentar signos y síntomas de la menopausia durante al menos un tercio de sus vidas, durante los cuales tienen un mayor riesgo de morbilidad y mortalidad cardiovascular. Los efectos de la terapia hormonal de la menopausia (THM) en la progresión de la aterosclerosis y los eventos de enfermedad cardiovascular (ECV) varían según la edad en que se inicia la THM y el tiempo transcurrido desde la menopausia hasta su inicio. Se han observado efectos beneficiosos en los resultados de ECV y la mortalidad por todas las causas cuando la THM se inició antes de los 60 años o dentro de los 10 años posteriores a la menopausia. La decisión sobre la iniciación, dosis, régimen y duración de la THM debe tomarse individualmente después de discutir los beneficios y riesgos con cada paciente. Para la prevención primaria de condiciones crónicas en la posmenopausia, no se recomienda el uso combinado de estrógeno y progestágeno en mujeres asintomáticas, ni el uso de estrógeno solo en mujeres histerectomizadas. Las neoplasias dependientes de hormonas contraindican la THM. Para el tratamiento del síndrome genitourinario de la menopausia, se puede usar terapia estrogénica vaginal en pacientes con factores de riesgo cardiovascular conocidos o ECV establecida. Para mujeres con contraindicaciones a la THM o que la rechazan, las terapias no hormonales con eficacia demostrada (antidepresivos, gabapentina y fezolinetant) pueden mejorar los síntomas vasomotores. Los implantes hormonales compuestos, o hormonas "bioidénticas" y "compuestas", y la "modulación hormonal" no se recomiendan debido a la falta de evidencia científica sobre su efectividad y seguridad.


As mulheres, que representam cerca de metade da população mundial segundo estimativas de janeiro de 2024, podem sofrer com sinais e sintomas da menopausa durante pelo menos um terço de suas vidas, quando apresentam maiores risco e morbimortalidade cardiovasculares. Os efeitos da terapia hormonal da menopausa (THM) na progressão de eventos de aterosclerose e doença cardiovascular (DCV) variam de acordo com a idade em que a THM é iniciada e o tempo desde a menopausa até esse início. Efeitos benéficos nos resultados de DCV e na mortalidade por todas as causas ocorreram quando a THM foi iniciada antes dos 60 anos de idade ou nos 10 anos que se seguiram à menopausa. A decisão sobre o início, a dose, o regime e a duração da THM deve ser tomada individualmente após discussão sobre benefícios e riscos com cada paciente. Para a prevenção primária de condições crônicas na pós-menopausa, não se recomendam o uso combinado de estrogênio e progestagênio em mulheres assintomáticas nem o uso de estrogênio sozinho em mulheres histerectomizadas. Neoplasias hormônio-dependentes contraindicam a THM. Para tratamento da síndrome geniturinária da menopausa, pode-se utilizar terapia estrogênica por via vaginal em pacientes com fatores de risco cardiovascular conhecidos ou DCV estabelecida. Para mulheres com contraindicação à THM ou que a recusam, terapias não hormonais com eficácia comprovada (antidepressivos, gabapentina e fezolinetante) podem melhorar os sintomas vasomotores. Os implantes hormonais manipulados, ou hormônios "bioidênticos" "manipulados", e a 'modulação hormonal' não são recomendados pela falta de evidência científica de sua eficácia e segurança.

2.
Arq Bras Cardiol ; 121(4): e20230060, 2024 Apr.
Article in Portuguese, English | MEDLINE | ID: mdl-38716988

ABSTRACT

BACKGROUND: Women, in comparison to men, experience worse outcomes after acute coronary syndrome (ACS). However, whether the female sex per se is an independent predictor of such adverse events remains unclear. OBJECTIVE: This study aims to assess the association between the female sex and in-hospital mortality after ST-elevation myocardial infarction (STEMI). METHODS: We conducted a retrospective cohort study by enrolling consecutive STEMI patients admitted to a tertiary hospital from January 2018 to February 2019. All patients were treated per current guideline recommendations. Multivariable logistic regression models were applied to evaluate in-hospital mortality using GRACE variables. Model accuracy was evaluated using c-index. A p-value < 0.05 was statistically significant. RESULTS: Out of the 1678 ACS patients, 709 presented with STEMI. The population consisted of 36% women, and the median age was 61 years. Women were older (63.13 years vs. 60.53 years, p = 0.011); more often presented with hypertension (75.1% vs. 62.4%, p = 0.001), diabetes (42.2% vs. 27.8%, p < 0.001), and hyperlipidemia (34.1% vs. 23.9%, p = 0.004); and were less likely to undergo percutaneous coronary intervention (PCI) via radial access (23.7% vs. 46.1%, p < 0.001). In-hospital mortality rate was significantly higher in women (13.2% vs. 5.6%, p = 0.001), and the female sex remained at higher risk for in-hospital mortality (OR 2.79, 95% CI 1.15-6.76, p = 0.023). A multivariate model including age, sex, systolic blood pressure, cardiac arrest, and Killip class was 94.1% accurate in predicting in-hospital mortality, and the c-index was 0.85 (95% CI 0.77-0.93). CONCLUSION: After adjusting for the risk factors in the GRACE prediction model, women remain at higher risk for in-hospital mortality.


FUNDAMENTO: As mulheres, em comparação aos homens, apresentam piores resultados após a síndrome coronariana aguda (SCA). No entanto, ainda não está claro se o sexo feminino em si é um preditor independente de tais eventos adversos. OBJETIVO: Este estudo tem como objetivo avaliar a associação entre o sexo feminino e a mortalidade hospitalar após infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST). MÉTODOS: Conduzimos um estudo de coorte retrospectivo, recrutando pacientes consecutivos com IAMCSST, internados em um hospital terciário de janeiro de 2018 a fevereiro de 2019. Todos os pacientes foram tratados de acordo com as recomendações das diretrizes atuais. Modelos de regressão logística multivariada foram aplicados para avaliar a mortalidade hospitalar utilizando variáveis de GRACE. A precisão do modelo foi avaliada usando o índice c. Um valor de p < 0,05 foi estatisticamente significativo. RESULTADOS: Dos 1.678 pacientes com SCA, 709 apresentaram IAMCSST. A população era composta por 36% de mulheres e a idade média era de 61 anos. As mulheres tinham maior idade (63,13 anos vs. 60,53 anos, p = 0,011); apresentavam hipertensão (75,1% vs. 62,4%, p = 0,001), diabetes (42,2% vs. 27,8%, p < 0,001) e hiperlipidemia (34,1% vs. 23,9%, p = 0,004) mais frequentemente; e apresentaram menor probabilidade de serem submetidas a intervenção coronária percutânea (ICP) por acesso radial (23,7% vs. 46,1%, p < 0,001). A taxa de mortalidade hospitalar foi significativamente maior em mulheres (13,2% vs. 5,6%, p = 0,001), e o sexo feminino permaneceu em maior risco de mortalidade hospitalar (OR 2,79, IC de 95% 1,15­6,76, p = 0,023). Um modelo multivariado incluindo idade, sexo, pressão arterial sistólica, parada cardíaca e classe de Killip atingiu 94,1% de precisão na previsão de mortalidade hospitalar, e o índice c foi de 0,85 (IC de 95% 0,77­0,93). CONCLUSÃO: Após ajuste para os fatores de risco no modelo de previsão do GRACE, as mulheres continuam em maior risco de mortalidade hospitalar.


Subject(s)
Hospital Mortality , ST Elevation Myocardial Infarction , Humans , Female , ST Elevation Myocardial Infarction/mortality , Male , Middle Aged , Retrospective Studies , Sex Factors , Aged , Risk Assessment/methods , Risk Factors , Acute Coronary Syndrome/mortality , Acute Coronary Syndrome/therapy , Logistic Models , Percutaneous Coronary Intervention
3.
Arq. bras. cardiol ; 121(4): e20230060, abr.2024. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1557049

ABSTRACT

Resumo Fundamento As mulheres, em comparação aos homens, apresentam piores resultados após a síndrome coronariana aguda (SCA). No entanto, ainda não está claro se o sexo feminino em si é um preditor independente de tais eventos adversos. Objetivo Este estudo tem como objetivo avaliar a associação entre o sexo feminino e a mortalidade hospitalar após infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST). Métodos Conduzimos um estudo de coorte retrospectivo, recrutando pacientes consecutivos com IAMCSST, internados em um hospital terciário de janeiro de 2018 a fevereiro de 2019. Todos os pacientes foram tratados de acordo com as recomendações das diretrizes atuais. Modelos de regressão logística multivariada foram aplicados para avaliar a mortalidade hospitalar utilizando variáveis de GRACE. A precisão do modelo foi avaliada usando o índice c. Um valor de p < 0,05 foi estatisticamente significativo. Resultados Dos 1.678 pacientes com SCA, 709 apresentaram IAMCSST. A população era composta por 36% de mulheres e a idade média era de 61 anos. As mulheres tinham maior idade (63,13 anos vs. 60,53 anos, p = 0,011); apresentavam hipertensão (75,1% vs. 62,4%, p = 0,001), diabetes (42,2% vs. 27,8%, p < 0,001) e hiperlipidemia (34,1% vs. 23,9%, p = 0,004) mais frequentemente; e apresentaram menor probabilidade de serem submetidas a intervenção coronária percutânea (ICP) por acesso radial (23,7% vs. 46,1%, p < 0,001). A taxa de mortalidade hospitalar foi significativamente maior em mulheres (13,2% vs. 5,6%, p = 0,001), e o sexo feminino permaneceu em maior risco de mortalidade hospitalar (OR 2,79, IC de 95% 1,15-6,76, p = 0,023). Um modelo multivariado incluindo idade, sexo, pressão arterial sistólica, parada cardíaca e classe de Killip atingiu 94,1% de precisão na previsão de mortalidade hospitalar, e o índice c foi de 0,85 (IC de 95% 0,77-0,93). Conclusão Após ajuste para os fatores de risco no modelo de previsão do GRACE, as mulheres continuam em maior risco de mortalidade hospitalar.


Abstract Background Women, in comparison to men, experience worse outcomes after acute coronary syndrome (ACS). However, whether the female sex per se is an independent predictor of such adverse events remains unclear. Objective This study aims to assess the association between the female sex and in-hospital mortality after ST-elevation myocardial infarction (STEMI). Methods We conducted a retrospective cohort study by enrolling consecutive STEMI patients admitted to a tertiary hospital from January 2018 to February 2019. All patients were treated per current guideline recommendations. Multivariable logistic regression models were applied to evaluate in-hospital mortality using GRACE variables. Model accuracy was evaluated using c-index. A p-value < 0.05 was statistically significant. Results Out of the 1678 ACS patients, 709 presented with STEMI. The population consisted of 36% women, and the median age was 61 years. Women were older (63.13 years vs. 60.53 years, p = 0.011); more often presented with hypertension (75.1% vs. 62.4%, p = 0.001), diabetes (42.2% vs. 27.8%, p < 0.001), and hyperlipidemia (34.1% vs. 23.9%, p = 0.004); and were less likely to undergo percutaneous coronary intervention (PCI) via radial access (23.7% vs. 46.1%, p < 0.001). In-hospital mortality rate was significantly higher in women (13.2% vs. 5.6%, p = 0.001), and the female sex remained at higher risk for in-hospital mortality (OR 2.79, 95% CI 1.15-6.76, p = 0.023). A multivariate model including age, sex, systolic blood pressure, cardiac arrest, and Killip class was 94.1% accurate in predicting in-hospital mortality, and the c-index was 0.85 (95% CI 0.77-0.93). Conclusion After adjusting for the risk factors in the GRACE prediction model, women remain at higher risk for in-hospital mortality.

4.
Arq Bras Cardiol ; 120(8): e20220840, 2023.
Article in English, Portuguese | MEDLINE | ID: mdl-37672473

ABSTRACT

BACKGROUND: At the beginning of the COVID-19 pandemic, patients with myocardial infarction (MI) took longer to present to hospitals because of fear of contamination and health care access difficulties. OBJECTIVES: To assess interventional cardiology procedures performed during the COVID-19 pandemic and its implications for MI approach. METHODS: Prospective registry of 24 cardiac catheterization laboratories in Brazil, with adult patients undergoing interventional cardiology procedures between May 26 and November 30, 2020. The outcomes were cardiovascular (CV) and non-CV complications, death, and MI. Concomitant COVID-19 was confirmed using RT-PCR. Machine learning techniques were used with nonparametric Classification Trees models, and Simple Correspondence Analysis, with R statistical software package. Significance level adopted of 5%. RESULTS: This study included 1282 patients, 435 of whom (33.9%) had MI as follows: ST-segment elevation MI (STEMI), 239 (54.9%); and non-ST-segment elevation MI (NSTEMI), 196 (45.1%). Of the 1282 patients, 29 had CV complications, 47 had non-CV complications, and 31 died. The diagnosis of COVID-19 was confirmed in 77 patients (6%), with 15.58% mortality and non-CV complications in 6.49%. Most patients had significant coronary artery disease (63%), and an intracoronary thrombus was more often found in the presence of STEMI (3.4%) and COVID-19 (4%). A door-to-table time longer than 12 hours in NSTEMI was associated with 30.8% of complications, 25% in COVID-19 patients. CONCLUSIONS: All deaths were preceded by CV or non-CV complications. The presence of COVID-19 was associated with death and non-fatal complications of patients undergoing interventional cardiology procedures during the pandemic.


FUNDAMENTO: No início da pandemia de COVID-19, os pacientes com infarto do miocárdio (IM) demoraram para procurar um hospital por medo de contágio ou dificuldades no acesso aos serviços de saúde. OBJETIVOS: Avaliar procedimentos de cardiologia intervencionista realizados durante a pandemia de COVID-19 e implicações na abordagem do IM. MÉTODOS: Registro prospectivo de 24 centros de hemodinâmica no Brasil, com pacientes adultos submetidos a procedimentos de cardiologia intervencionista entre 26 de maio e 30 de novembro de 2020. Os desfechos foram complicações cardiovasculares (CV) e não CV, morte e IM. A concomitância de COVID-19 foi confirmada com RT-PCR. Técnicas de machine learning foram usadas com modelos não paramétricos de árvores de classificação. Usou-se análise de correspondência simples com o software R. Adotou-se nível de significância de 5%. RESULTADOS: Este estudo incluiu 1.282 pacientes, 435 dos quais (33,9%) apresentaram IM: IM com supra de ST (IMCSST), 239 (54,9%); e IM sem supra de ST(IMSSST), 196 (45.1%). Dos 1.282 pacientes, 29 tiveram complicações CV, 47 tiveram complicações não CV e 31 morreram. O diagnóstico de COVID-19 foi confirmado em 77 pacientes (6%), com 15,58% de mortalidade e 6,49% de complicações não CV. A maioria dos pacientes apresentou significativa doença arterial coronariana (63%). Trombo intracoronariano foi mais frequente na presença de IMCSST (3,4%) e COVID-19 (4%). Tempo porta-mesa superior a 12 horas no IMSSST associou-se a 30,8% de complicações, 25% em pacientes com COVID-19. CONCLUSÕES: Todos os óbitos foram precedidos por complicações CV ou não CV. A presença de COVID-19 foi associada a óbito e complicações não fatais dos pacientes submetidos a procedimentos de cardiologia intervencionista durante a pandemia.


Subject(s)
COVID-19 , Cardiology , Myocardial Infarction , Non-ST Elevated Myocardial Infarction , ST Elevation Myocardial Infarction , Adult , Humans , COVID-19/epidemiology , Brazil/epidemiology , Pandemics , ST Elevation Myocardial Infarction/epidemiology , ST Elevation Myocardial Infarction/therapy
5.
Arq Bras Cardiol ; 120(7): e20230303, 2023 08 04.
Article in English, Portuguese | MEDLINE | ID: mdl-37556656
6.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 36: 36:e20210261, jun.2023. ilus
Article in English | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1445020

ABSTRACT

Degenerative aortic stenosis is currently a public health problem. Affecting the elderly population, this pathology has been showing an increasing prevalence as a direct result of the population aging. In this context, women have a greater life expectancy, corresponding to most of the population with degenerative aortic stenosis. Specific characteristics of this pathology in females are present in the diagnosis, pathophysiology, anatomical aspects, imaging and in therapeutic approach. Women present a more severe disease with less valve calcification than men, more concentric ventricular remodeling, higher transvalvular gradients, and less myocardial fibrosis. Less evident symptoms mean that these patients are referred later for surgical or percutaneous therapeutic treatment. The greater comorbidity presented by females and possibly due to the smaller body surface, bring specific aspects that affect the surgery results, leading to higher mortality rates and, more often, the prosthesis-patient mismatch. Percutaneous valve implantation is a good alternative, with better results in females, when compared to surgery, both in the treatment of native valves and in the treatment of a previously implanted bioprosthesis' dysfunction. The challenges encountered for the treatment of aortic stenosis in women and their possible solutions are described in this article, focusing on the observed difference of aortic stenosis in females and their possible solutions.

7.
Arq Bras Cardiol ; 120(4): e20210462, 2023.
Article in English, Portuguese | MEDLINE | ID: mdl-37132671

ABSTRACT

BACKGROUND: Major advances have been seen in techniques and devices for performing percutaneous coronary interventions (PCIs) for chronic total occlusions (CTOs), but there are limited real-world practice data from developing countries. OBJECTIVES: To report clinical and angiographic characteristics, procedural aspects, and clinical outcomes of CTO PCI performed at dedicated centers in Brazil. METHODS: Included patients underwent CTO PCI at centers participating in the LATAM CTO Registry, a Latin American multicenter registry dedicated to prospective collection of these data. Inclusion criteria were procedures performed in Brazil, age 18 years or over, and presence of CTO with PCI attempt. CTO was defined as a 100% lesion in an epicardial coronary artery, known or estimated to have lasted at least 3 months. RESULTS: Data on 1196 CTO PCIs were included. Procedures were performed primarily for angina control (85%) and/or treatment of moderate/severe ischemia (24%). Technical success rate was 84%, being achieved with antegrade wire approaches in 81% of procedures, antegrade dissection and re-entry in 9%, and retrograde approaches in 10%. In-hospital adverse cardiovascular events occurred in 2.3% of cases, with a mortality rate of 0.75%. CONCLUSIONS: CTOs can be treated effectively in Brazil by using PCI, with low complication rates. The scientific and technological development observed in this area in the past decade is reflected in the clinical practice of dedicated Brazilian centers.


FUNDAMENTO: Tem sido observado um grande avanço nas técnicas e nos dispositivos para a realização de intervenções coronárias percutâneas (ICP) em oclusões totais coronarianas crônicas (OTC), mas existem poucos dados da prática do mundo real em países em desenvolvimento. OBJETIVOS: Relatar as características clínicas e angiográficas, os aspectos dos procedimentos e os resultados clínicos da ICP de OTC em centros dedicados a esse procedimento no Brasil. MÉTODOS: Os pacientes incluídos foram submetidos à ICP de OTC em centros participantes do LATAM CTO Registry, um registro multicêntrico latino-americano dedicado à coleta prospectiva desses dados. Os critérios de inclusão foram procedimentos realizados no Brasil, idade acima de 18 anos e presença de OTC com tentativa de ICP. A definição de OTC foi lesão de 100% em uma artéria coronária epicárdica, conhecida ou estimada como tendo pelo menos 3 meses de evolução. RESULTADOS: Foram incluídos dados de 1.196 ICPs de OTC. Os procedimentos foram realizados principalmente para controle da angina (85%) e/ou tratamento de uma grande área isquêmica (24%). A taxa de sucesso técnico foi de 84% e foi alcançada com técnicas de fios anterógrados em 81%, dissecção/reentrada anterógrada em 9% e retrógrada em 10% dos procedimentos. Os eventos cardiovasculares adversos intra-hospitalares ocorreram em 2,3% dos casos, sendo a mortalidade de 0,75%. CONCLUSÕES: As OTC podem ser tratadas no Brasil por intervenção coronária percutânea de forma efetiva e com baixas taxas de complicações. O desenvolvimento científico e tecnológico observado nessa área na última década reflete-se na prática clínica de centros brasileiros dedicados a essa técnica.


Subject(s)
Coronary Occlusion , Percutaneous Coronary Intervention , Humans , Adolescent , Brazil , Coronary Occlusion/surgery , Prospective Studies , Treatment Outcome , Percutaneous Coronary Intervention/methods , Chronic Disease , Registries
8.
Arq. bras. cardiol ; 120(4): e20210462, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439329

ABSTRACT

Resumo Fundamento Tem sido observado um grande avanço nas técnicas e nos dispositivos para a realização de intervenções coronárias percutâneas (ICP) em oclusões totais coronarianas crônicas (OTC), mas existem poucos dados da prática do mundo real em países em desenvolvimento. Objetivos Relatar as características clínicas e angiográficas, os aspectos dos procedimentos e os resultados clínicos da ICP de OTC em centros dedicados a esse procedimento no Brasil. Métodos Os pacientes incluídos foram submetidos à ICP de OTC em centros participantes do LATAM CTO Registry, um registro multicêntrico latino-americano dedicado à coleta prospectiva desses dados. Os critérios de inclusão foram procedimentos realizados no Brasil, idade acima de 18 anos e presença de OTC com tentativa de ICP. A definição de OTC foi lesão de 100% em uma artéria coronária epicárdica, conhecida ou estimada como tendo pelo menos 3 meses de evolução. Resultados Foram incluídos dados de 1.196 ICPs de OTC. Os procedimentos foram realizados principalmente para controle da angina (85%) e/ou tratamento de uma grande área isquêmica (24%). A taxa de sucesso técnico foi de 84% e foi alcançada com técnicas de fios anterógrados em 81%, dissecção/reentrada anterógrada em 9% e retrógrada em 10% dos procedimentos. Os eventos cardiovasculares adversos intra-hospitalares ocorreram em 2,3% dos casos, sendo a mortalidade de 0,75%. Conclusões As OTC podem ser tratadas no Brasil por intervenção coronária percutânea de forma efetiva e com baixas taxas de complicações. O desenvolvimento científico e tecnológico observado nessa área na última década reflete-se na prática clínica de centros brasileiros dedicados a essa técnica.


Abstract Background Major advances have been seen in techniques and devices for performing percutaneous coronary interventions (PCIs) for chronic total occlusions (CTOs), but there are limited real-world practice data from developing countries. Objectives To report clinical and angiographic characteristics, procedural aspects, and clinical outcomes of CTO PCI performed at dedicated centers in Brazil. Methods Included patients underwent CTO PCI at centers participating in the LATAM CTO Registry, a Latin American multicenter registry dedicated to prospective collection of these data. Inclusion criteria were procedures performed in Brazil, age 18 years or over, and presence of CTO with PCI attempt. CTO was defined as a 100% lesion in an epicardial coronary artery, known or estimated to have lasted at least 3 months. Results Data on 1196 CTO PCIs were included. Procedures were performed primarily for angina control (85%) and/or treatment of moderate/severe ischemia (24%). Technical success rate was 84%, being achieved with antegrade wire approaches in 81% of procedures, antegrade dissection and re-entry in 9%, and retrograde approaches in 10%. In-hospital adverse cardiovascular events occurred in 2.3% of cases, with a mortality rate of 0.75%. Conclusions CTOs can be treated effectively in Brazil by using PCI, with low complication rates. The scientific and technological development observed in this area in the past decade is reflected in the clinical practice of dedicated Brazilian centers.

9.
Oliveira, Gláucia Maria Moraes de; Almeida, Maria Cristina Costa de; Rassi, Daniela do Carmo; Bragança, Érika Olivier Vilela; Moura, Lidia Zytynski; Arrais, Magaly; Campos, Milena dos Santos Barros; Lemke, Viviana Guzzo; Avila, Walkiria Samuel; Lucena, Alexandre Jorge Gomes de; Almeida, André Luiz Cerqueira de; Brandão, Andréa Araujo; Ferreira, Andrea Dumsch de Aragon; Biolo, Andreia; Macedo, Ariane Vieira Scarlatelli; Falcão, Breno de Alencar Araripe; Polanczyk, Carisi Anne; Lantieri, Carla Janice Baister; Marques-Santos, Celi; Freire, Claudia Maria Vilas; Pellegrini, Denise; Alexandre, Elizabeth Regina Giunco; Braga, Fabiana Goulart Marcondes; Oliveira, Fabiana Michelle Feitosa de; Cintra, Fatima Dumas; Costa, Isabela Bispo Santos da Silva; Silva, José Sérgio Nascimento; Carreira, Lara Terra F; Magalhães, Lucelia Batista Neves Cunha; Matos, Luciana Diniz Nagem Janot de; Assad, Marcelo Heitor Vieira; Barbosa, Marcia M; Silva, Marconi Gomes da; Rivera, Maria Alayde Mendonça; Izar, Maria Cristina de Oliveira; Costa, Maria Elizabeth Navegantes Caetano; Paiva, Maria Sanali Moura de Oliveira; Castro, Marildes Luiza de; Uellendahl, Marly; Oliveira Junior, Mucio Tavares de; Souza, Olga Ferreira de; Costa, Ricardo Alves da; Coutinho, Ricardo Quental; Silva, Sheyla Cristina Tonheiro Ferro da; Martins, Sílvia Marinho; Brandão, Simone Cristina Soares; Buglia, Susimeire; Barbosa, Tatiana Maia Jorge de Ulhôa; Nascimento, Thais Aguiar do; Vieira, Thais; Campagnucci, Valquíria Pelisser; Chagas, Antonio Carlos Palandri.
Arq. bras. cardiol ; 120(7): e20230303, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1447312
10.
Arq. bras. cardiol ; 120(8): e20220840, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1505741

ABSTRACT

Resumo Fundamento No início da pandemia de COVID-19, os pacientes com infarto do miocárdio (IM) demoraram para procurar um hospital por medo de contágio ou dificuldades no acesso aos serviços de saúde. Objetivos Avaliar procedimentos de cardiologia intervencionista realizados durante a pandemia de COVID-19 e implicações na abordagem do IM. Métodos Registro prospectivo de 24 centros de hemodinâmica no Brasil, com pacientes adultos submetidos a procedimentos de cardiologia intervencionista entre 26 de maio e 30 de novembro de 2020. Os desfechos foram complicações cardiovasculares (CV) e não CV, morte e IM. A concomitância de COVID-19 foi confirmada com RT-PCR. Técnicas de machine learning foram usadas com modelos não paramétricos de árvores de classificação. Usou-se análise de correspondência simples com o software R. Adotou-se nível de significância de 5%. Resultados Este estudo incluiu 1.282 pacientes, 435 dos quais (33,9%) apresentaram IM: IM com supra de ST (IMCSST), 239 (54,9%); e IM sem supra de ST(IMSSST), 196 (45.1%). Dos 1.282 pacientes, 29 tiveram complicações CV, 47 tiveram complicações não CV e 31 morreram. O diagnóstico de COVID-19 foi confirmado em 77 pacientes (6%), com 15,58% de mortalidade e 6,49% de complicações não CV. A maioria dos pacientes apresentou significativa doença arterial coronariana (63%). Trombo intracoronariano foi mais frequente na presença de IMCSST (3,4%) e COVID-19 (4%). Tempo porta-mesa superior a 12 horas no IMSSST associou-se a 30,8% de complicações, 25% em pacientes com COVID-19. Conclusões Todos os óbitos foram precedidos por complicações CV ou não CV. A presença de COVID-19 foi associada a óbito e complicações não fatais dos pacientes submetidos a procedimentos de cardiologia intervencionista durante a pandemia.


Abstract Background At the beginning of the COVID-19 pandemic, patients with myocardial infarction (MI) took longer to present to hospitals because of fear of contamination and health care access difficulties. Objectives To assess interventional cardiology procedures performed during the COVID-19 pandemic and its implications for MI approach. Methods Prospective registry of 24 cardiac catheterization laboratories in Brazil, with adult patients undergoing interventional cardiology procedures between May 26 and November 30, 2020. The outcomes were cardiovascular (CV) and non-CV complications, death, and MI. Concomitant COVID-19 was confirmed using RT-PCR. Machine learning techniques were used with nonparametric Classification Trees models, and Simple Correspondence Analysis, with R statistical software package. Significance level adopted of 5%. Results This study included 1282 patients, 435 of whom (33.9%) had MI as follows: ST-segment elevation MI (STEMI), 239 (54.9%); and non-ST-segment elevation MI (NSTEMI), 196 (45.1%). Of the 1282 patients, 29 had CV complications, 47 had non-CV complications, and 31 died. The diagnosis of COVID-19 was confirmed in 77 patients (6%), with 15.58% mortality and non-CV complications in 6.49%. Most patients had significant coronary artery disease (63%), and an intracoronary thrombus was more often found in the presence of STEMI (3.4%) and COVID-19 (4%). A door-to-table time longer than 12 hours in NSTEMI was associated with 30.8% of complications, 25% in COVID-19 patients. Conclusions All deaths were preceded by CV or non-CV complications. The presence of COVID-19 was associated with death and non-fatal complications of patients undergoing interventional cardiology procedures during the pandemic.

11.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 36: e20210261, 2023. graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1448465

ABSTRACT

Abstract Degenerative aortic stenosis is currently a public health problem. Affecting the elderly population, this pathology has been showing an increasing prevalence as a direct result of the population aging. In this context, women have a greater life expectancy, corresponding to most of the population with degenerative aortic stenosis. Specific characteristics of this pathology in females are present in the diagnosis, pathophysiology, anatomical aspects, imaging and in therapeutic approach. Women present a more severe disease with less valve calcification than men, more concentric ventricular remodeling, higher transvalvular gradients, and less myocardial fibrosis. Less evident symptoms mean that these patients are referred later for surgical or percutaneous therapeutic treatment. The greater comorbidity presented by females and possibly due to the smaller body surface, bring specific aspects that affect the surgery results, leading to higher mortality rates and, more often, the prosthesis-patient mismatch. Percutaneous valve implantation is a good alternative, with better results in females, when compared to surgery, both in the treatment of native valves and in the treatment of a previously implanted bioprosthesis' dysfunction. The challenges encountered for the treatment of aortic stenosis in women and their possible solutions are described in this article, focusing on the observed difference of aortic stenosis in females and their possible solutions.

14.
Arq. bras. cardiol ; 119(2): 307-316, ago. 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1383744

ABSTRACT

Resumo Fundamento A COVID-19 adicionou um fardo enorme sobre os médicos ao redor do mundo, especialmente as mulheres médicas, que são afetadas pelo aumento da carga de trabalho e pela perda da qualidade de vida. Objetivo Avaliar os efeitos da pandemia de COVID-19 na qualidade de vida, burnout e espiritualidade de médicas brasileiras que atendem pacientes com COVID-19 direta ou indiretamente. Método Estudo prospectivo, observacional realizado de 28 de julho a 27 de setembro de 2020, no Brasil, com mulheres médicas de 47 especialidades, a mais frequente sendo a cardiologia (22,8%), sem restrição de idade. Elas responderam voluntariamente um questionário online com questões sobre características demográficas e socioeconômicas, qualidade de vida (WHOQOL-brief) e espiritualidade (WHOQOL-SRPB) e enunciados do Oldenburg Burnout Inventory. A análise estatística utilizou o software R, regressão beta, árvores de classificação e matriz de correlação policórica, com nível de significância de 5%. Resultados Das 769 respondentes, 61,6% relataram sinais de burnout. Cerca de 64% relataram perda salarial de até 50% durante a pandemia. Algumas relataram falta de energia para as tarefas diárias, sentimentos negativos frequentes, insatisfação com a capacidade para o trabalho, e que cuidar de outras pessoas não agregava sentido às suas vidas. Os sentimentos negativos correlacionaram-se negativamente com a satisfação com a vida sexual, a satisfação com as relações pessoais e a energia para as tarefas diárias. A incapacidade de permanecer otimista em tempos de incerteza correlacionou-se positivamente com a sensação de insegurança no dia a dia e com o não reconhecimento de que cuidar de outras pessoas trouxesse sentido à vida. Conclusão O presente estudo mostrou uma alta frequência de burnout entre as médicas brasileiras que responderam ao questionário durante a pandemia de COVID-19. Apesar disso, apresentavam uma qualidade de vida relativamente boa e acreditavam que a espiritualidade trazia-lhes conforto e segurança nos momentos difíceis.


Abstract Background COVID-19 has placed a tremendous burden on physicians worldwide, especially women physicians, affected by increased workload and loss of quality of life. Objective To assess the effects of the COVID-19 pandemic on the quality of life, burnout and spirituality of Brazilian women physicians directly or indirectly providing care to COVID-19 patients. Methods Prospective, observational study performed from July 28 to September 27, 2020, in Brazil, with women physicians from 47 specialities, the most frequent being cardiology (22.8%), with no age restriction. They voluntarily answered an online survey with questions on demographic and socioeconomic characteristics, quality of life (WHOQOL-brief), spirituality (WHOQOL-SRPB), and statements from the Oldenburg Burnout Inventory. Statistical analysis used the R software, beta regression, classification trees, and polychoric correlation matrix, with a 5% of significance level. Results Of the 769 respondents, 61.6% reported signs of burnout. About 64% reported wage loss of up to 50% during the pandemic. Some reported lack of energy for daily tasks, frequent negative feelings, dissatisfaction with capability for work, and caring for others not adding meaning to their lives. Negative feelings correlated negatively with satisfaction with sexual life and personal relations, and energy for daily tasks. The inability to remain optimistic in times of uncertainty correlated positively with feeling unsafe daily and not acknowledging that caring for others brings meaning to life. Conclusion This study showed a high frequency of burnout among Brazilian women physicians who answered the survey during the COVID-19 pandemic. Nevertheless, they presented with a relatively good quality of life and believed that spirituality comforted and reassured them in hard times.

15.
Arq Bras Cardiol ; 119(2): 307-316, 2022 08.
Article in English, Portuguese | MEDLINE | ID: mdl-35830077

ABSTRACT

BACKGROUND: COVID-19 has placed a tremendous burden on physicians worldwide, especially women physicians, affected by increased workload and loss of quality of life. OBJECTIVE: To assess the effects of the COVID-19 pandemic on the quality of life, burnout and spirituality of Brazilian women physicians directly or indirectly providing care to COVID-19 patients. METHODS: Prospective, observational study performed from July 28 to September 27, 2020, in Brazil, with women physicians from 47 specialities, the most frequent being cardiology (22.8%), with no age restriction. They voluntarily answered an online survey with questions on demographic and socioeconomic characteristics, quality of life (WHOQOL-brief), spirituality (WHOQOL-SRPB), and statements from the Oldenburg Burnout Inventory. Statistical analysis used the R software, beta regression, classification trees, and polychoric correlation matrix, with a 5% of significance level. RESULTS: Of the 769 respondents, 61.6% reported signs of burnout. About 64% reported wage loss of up to 50% during the pandemic. Some reported lack of energy for daily tasks, frequent negative feelings, dissatisfaction with capability for work, and caring for others not adding meaning to their lives. Negative feelings correlated negatively with satisfaction with sexual life and personal relations, and energy for daily tasks. The inability to remain optimistic in times of uncertainty correlated positively with feeling unsafe daily and not acknowledging that caring for others brings meaning to life. CONCLUSION: This study showed a high frequency of burnout among Brazilian women physicians who answered the survey during the COVID-19 pandemic. Nevertheless, they presented with a relatively good quality of life and believed that spirituality comforted and reassured them in hard times.


FUNDAMENTO: A COVID-19 adicionou um fardo enorme sobre os médicos ao redor do mundo, especialmente as mulheres médicas, que são afetadas pelo aumento da carga de trabalho e pela perda da qualidade de vida. OBJETIVO: Avaliar os efeitos da pandemia de COVID-19 na qualidade de vida, burnout e espiritualidade de médicas brasileiras que atendem pacientes com COVID-19 direta ou indiretamente. MÉTODO: Estudo prospectivo, observacional realizado de 28 de julho a 27 de setembro de 2020, no Brasil, com mulheres médicas de 47 especialidades, a mais frequente sendo a cardiologia (22,8%), sem restrição de idade. Elas responderam voluntariamente um questionário online com questões sobre características demográficas e socioeconômicas, qualidade de vida (WHOQOL-brief) e espiritualidade (WHOQOL-SRPB) e enunciados do Oldenburg Burnout Inventory. A análise estatística utilizou o software R, regressão beta, árvores de classificação e matriz de correlação policórica, com nível de significância de 5%. RESULTADOS: Das 769 respondentes, 61,6% relataram sinais de burnout. Cerca de 64% relataram perda salarial de até 50% durante a pandemia. Algumas relataram falta de energia para as tarefas diárias, sentimentos negativos frequentes, insatisfação com a capacidade para o trabalho, e que cuidar de outras pessoas não agregava sentido às suas vidas. Os sentimentos negativos correlacionaram-se negativamente com a satisfação com a vida sexual, a satisfação com as relações pessoais e a energia para as tarefas diárias. A incapacidade de permanecer otimista em tempos de incerteza correlacionou-se positivamente com a sensação de insegurança no dia a dia e com o não reconhecimento de que cuidar de outras pessoas trouxesse sentido à vida. CONCLUSÃO: O presente estudo mostrou uma alta frequência de burnout entre as médicas brasileiras que responderam ao questionário durante a pandemia de COVID-19. Apesar disso, apresentavam uma qualidade de vida relativamente boa e acreditavam que a espiritualidade trazia-lhes conforto e segurança nos momentos difíceis.


Subject(s)
Burnout, Professional , COVID-19 , Pandemics , Physicians, Women , Brazil/epidemiology , Burnout, Professional/epidemiology , COVID-19/epidemiology , COVID-19/therapy , Female , Humans , Physicians, Women/psychology , Prospective Studies , Quality of Life , Spirituality , Surveys and Questionnaires
17.
Nicolau, José Carlos; Filho, Gilson Soares Feitosa; Petriz, João Luiz; Furtado, Remo Holanda de Mendonça; Précoma, Dalton Bertolim; Lemke, Walmor; Lopes, Renato Delascio; Timerman, Ari; Marin-Neto, José A; Neto, Luiz Bezerra; Gomes, Bruno Ferraz de Oliveira; Santos, Eduardo Cavalcanti Lapa; Piegas, Leopoldo Soares; Soeiro, Alexandre de Matos; Negri, Alexandre Jorge de Andrade; Franci, Andre; Filho, Brivaldo Markman; Baccaro, Bruno Mendonça; Montenegro, Carlos Eduardo Lucena; Rochitte, Carlos Eduardo; Barbosa, Carlos José Dornas Gonçalves; Virgens, Cláudio Marcelo Bittencourt das; Stefanini, Edson; Manenti, Euler Roberto Fernandes; Lima, Felipe Gallego; Monteiro Jr, Francisco das Chagas; Filho, Harry Correa; Pena, Henrique Patrus Mundim; Pinto, Ibraim Masciarelli Francisco; Falcão, João Luiz de Alencar Araripe; Sena, Joberto Pinheiro; Peixoto, José Maria; Souza, Juliana Ascenção de; Silva, Leonardo Sara da; Maia, Lilia Nigro; Ohe, Louis Nakayama; Baracioli, Luciano Moreira; Dallan, Luís Alberto de Oliveira; Dallan, Luis Augusto Palma; Mattos, Luiz Alberto Piva e; Bodanese, Luiz Carlos; Ritt, Luiz Eduardo Fonteles; Canesin, Manoel Fernandes; Rivas, Marcelo Bueno da Silva; Franken, Marcelo; Magalhães, Marcos José Gomes; Júnior, Múcio Tavares de Oliveira; Filho, Nivaldo Menezes Filgueiras; Dutra, Oscar Pereira; Coelho, Otávio Rizzi; Leães, Paulo Ernesto; Rossi, Paulo Roberto Ferreira; Soares, Paulo Rogério; Neto, Pedro Alves Lemos; Farsky, Pedro Silvio; Cavalcanti, Rafael Rebêlo C; Alves, Renato Jorge; Kalil, Renato Abdala Karam; Esporcatte, Roberto; Marino, Roberto Luiz; Giraldez, Roberto Rocha Corrêa Veiga; Meneghelo, Romeu Sérgio; Lima, Ronaldo de Souza Leão; Ramos, Rui Fernando; Falcão, Sandra Nivea dos Reis Saraiva; Dalçóquio, Talia Falcão; Lemke, Viviana de Mello Guzzo; Chalela, William Azem; Júnior, Wilson Mathias.
Arq. bras. cardiol ; 117(1): 181-264, July. 2021. graf, ilus, tab
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1283725
20.
Catheter Cardiovasc Interv ; 96(5): 1046-1055, 2020 11.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-31990453

ABSTRACT

OBJECTIVES: To report clinical, angiographic characteristics, outcomes, and predictors of unsuccessful procedures in patients who underwent chronic total occlusion (CTO) percutaneous coronary interventions (PCI) in Latin America. BACKGROUND: CTO PCI has been increasingly performed worldwide, but there is a lack of information in this region. METHODS: An international multicenter registry was developed to collect data on CTO PCI performed in centers in Latin America. Patient, angiographic, procedural and outcome data were evaluated. Predictors of unsuccessful procedures were assessed by multivariable analysis. RESULTS: We have included data related to 1,040 CTO PCIs performed in seven countries in Latin America (Argentina, Brazil, Chile, Colombia, Ecuador, Mexico, and Puerto Rico). The mean age was 64 ± 10 years, and CTO PCI was performed mainly for angina control (81%) or treatment of a large ischemic area (30%). Overall technical success rate was 82.5%, and it was achieved with antegrade wire escalation in 81%, antegrade dissection/re-entry in 8% and with retrograde techniques in 11% of the successful procedures. Multivariable analysis identified moderate/severe calcification, a blunt proximal cap and a previous attempt as independent predictors of unsuccessful procedures. In-hospital major adverse cardiovascular events (MACE) occurred in 3.1% of the cases, death in 1% and cardiac tamponade in 0.9% CONCLUSIONS: CTO PCI in Latin America has been performed mainly for ischemia relief. Procedures were associated with a success rate above 80% and low incidence of MACE. Predictors of unsuccessful procedures were similar to those previously reported in the literature.


Subject(s)
Coronary Occlusion/therapy , Percutaneous Coronary Intervention , Aged , Chronic Disease , Coronary Angiography , Coronary Occlusion/diagnostic imaging , Coronary Occlusion/mortality , Female , Hospital Mortality , Humans , Latin America , Male , Middle Aged , Myocardial Infarction/mortality , Percutaneous Coronary Intervention/adverse effects , Percutaneous Coronary Intervention/mortality , Registries , Risk Assessment , Risk Factors , Stroke/mortality , Time Factors , Treatment Outcome
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL
...