ABSTRACT
Revisão dos conhecimentos atuais sobre o diabetes infantil (tipo 1), objetivando o manejo bemsucedido da doença pelo pediatra. Os autores abordam, em detalhes, o controle glicêmico, os vários tipos de preparação insulínicas, terapêutica insulínica, suas complicações, aspectos práticos do seu uso e armazenamento, hipoglicemia e perspectivas futuras.
ABSTRACT
INTRODUÇÃO: Obesidade é um problema de saúde publica relevante em todo o mundo. Pouco se sabe sobre a prevalencia e impacto das cefaléias em pacientes obesos.OBJETIVO: Avaliar a prevalência de cefaléias primárias em pacientes obesos. MÉTODO: Setenta e quatro pacientes consecutivos originários de um centro de tratamento de obesidade foram estudados e comparados com controles com índices de massa corporal menores que 25. Resultados: Cinquenta e cinco pacientes (75%) apresentaram algum diagnóstico de cefaléia primária, 49 enxaqueca (66%), 7 cefaléia do tipo tensional (9%), 36 (48%) tiveram cefaléias incapacitantes. CONCLUSÃO: Cefaléias primárias são mais comuns e incapacitantes em pacientes obesos que controles, a enxaqueca é o diagnóstico mais freqüente nesta população. Cefaléias devem ser adequadamente diagnosticadas e tratadas em pacientes obesos.
Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Headache Disorders, Primary/epidemiology , Obesity/complications , Body Mass Index , Case-Control Studies , Headache Disorders, Primary/complications , Migraine Disorders/complications , Migraine Disorders/epidemiology , Prevalence , Severity of Illness IndexABSTRACT
BACKGROUND AND OBJECTIVE: Obesity is a major public health problem worldwide. Little is known about the prevalence and impact of headache disorders in obese patients. The objective of this study was to assess the prevalence of primary headaches in obese patients and controls. METHOD: Seventy-four consecutive obese patients from the obesity surgery service were studied, and compared to controls with body mass index less than 25. RESULTS: Fifty-six patients (75%) had a headache diagnosis, 49 migraine (66%), 7 tension-type headache (9%), 36 (48%) had incapacitating headaches. CONCLUSION: Primary headaches are more common and incapacitating in obese patients than controls, migraine is the most important diagnosis in this population. Headaches should be properly diagnosed and treated in obese patients.
Subject(s)
Headache Disorders, Primary/epidemiology , Obesity/complications , Adolescent , Adult , Aged , Body Mass Index , Case-Control Studies , Female , Headache Disorders, Primary/complications , Humans , Male , Middle Aged , Migraine Disorders/complications , Migraine Disorders/epidemiology , Prevalence , Severity of Illness IndexABSTRACT
O diabete melito do tipo 2 é uma desordem metabólica geralmente decorrente de resitência periférica à açäodo hormônio insulina. A näo competência pancreática em manter níveis glicêmicos normais, ainda que às custas de hiperinsulinemia, precipita o surgimento do diabete melito. Essa moléstia, no próprio contexto de sua fisiopatologia, freqüentemente associa-se a outras condições, como hipertesäo arterial, obesidade e dislipidemia. Estas congregam a chamada síndrome plurimetabólica, ou síndrome de resistência insulínica, que, em sua evoluçäo, determina o desenvolvimento de complicações cardiovasculares. As complicações macrovasculares säo as principais causas de morbidade e mortalidade nos pacientes com diabete do tipo 2, compreendendo doença coronariana, doença vascular cerebral e doença vascular periférica. O tratamento inicial do portador de diabete do tipo 2 obeso inclui orientaçäo dietética, visando à perda de peso, implementaçäo da atividade física. Näo é necessário atingir-se o peso ideal; a perda de cinco por cento a dez por cento já induz a melhora dos níveis glicêmicos. Caso seja necessário o uso de droga anti-obesidade, a sibutramina pode ser uma opçäo. Os antidiabéticos orais, com seus diferentes mecanismos de açäo, säo introduzidos, quando o controle glicêmico näo for atingido, utilizando-se diferentes drogas: sulfoniluréias, metformina e acarbose e, mais recentemente, troglitazona, repaglinida e resiglitazona. Essas drogas podem ser utilizadas em monoterapia ou combinações terapêuticas. Com o passar dos anos, boa porcentagem dos pacientes pode vir a necessitar insulina para atingir o controle glicêmico. Ênfase deve ser à necessidade do bom controle metabólico para se previnir as complicações crônicas.