ABSTRACT
Gomphrena celosioides, popularly known as perpétua, perpétua brava, bachelor´s button and prostate globe amarahth, is used for the treatment of urinary tract disorders, kidney stones, for skin diseases, infectious diseases, gastrointestinal and respiratory conditions. Rich in phenolic acids and flavonoids, this plant has therefore a potential for use in cancer prevention. Given the above, the present research aimed to evaluate the carcinogenic effect of the ethanolic extract of G. celosioides (EEGc) in an alternative model of Drosophila melanogaster and the genotoxic and antigenotoxic effects in Swiss mice. The larval survival test and the detection of epithelial tumor clones were performed in D. melanogaster. The tested EEGc concentrations were 0.96, 1.92, 3.85 and 7.70 mg/mL. In Swiss mice, the genotoxicity and antigenotoxicity of doses of 100, 1,000 and 2,000 mg/Kg were evaluated. The results showed that EEGc at a concentration of 7.70 mg/mL reduced (p<0.05) larval survival. However, EEGc was not carcinogenic, and the lowest concentration (0.96 mg/mL) prevented (p<0.05) the basal occurrence of epithelial tumors. In mice, EEGc at the highest dose (2,000mg/Kg) increased the frequency of genomic lesions (p<0.05). Yet, none of the doses caused chromosomal lesions (p>0.05). When associated with cyclophosphamide, EEGc was antigenotoxic (p<0.05). The percentages of reduction of genomic damage ranged from 33.39 to 63.23% and of chromosomal damage from 20.00 to 77.19%. In view of the above, it is suggested that EEGc is not carcinogenic, has an antigenotoxic effect and chemopreventive properties.
Subject(s)
Drosophila melanogaster , Plant Extracts , Animals , Plant Extracts/pharmacology , Mice , Male , Drosophila melanogaster/drug effects , Female , Carcinogens/toxicity , Ethanol , Larva/drug effects , Anticarcinogenic Agents/pharmacology , Mutagenicity TestsABSTRACT
Ehrlichia canis is an obligate intracellular microorganism and the etiologic agent of canine monocytic ehrlichiosis. The invasion process has already been described for some bacteria in this genus, such as E. muris and E. chaffeensis, and consists of four stages: adhesion, internalisation, intracellular proliferation and intercellular spreading. However, little is known about the spreading process of E. canis. The aim of this study was to analyse the role of the actin cytoskeleton, calcium, iron and lysosomes from the host cell in the spreading of E. canis in dog macrophages in vitro. Different inhibitory drugs were used: cytochalasin D (actin polymerisation inhibitor), verapamil (calcium channel blocker) and deferoxamine (iron chelator). Our results showed a decrease in the number of bacteria in infected cells treated with all drugs when compared to controls. Lysosomes in infected cells were cytochemically labelled with acid phosphatase to allow the visualisation of phagosome-lysosome fusion and were further analysed by transmission electron microscopy. Phagosome-lysosome fusion was rarely observed in vacuoles containing viable E. canis. These data suggest that the spreading process of E. canis in vitro is dependent on cellular components analysed and lysosomal evasion.
Subject(s)
Actin Cytoskeleton/metabolism , Calcium/metabolism , Ehrlichia canis/growth & development , Iron/metabolism , Macrophages/microbiology , Actin Cytoskeleton/immunology , Animals , Calcium Channel Blockers/pharmacology , Cells, Cultured , Cytochalasins/pharmacology , Deferoxamine/pharmacology , Dog Diseases/drug therapy , Dog Diseases/immunology , Dog Diseases/microbiology , Dogs , Ehrlichia canis/drug effects , Ehrlichia canis/immunology , Ehrlichiosis/drug therapy , Ehrlichiosis/immunology , Ehrlichiosis/veterinary , Lysosomes/metabolism , Lysosomes/microbiology , Lysosomes/ultrastructure , Macrophages/metabolism , Macrophages/ultrastructure , Microscopy, Electron, Transmission , Monocytes/metabolism , Monocytes/microbiology , Monocytes/ultrastructure , Siderophores/pharmacology , Verapamil/pharmacologyABSTRACT
Erliquioses são enfermidades de importância médica e veterinária, causadas por α-proteobactéria Gram-negativa pertencente à ordem Rickettsiales. No Brasil, o principal agente etiológico da Erliquiose Monocítica Canina (EMC) é a Ehrlichia canis, patógeno intracelular obrigatório com tropismo para monócitos e macrófagos. Este microrganismo tem ampla distribuição mundial, mais comumente encontrada em regiões tropicais e subtropicais devido à distribuição geográfica de sua principal vetor, o carrapato Rhipicephalus sanguineus. O processo de invasão já descrito para algumas bactérias deste gênero, tais como E. muris e E. chaffeensis, compreende quatro fases: adesão, internalização, proliferação intracelular e propagação intercelular. Entretanto, pouco se sabe sobre os mecanismos celulares envolvidos no processo de invasão nas células-alvo por parte da Ehrlichia canis. Assim, o objetivo deste estudo foi analisar o papel do citoesqueleto de actina, do cálcio e do ferro durante o processo de propaga&a
ABSTRACT
Ehrlichia canis é o agente etiológico de Erliquiose Monocítica Canina (EMC), uma das mais importantes doenças infecciosas de cães no Brasil. Bactérias intracelulares obrigatórias de monócitos e macrófagos, como E. canis, desenvolvem diversos mecanismos celulares para assegurar a sua evasão das defesas do hospedeiro, que envolvem distintas adaptações para sobrevivência nos compartimentos intracelulares. No entanto, estudos sobre essas estratégias ainda são escassos. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo investigar se a E. canis possui a capacidade de evitar a fusão de lisossomos às inclusões citoplasmáticas, o que favoreceria sua multiplicação. A fusão de lisossomos com endossomos contendo E. canis foi investigada utilizando cultivo celular de histiócitos caninos (DH82) infectados com a cepa São Paulo de E. canis, em uma momento no qual 50% das células estavam parasitadas. Para esse fim as células infectadas foram marcadas citoquimicamente para fosfatase ácida, uma enzima presente nos compartimentos fusionados a lisossomos. Após o processo de inclusão em
ABSTRACT
A raiva, uma zoonose viral de alta letalidade, é considerada um grave problema de saúde pública no Brasil. Em todos os casos de atendimento antirrábico pós-exposição fica determinada a notificação compulsória e imediata dos agravos suspeitos ou confirmados de raiva humana, ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação Compulsória. O objetivo do estudo foi determinar o perfil epidemiológico do atendimento antirrábico pós-exposição nos registros dos atendimentos antirrábicos, efetuados em habitantes do município de Uberlândia, MG, no primeiro semestre de 2012. Abordagens descritivas e quantitativas foram realizadas a partir dos dados cedidos pela Divisão de Zoonoses de Uberlândia. Nesse período, foram realizadas 1.065 notificações de atendimento pelo Programa de Controle da Raiva Animal. A grande maioria das ocorrências (85,45%) envolveu agravos causados por animais da espécie canina. Em relação ao tipo de contato, 91,83% foram classificados como mordeduras. Quanto ao acompanhamento epidemiológico, dos 833 anima
ABSTRACT
Ehrlichia canis é o agente etiológico de Erliquiose Monocítica Canina (EMC), uma das mais importantes doenças infecciosas de cães no Brasil. Bactérias intracelulares obrigatórias de monócitos e macrófagos, como E. canis, desenvolvem diversos mecanismos celulares para assegurar a sua evasão das defesas do hospedeiro, que envolvem distintas adaptações para sobrevivência nos compartimentos intracelulares. No entanto, estudos sobre essas estratégias ainda são escassos. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo investigar se a E. canis possui a capacidade de evitar a fusão de lisossomos às inclusões citoplasmáticas, o que favoreceria sua multiplicação. A fusão de lisossomos com endossomos contendo E. canis foi investigada utilizando cultivo celular de histiócitos caninos (DH82) infectados com a cepa São Paulo de E. canis, em uma momento no qual 50% das células estavam parasitadas. Para esse fim as células infectadas foram marcadas citoquimicamente para fosfatase ácida, uma enzima presente nos compartimentos fusionados a lisossomos. Após o processo de inclusão em resina, os cortes ultrafinos foram analisados e documentados fotograficamente em um microscópio eletrônico de transmissão. Foram reazaliadas comparações entre três pares de controle e grupos experimentais em relação a número de bactérias por célula, número de lisossomos marcados por célula e número de vacúolos marcados contendo E. canis por célula. A análise estatística foi realizada pelo teste de Mann-Whitney, sendo considerados significativos valores p<0,05. A marcação citoquímica da enzima lisossomal não foi observada em vacúolos contendo E. canis íntegras indicando que essas bactérias são capazes de inibir a fusão lisossomal aos endossomos, como um mecanismo de evasão imune. A evasão da fusão lisossomal por inclusões erliquiais é fundamental para a sobrevivência e reprodução do patógeno, apesar de ser baseado em diferentes estratégias de acordo para as espécies de Ehrlichia spp. A demonstração da evasão lisossomal durante a propagação de E. canis serve como base para o desenvolvimento e elaboração de novas estratégias terapêuticas.(AU)
Ehrlichia canis is the etiologic agent of canine monocytic ehrlichiosis (CME), one of the most important infectious diseases of dogs in Brazil. Obligate intracellular bacteria of monocytes and macrophages like E. canis develop various cellular mechanisms to avoid host defenses, which involve different adaptations for survival in intracellular compartments. However, studies about these strategies are scarce. Thus, the present study aimed to investigate whether E. canis has the ability to prevent the fusion of lysosomes to cytoplasmic inclusions, which would favor its multiplication. The fusion of lysosomes with endosomes containing E. canis was investigated using cell culture of canine histiocytes (DH82) infected with the São Paulo strain of E. canis when 50% of the cells were parasitized. To this end, infected cells were cytochemistrically labeled for acid phosphatase, an enzyme present in the fused lysosome compartments. After resin embedding process, the ultrathin sections were analyzed and photographically documented in a transmission electron microscope (TEM). We compared three control pairs and experimental groups in relation to the number of bacteria per cell, number lysosomes marked per cell and the number of labeled vacuoles containing E. canis per cell. Statistical analysis was performed using the Mann-Whitney test, at p<0.05 significance level. The cytochemical staining of the lysosomal enzyme was not observed in vacuoles containing intact E. canis indicating that these bacteria are able to inhibit lysosomal fusion to endosomes, as a mechanism of immune evasion. The evasion of lysosomal fusion by erlichia inclusions is critical to the survival and reproduction of the pathogen, despite being based on different strategies according to the species of Ehrlichia spp. Demonstration of lysosomal escape during the propagation of E. canis serves as a basis for the development and design of new therapeutic strategies.(AU)
Subject(s)
Animals , Dogs , Ehrlichia canis/growth & development , Pimpinella , MacrophagesABSTRACT
Ehrlichia canis é o agente etiológico de Erliquiose Monocítica Canina (EMC), uma das mais importantes doenças infecciosas de cães no Brasil. Bactérias intracelulares obrigatórias de monócitos e macrófagos, como E. canis, desenvolvem diversos mecanismos celulares para assegurar a sua evasão das defesas do hospedeiro, que envolvem distintas adaptações para sobrevivência nos compartimentos intracelulares. No entanto, estudos sobre essas estratégias ainda são escassos. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo investigar se a E. canis possui a capacidade de evitar a fusão de lisossomos às inclusões citoplasmáticas, o que favoreceria sua multiplicação. A fusão de lisossomos com endossomos contendo E. canis foi investigada utilizando cultivo celular de histiócitos caninos (DH82) infectados com a cepa São Paulo de E. canis, em uma momento no qual 50% das células estavam parasitadas. Para esse fim as células infectadas foram marcadas citoquimicamente para fosfatase ácida, uma enzima presente nos compartimentos fusionados a lisossomos. Após o processo de inclusão em resina, os cortes ultrafinos foram analisados e documentados fotograficamente em um microscópio eletrônico de transmissão. Foram reazaliadas comparações entre três pares de controle e grupos experimentais em relação a número de bactérias por célula, número de lisossomos marcados por célula e número de vacúolos marcados contendo E. canis por célula. A análise estatística foi realizada pelo teste de Mann-Whitney, sendo considerados significativos valores p<0,05. A marcação citoquímica da enzima lisossomal não foi observada em vacúolos contendo E. canis íntegras indicando que essas bactérias são capazes de inibir a fusão lisossomal aos endossomos, como um mecanismo de evasão imune. A evasão da fusão lisossomal por inclusões erliquiais é fundamental para a sobrevivência e reprodução do patógeno, apesar de ser baseado em diferentes estratégias de acordo para as espécies de Ehrlichia spp. A demonstração da evasão lisossomal durante a propagação de E. canis serve como base para o desenvolvimento e elaboração de novas estratégias terapêuticas.
Ehrlichia canis is the etiologic agent of canine monocytic ehrlichiosis (CME), one of the most important infectious diseases of dogs in Brazil. Obligate intracellular bacteria of monocytes and macrophages like E. canis develop various cellular mechanisms to avoid host defenses, which involve different adaptations for survival in intracellular compartments. However, studies about these strategies are scarce. Thus, the present study aimed to investigate whether E. canis has the ability to prevent the fusion of lysosomes to cytoplasmic inclusions, which would favor its multiplication. The fusion of lysosomes with endosomes containing E. canis was investigated using cell culture of canine histiocytes (DH82) infected with the São Paulo strain of E. canis when 50% of the cells were parasitized. To this end, infected cells were cytochemistrically labeled for acid phosphatase, an enzyme present in the fused lysosome compartments. After resin embedding process, the ultrathin sections were analyzed and photographically documented in a transmission electron microscope (TEM). We compared three control pairs and experimental groups in relation to the number of bacteria per cell, number lysosomes marked per cell and the number of labeled vacuoles containing E. canis per cell. Statistical analysis was performed using the Mann-Whitney test, at p<0.05 significance level. The cytochemical staining of the lysosomal enzyme was not observed in vacuoles containing intact E. canis indicating that these bacteria are able to inhibit lysosomal fusion to endosomes, as a mechanism of immune evasion. The evasion of lysosomal fusion by erlichia inclusions is critical to the survival and reproduction of the pathogen, despite being based on different strategies according to the species of Ehrlichia spp. Demonstration of lysosomal escape during the propagation of E. canis serves as a basis for the development and design of new therapeutic strategies.
Subject(s)
Animals , Dogs , Ehrlichia canis/growth & development , Pimpinella , MacrophagesABSTRACT
A raiva, uma zoonose viral de alta letalidade, é considerada um grave problema de saúde pública no Brasil. Em todos os casos de atendimento antirrábico pós-exposição fica determinada a notificação compulsória e imediata dos agravos suspeitos ou confirmados de raiva humana, ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação Compulsória. O objetivo do estudo foi determinar o perfil epidemiológico do atendimento antirrábico pós-exposição nos registros dos atendimentos antirrábicos, efetuados em habitantes do município de Uberlândia, MG, no primeiro semestre de 2012. Abordagens descritivas e quantitativas foram realizadas a partir dos dados cedidos pela Divisão de Zoonoses de Uberlândia. Nesse período, foram realizadas 1.065 notificações de atendimento pelo Programa de Controle da Raiva Animal. A grande maioria das ocorrências (85,45%) envolveu agravos causados por animais da espécie canina. Em relação ao tipo de contato, 91,83% foram classificados como mordeduras. Quanto ao acompanhamento epidemiológico, dos 833 anima
ABSTRACT
Ehrlichia canis é o agente etiológico de Erliquiose Monocítica Canina (EMC), uma das mais importantes doenças infecciosas de cães no Brasil. Bactérias intracelulares obrigatórias de monócitos e macrófagos, como E. canis, desenvolvem diversos mecanismos celulares para assegurar a sua evasão das defesas do hospedeiro, que envolvem distintas adaptações para sobrevivência nos compartimentos intracelulares. No entanto, estudos sobre essas estratégias ainda são escassos. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo investigar se a E. canis possui a capacidade de evitar a fusão de lisossomos às inclusões citoplasmáticas, o que favoreceria sua multiplicação. A fusão de lisossomos com endossomos contendo E. canis foi investigada utilizando cultivo celular de histiócitos caninos (DH82) infectados com a cepa São Paulo de E. canis, em uma momento no qual 50% das células estavam parasitadas. Para esse fim as células infectadas foram marcadas citoquimicamente para fosfatase ácida, uma enzima presente nos compartimentos fusionados a lisossomos. Após o processo de inclusão em
ABSTRACT
Erliquioses são enfermidades de importância médica e veterinária, causadas por α-proteobactéria Gram-negativa pertencente à ordem Rickettsiales. No Brasil, o principal agente etiológico da Erliquiose Monocítica Canina (EMC) é a Ehrlichia canis, patógeno intracelular obrigatório com tropismo para monócitos e macrófagos. Este microrganismo tem ampla distribuição mundial, mais comumente encontrada em regiões tropicais e subtropicais devido à distribuição geográfica de sua principal vetor, o carrapato Rhipicephalus sanguineus. O processo de invasão já descrito para algumas bactérias deste gênero, tais como E. muris e E. chaffeensis, compreende quatro fases: adesão, internalização, proliferação intracelular e propagação intercelular. Entretanto, pouco se sabe sobre os mecanismos celulares envolvidos no processo de invasão nas células-alvo por parte da Ehrlichia canis. Assim, o objetivo deste estudo foi analisar o papel do citoesqueleto de actina, do cálcio e do ferro durante o processo de propaga&a