ABSTRACT
O estudo tem como proposta compreender a existencialidade das mães de bebês prematuros internados em uma UTI neonatal. Para tanto, utilizamos uma metodologia qualitativa embasada nos princípios da fenomenologia existencial. Para o estudo, inquirimos nove mães que estavam com seus filhos internados em uma UTI neonatal, no período de abril a julho do ano de 2004, com a seguinte questão norteadora: O que você sentiu ao ver o seu filho nascer prematuro? A partir de leituras atentivas dos depoimentos, emergiram três categorias: temor ante a sua facticidade existencial; angústia perante a situação vivenciada pelo filho; sentimentos de esperança avivados pela fé. Este estudo nos fez compreender que escutar e olhar atentamente tornamse instrumentos imprescindíveis para que a equipe de saúde compreenda as mães de crianças prematuras em suas singularidades. Dessa forma, seremos capazes de assistilas autenticamente, de uma forma mais humana e efetiva, auxiliando no fortalecimento da relação entre mãe e filho