ABSTRACT
Ao longo da sua história, as creches comunitárias e públicas têm desempenhado vários papéis sociais. A revisão da literatura sobre a história das creches e da infância (ARIES, 1981, KRAMER, 1987; KUHLMANN, 1998; RIZZO, 2000; ROSEMBERG, 1985) mostra que esses papéis estão diretamente relacionados com o contexto social, político e histórico em que as creches estão inseridas. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo analisar os papéis sociais desempenhados pelas creches comunitárias e públicas do Rio de Janeiro e as características do contexto que propiciaram o seu surgimento e a sua organização. Definiu-se creches comunitárias como as instituições estabelecidas a partir da integração e mobilização de moradores, geralmente em favelas, com o objetivo primeiro de conseguirem algum espaço onde as crianças pudessem ficar durante o dia. A metodologia baseou-se na análise documental, sendo realizada uma pesquisa bibliográfica de cunho teórico na literatura científica da área. Entre as principais conclusões, considera-se a necessidade de integração das duas funções predominantes encontradas no estudo, a função educacional e a função assistencial. A autora sugere que estas funções podem e devem acontecer no mesmo espaço e com a mesma finalidade: propiciar e favorecer o desenvolvimento global e pleno da criança (AU)
