Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 1 de 1
Filter
Add more filters











Publication year range
1.
Rev. Soc. Psicol. Rio Grande Sul ; 1(1): 25-27, jun. 2001.
Article in Portuguese | Index Psychology - journals | ID: psi-36178

ABSTRACT

Até a década de 70, havia o falso conceito de que a cocaína era uma droga leve. Esse preconceito era provocado pelo fato de que a substância não causa, em uma parcela considerável de indivíduos, conseqüências físicas quando ele pára de usar a droga - a chamada síndrome de abstinência. Conclusões preliminares de estudos recentes mostram que a droga provoca alterações na circulação do cérebro, além de uma diminuição da capacidade de concentração, memória e cognição. Como na maioria das técnicas psicoterápicas é imprescindível o uso de estratégias adequadas de raciocínio, de pensamento lógico e da capacidade de aprendizagem intacta, não é de se estranhar que o índice de sucesso no tratamento não ultrapassa 20


. O presente trabalho teve por objetivo verificar na prática a utilização dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso de especialização em neuropsicologia. Especificamente, visava comparar o resultado da testagem de potencial evocado P300, Fator M, Dígito Span, Escala de depressão de Beck, de dois grupos distintos de indivíduos a fim de confirmar ou não a hipótese de que o dependente de cocaína apresenta dificuldade de atenção e memória auditiva imediata, mesmo após um período de abstinência. Além disso, pretendia verificar os achados que dizem serem mais altos, em relação a população em geral, os índices de sintomatologia psiquiátrica entre os dependentes químicos, através do SCL-90. Como o estudo baseia-se na comparação entre dois grupos limitados, o delineamento da pesquisa é o estudo observacional descritivo cuja amostra é pareada. Assim a pesquisa é um estudo de caso-controle. Para a inclusão no estudo, os voluntários tinham que ser do sexo masculino, entre 18 e 45 anos, ser dependente químico e estar em abstinência psicoativa ou nunca ter usado cocaína e não ter o diagnóstico de dependência química. A hipótese, de que poderia ser verificada, através dos testes Fator M e dígitos Span, déficits significativos de memória imediata (de trabalho) auditiva em dependentes químicos abstinentes, em relação ao grupo controle, não foi confirmada. Porém os níveis de sintomatologia psiquiátrica e traços depressivos são significativamente mais altos nos dependendentes químicos em abstinência do que no grupo controle. Embora o estudo dos potenciais evocados auditivos relacionado com o evento P300 apresentasse as latências e as amplitudes dos componentes dentro dos limites normais para a faixa etária e condições de teste, se verificou que a latência dos dependentes químicos foram significativamente maiores do que os não dependentes químicos(AU)

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL