Early growth and body composition assessed by air displacement plethysmography in infants born with simple gastroschisis.

BACKGROUND: Gastroschisis is an abdominal wall malformation usually associated with impaired growth. OBJECTIVE: To evaluate the growth and body composition of infants born with simple gastroschisis in a referral center. METHODS: This was a single-center, prospective case series of infants with simple gastroschisis who were measured at birth, at discharge, and at 3 months. Body composition was assessed via air-displacement plethysmography at discharge and at 3 months. The results were compared with those reported for healthy infants at an equivalent gestational age. RESULTS: Simple gastroschisis infants were lighter and smaller at birth and remained similar at 3 months. All anthropometric z scores decreased from birth to discharge, followed by an increase but not a full recovery toward 3 months. Overall, gastroschisis infants had a similar FM percentage, FM% (11.1 ± 4.7), but a lower FFM, FFM (2481 ± 478 g), at discharge. FM% (18.5 ± 5.3) decreased at 3 months, and FFM remained lower (3788 ± 722 g) but improved between the two exams. Boys had significantly more FFM than girls at both evaluations. The multiple regression analysis showed that male sex, prematurity, total parenteral nutrition duration, and exclusive breast milk diets were associated with differences in body composition. CONCLUSIONS: Infants with simple gastroschisis cared for in a referral center experienced growth failure at discharge and showed a similar FM% but lower FFM than healthy infants. At 3 months, they exhibited smaller FM% and FFM, but FFM improved after the first exam, representing a better protein accretion. TYPE OF STUDY: Prognostic. LEVEL OF EVIDENCE: IV.

Desenvolvimento cognitivo de crianças prematuras de muito baixo peso na idade pré-escolar / Pre-school cognitive development of very low birth weight preterm children

OBJETIVO: Avaliar o desenvolvimento cognitivo na idade pré-escolar de recém-nascidos prematuros de muito baixo peso. MÉTODOS: Uma coorte de prematuros nascidos entre janeiro de 1991 e setembro de 1993, com peso igual ou menor que 1.500 g, egressos de uma unidade de terapia intensiva neonatal pública, foi avaliada na idade pré-escolar pelo teste WPPSI-R, aplicado por psicólogas. Foram excluídas crianças com malformações, síndromes genéticas ou infecção congênita, transferidas de outra instituição, nascidas de parto domiciliar e com condições que impedissem a aplicação do teste. Avaliaram-se crianças pré-escolares de uma escola na mesma cidade, nascidas a termo, para comparação. RESULTADOS: Foram estudados 79/129 crianças, com peso de nascimento médio de 1.219,6 g (±168,9); 44/61 delas (72,1 por cento) estavam na escola. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos (estudo e perda). As médias dos escores obtidos pelas crianças do estudo foram: total - 75,6±11,9; executivo - 77±12,9; e verbal - 78,6±11,1. Nas crianças da escola, as médias foram: total - 85,1±13,2; executivo - 85,3±13,8; e verbal - 87,7±13,9. Essa diferença foi significativa tanto para os escores total (p < 0,0001), verbal (p < 0,0001) e executivo (p = 0,002), como para os subtestes do teste WPPSI-R. CONCLUSÃO: As crianças do estudo apresentavam funcionamento intelectual limítrofe no momento da avaliação. Os resultados indicam possível dificuldade escolar, reforçando a necessidade de se prover estimulação adequada à criança, envolvendo a família e a escola.