ABSTRACT
The objective of this study was to verify the frequency of p53 and BCL-2 immunohistochemical expression in patients with endometrial carcinoma and to correlate it with histological factors (histological type, tumor grade, depth of myometrial invasion, lymph node involvement and surgical staging) and survival. Forty-eight patients with endometrial carcinoma who were submitted to primary surgical treatment were assessed. p53 and BCL-2 immunohistochemical expression was determined using paraffin blocks containing the tumor area. p53 and BCL-2 expression was detected in 39.6% and 58.3% of the tumors, respectively. No significant difference was found regarding the frequency of p53 expression when analyzing histological type (33.3% in endometrioid tumors, 58.3% in non-endometrioid tumors; p = 0.176), depth of myometrial invasion (p = 0.632) and surgical staging (I-11.1%, II-66.7%, III-57.1%; p = 0.061). p53 expression was significantly more frequent in undifferentiated tumors (p = 0.007) and in those showing lymph node involvement (p = 0.030). Univariate analysis showed a positive association with death (RR, 3.358; CI, 1.386-8.134; p = 0.005) and short-term survival. The present study did not reveal any correlation between BCL-2 expression and histopathologic markers or survival. In conclusion, this study showed that p53 expression is directly correlated with undifferentiated tumors, lymph-node involvement and risk of death. On the other hand, BCL-2 expression was not correlated with any known histological factors.
Subject(s)
Biomarkers, Tumor/analysis , Carcinoma, Endometrioid/diagnosis , Endometrial Neoplasms/diagnosis , Proto-Oncogene Proteins c-bcl-2/analysis , Tumor Suppressor Protein p53/analysis , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Analysis of Variance , Carcinoma, Endometrioid/metabolism , Carcinoma, Endometrioid/mortality , Carcinoma, Endometrioid/pathology , Chi-Square Distribution , Endometrial Neoplasms/metabolism , Endometrial Neoplasms/mortality , Endometrial Neoplasms/pathology , Female , Humans , Immunohistochemistry , Kaplan-Meier Estimate , Lymphatic Metastasis , Middle Aged , Neoplasm Staging , PrognosisABSTRACT
O teratoma imaturo de ovário é uma neoplasia maligna derivada de células embrionárias de diferenciação somática. Sua incidência é baixa, e rara em gestantes. Costuma se manifestar em pacientes jovens, sendo, frequentemente, assintomáticos. Relata-se aqui o caso de uma paciente de 21 anos que veio à consulta apresentando ecografia obstétrica de 25 semanas, com presença de massa anexial à esquerda. Uma nova ecografia, realizada dois dias após a primeira avaliação, revelou massa de aspecto heterogêneo, sólido-cístico, septada, com 9,4cm em seu maior diâmetro. Havia presença de líquido livre na cavidade abdominal, ocupada por formações teciduais de distribuição ampla. Duas semanas após a primeira consulta, foi submetida à laparotomia exploradora com salpingo-ooforectomia unilateral e ressecção de implantes peritoneais, obtendo citorredução ótima. O laudo histopatológico revelou teratoma imaturo de ovário grau III, com líquido de ascite negativo para células malignas. Realizados 3 ciclos de quimioterapia adjuvante, segundo protocolo BEP (bleomicina, etoposide e cisplatina), os dois primeiros com a gestação em curso. Com 36 semanas de gestação, iniciou-se a indução de trabalho de parto, com boa evolução. O recém-nascido apresentou um índice de Apgar de 8/8, sem sinais de danos secundários à quimioterapia. No momento, a paciente encontra-se assintomática e livre de doença no décimo quarto mês pós-operatório. Acredita-se que esse trabalho possa acrescentar ao conhecimento atual da doença, visto a raridade do caso e a escassa quantidade de literatura disponível.
