ABSTRACT
O objetivo deste trabalho é fornecer alguns subsídios para avaliação do papel que a instituição universitária está a desempenhar. Colocamos o princípio de que a educação deve ser um compromisso de análise, crítica e transformação da realidade social imediata; desta forma, vemos como primeiro passo, para que esse compromisso se dê, a formação de atitudes frente a essa realidade social. Assim, investigamos a influência da formação universitária sobre as atitudes dos jovens em relação aos acontecimentos sociais. Investigou-se uma amostra aleatória de 245 estudantes universitários da cidade de Porto Alegre, pertencentes ao primeiro e penúltimo semestres de um curso da área de ciências tecnológicas e de um curso da área de ciências humanas. Utilizou-se, como instrumento, o Diferencial semântico de Osgood, construído especialmente para este trabalho, com estudos significativos de validade e consistência interna. Os resultados obtidos demonstram que a formação universitária não exerce influência sobre as atitudes dos jovens frente à realidade social. E que essas atitudes têm influência mais acentuada da idade dos Ss. As atitudes dos alunos de 9º nível escolar não são significativamente diferentes das dos alunos de 1º nível escolar (AU)
