ABSTRACT
As práticas integrativas e complementares estão em fase de expansão. O estudo objetivou conhecer o ambiente entre gestores para a inclusão de fitoterápicos na assistência. Nesta série de casos, descrevemos as percepções de coordenadores de unidades de saúde sobre as práticas integrativas. Os dados foram coletados em um questionário estruturado. O interesse pela inserção das terapias foi demonstrado por 13 dos 15 entrevistados, e o mesmo número relatou uso de fitoterapia. A fitoterapia também é indicada aos usuários por 13 dos coordenadores. O grupo percebe haver maior prescrição de plantas medicinais do que de fitoterápicos. Conclui-se que há boa perspectiva de aceitação da fitoterapia na rede.
The complementary and integrative practices are undergoing expansion. This study aimed to investigate the environmental among managers for the inclusion of herbal medicines. In this case series we describe the perceptions of coordinators of health services on integrative practices. Data were collected on a structured questionnaire. Interest in the integration of alternative therapies was demonstrated by 13 of the 15 respondents and the same number reported use of herbal medicine. Herbal medicine is indicated to users by 13 coordinators. The group realizes that there is a higher prescription of medicinal plants than herbal. It is concluded that there is good acceptance of it in the network.
ABSTRACT
Apesar dos inúmeros avanços em relação ao HIV/Aids, ainda são necessários mais esforços para que o cuidado aos usuários se dê de maneira mais efetiva nos serviços de saúde. Devido às novas características da epidemia houve a necessidade de ampliar e diversificar as ações de prevenção e assistência nos serviços de atenção básica. O objetivo deste artigo é relatar as observações a respeito do pensam os moradores portadores de HIV/Aids da comunidade em estudo sobre sua condição de saúde e o seu acompanhamento nos serviços de saúde. A pesquisa qualitativa foi desenvolvida na vila Dique, área de ocupação irregular localizada em Porto Alegre/RS, que conta com o trabalho da equipe multidisciplinar de uma unidade de atenção primária à saúde. Após aprovação no Comitê de Ética em Pesquisa, obteve-se uma lista com os nomes dos usuários com CIDS correspondentes à evidência laboratorial para o vírus HIV registrados até dia 31 de dezembro de 2008. A partir disto foram sorteadas 16 pessoas maiores de 18 anos, duas de cada micro-área de vigilância do território, para entrevistas. A análise de conteúdo produziu cinco grandes categorias analíticas: uso de terapia anti-retroviral (TARV); vinculo com seviços de saúde; coordenação cuidado; acesso aos serviços de saúde; e conhecimento das pessoas sobre HIV/Aids e seu tratamento. A não adesão ao tratamento se apresenta como uma das maiores dificuldades para o controle da epidemia. O vínculo estabelecido entre usuário e profissional de referência é fator determinante para o acompanhamento. Muitos usuários demonstraram preferência por consultarem na unidade de saúde local, porém, o acesso aparece como um dos fatores que afasta os usuários dos serviços da APS, que acabam por buscar nível hospitalar. Podemos concluir que o acompanhamento na APS facilita a desão ao tratamento na medida em que as pessoas são atendidas por profissionais com quem já mantêm algum vínculo .