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1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 104-104, abr.-jun. 2022.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377583

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A avaliação cardiológica para o retorno da prática de atividade físico- -esportiva ganhou destaque durante a pandemia de sars-cov2, visto que o sistema cardiovascular pode ser acometido em 20-30% dos casos de covid-19, com manifestações clínicas que incluem miocardite, síndrome coronariana aguda, insuficiência cardíaca, dentre outras, podendo aumentar o risco de eventos cardiovasculares, em especial a morte súbita, durante a atividade física. Neste relato explicitamos o papel da avaliação pré-participação em atletas após infecção pelo sars-cov 2. MÉTODOS: Relato de caso de paciente masculino de 36 anos, atleta profissional de futebol, previamente hígido, sem história familiar de evento cardiovascular precoce ou morte súbita, atendido no instituto dante pazzanese de cardiologia em 2021 por perda de capacidade funcional vista no retorno aos treinos, 10 dias após quadro assintomático de covid-19 em janeiro de 2021. RESULTADOS: Em fevereiro de 2021 realizou tais exames: eletrocardiograma (ecg) que apresentou onda t invertida em parede inferior e derivações v3-v6, comparados ao ecg basal, o qual era normal; ecocardiograma transtorácico (eco-tt) que evidenciou fração de ejeção ventricular (feve) de 69% e derrame pericárdico laminar anterior; á ressonância magnética cardíaca apresentou realce tardio epicárdico no segmento inferolateral das porções basal e média do ventrículo esquerdo (ve), sugestivo de fibrose miocárdica. Devido quadro de miopericardite, optado por afastamento das atividades físicas. Em junho de 2021, retornou com eco-tt com queda da feve para 50% e alteração de strain longitudinal global (slg) (17%), teste cardiopulmonar evidenciando taquicardica ventricular não sustentada, apesar de excelente aptidão cardiorrespiratória. Foi então iniciado metoprolol e enalapril por início de disfunção de ve. Já em setembro de 2021 retorna com eco-tt mostrando melhora de feve para 63% e melhora do strain (slg) para 21%, entretanto mantendo ao teste ergométrico ectopias ventriculares polimórficas bigeminadas durante esforço e recuperação. Segue em acompanhamento, afastado das atividades físicas, com dose otimizada de beta bloqueador. CONCLUSÃO: Apresentamos um caso de miopericardite adquirida após covid-19 em atleta, evoluindo com alterações de alto risco para morte súbita arritmogênica. Devido a grande taxa de infecções causadas pelo covid 19, reiteramos a importância da avaliação cardiológica para retorno as atividades físico esportivas após tal infecção, mesmo que assintomática, com objetivo de evitar a morte súbita.


Subject(s)
Pericardial Effusion , Arrhythmias, Cardiac , Soccer , Cardiorespiratory Fitness , Heart Failure , Magnetic Resonance Spectroscopy , Electrocardiography
2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 105-105, abr.-jun. 2022.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377587

ABSTRACT

O exercício físico reduz risco de doenças cardiovasculares, metabólicas e está relacionada a aumento do bem-estar e longevidade. Alguns estudos sugerem redução do risco de arritmias, como a fibrilação atrial, em até 19% em homens e 9% em mulheres. Contudo, observa-se prevalência superior, de até 3,5 vezes, de desenvolvimento de fibrilação atrial em praticantes de exercícios de muito alta intensidade ou competitiva, tornando essa a arritmia mais frequente no atleta. Os indivíduos sob maior risco são homens, praticantes de endurance de alta intensidade e com alto volume. A presença de fibrilação atrial, ainda que paroxística, impacta negativamente sobre a capacidade funcional e performance nesses indivíduos, seja pela redução do débito cardíaco pela perda da contração atrial ou pela perda de controle da frequência cardíaca pelo sistema nervoso autônomo. A evidência atual disponível para guiar o manejo desses pacientes se baseia em estudos randomizados em pacientes portadores de FA não atletas, estudos menores em atletas ou em consenso de especialista e o tratamento se baseia nos pilares de controle de ritmo farmacológico ou intervencionista por meio de ablação por radiofrequência ou destrainamento. Esse relato de caso tem como objetivo apresentar a evolução de paciente atleta com fibrilação atrial tratado de forma não invasiva, com destreinamento, de forma a revisar e ampliar o conhecimento sobre o tema. RELATO DE CASO: Paciente, sexo masculino, 42 anos, sem comorbidades prévias, pratica esporte competitivo desde os 15 anos nas modalidades: mountain bike, triátlon e maratona. Procura atendimento médico, sem queixas, solicitando liberação para realização de prova triathlon ironman. Ao exame físico apresentava ausculta cardíaca com frequência de 50 bpm e ritmo irregular, sem outras alterações. O eletrocardiograma apresentava ritmo de fibrilação atrial com baixa resposta ventricular. Foi realizada investigação de cardiopatia estrutural com ecocardiograma que revelou átrio esquerdo aumentado, com volume indexado de 40ml/ m2. Função biventricular preservada. Sem outros achados. Em teste ergométrico, apresentava resposta adequada da frequência cardíaca ao esforço, com excelente capacidade funcional e sem alterações sugestivas de isquemia. Holter evidenciava apenas presença de fibrilação atrial. Foi optado então por tratamento com destreinamento por 3 meses. Após, paciente realizou holter que apresentava ritmo sinusal. Foi mantido seguimento por um ano, com repetição de holter 24h que se manteve em ritmo sinusal.


Subject(s)
Atrial Fibrillation , Cardiovascular Diseases , Exercise , Electrocardiography , Radiofrequency Ablation
3.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 105-105, abr.-jun. 2022.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377590

ABSTRACT

Paciente 18 anos, sexo masculino, sem outras comorbidades, ex-atleta amador praticante de Rugby, interrompeu a prática esportiva por orientação médica após o diagnóstico de estenose subvalvar aórtica grave, com gradiente médio de 81 mmHg e máximo de 158 mmHg em membrana subvalvar. Foi realizada correção cirúrgica com ressecção da membrana subaórtica associada à ressecção muscular da via de saída do ventrículo esquerdo e plastia da valva tricúspide. Após recuperação cirúrgica paciente, mantém-se assintomático e retorna periodicamente para avaliação quanto a prática de atividade física e esportiva competitiva. Três anos após cirurgia, em avaliação complementar, ao ecocardiograma, observava-se persistência de prega ventrículo-infundibular e resquício de membrana, determinando estreitamento da via de saída do ventrículo esquerdo (VE), com aceleração de fluxo gerando gradiente sistólico máximo entre VE e aorta de 42 mmHg e médio de 24 mmHg. Refluxo aórtico discreto a moderado. Função sistólica biventricular preservada, hipertrofia ventricular esquerda discreta. Foi solicitado também ecocardiograma com estresse físico que não mostrou sinais de isquemia miocárdica. Membrana subaórtica gerou obstrução importante com repercussão hemodinâmica ao esforço físico. Por fim, realizou teste ergométrico, que apresentou Infradesnivelamento de segmento ST de 2,5mm horizontam em MC5, sem dor, com comportamento adequado da pressão e da frequência cardíaca durante o esforço e capacidade funcional estimada de 13 METs. Após exames complementares, foi realizado reunião com especialistas em cardiologia do esporte e liberado para a prática de atividade física moderada, com cálculo de frequência máxima até 60% da FC reserva e resistiva com até 50% da força máxima. A estenose subvalvar aórtica é uma cardiopatia congênita relativamente frequente que resulta de uma anormalidade subjacente na arquitetura da via de saída do ventrículo esquerdo (VSVE), com fluxo turbilhonado levando à fibrose progressiva dessa região. Obstrução significativa da VSVE leva à hipertrofia ventricular e função hiperdinâmica. É a segunda causa mais comum de estenose aórtica na população pediátrica e muitos pacientes têm regurgitação aórtica associada. A correção cirúrgica geralmente é indicada a partir da 2ª década de vida e 20 até 30% dos pacientes evoluem com recorrência da obstrução. Em virtude da prevalência dessa condição em indivíduos jovens, além de outras condições de risco, a avaliação médica por especialista antes da prática esportiva competitiva torna-se essencial.


Subject(s)
Aortic Stenosis, Subvalvular , Aortic Valve Stenosis , Exercise , Athletes
4.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 105-105, abr.-jun. 2022.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377593

ABSTRACT

Insuficiência cardíaca é das principais doenças resultando em redução da capacidade física, sendo a doença arterial coronariana sua principal causa, especialmente em atletas acima de 35 anos. Será que insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida após infarto agudo miocárdio teria espaço no esporte? Paciente masculino, 56 anos, com antecedente de hipertensão arterial sistêmica, previamente atleta de corrida de rua desde 38 anos de idade (meia maratona com pace médio de 3:50 min/km) procurou atendimento em pronto socorro em março de 2016 por angina típica em repouso. Ficou em observação e liberado após analgesia. Por manter dispneia iniciou acompanhamento com cardiologista e, 2 meses após episódio de dor torácica, realizou cintilografia de perfusão miocárdica com tecnécio sestamibi associado a teste ergométrico, evidenciando hipocaptação persistente extensa em parede anterosseptal, inferosseptal e ápice de ventrículo esquerdo (VE), sem hipocaptação transitória e com fração de ejeção de VE (FEVE) de 30%. Realizada estratificação invasiva mostrando lesão de 99% em segmento médio de artéria descendente anterior com aspecto de recanalização e fluxo TIMI um com acinesia de parede anterior discinesia de parede apical. Paciente encaminhado ao serviço terciário e optado por realizar cintilografia miocárdica com tálio-201 e estresse com teste ergométrico que resultou em ausência de isquemia e de viabilidade miocárdica. Portanto, paciente foi mantido em tratamento clínico e reabilitação cardiovascular. Em acompanhamento ambulatorial após seis anos do evento, atualmente praticando corrida dois a três vezes por semana (10 a 12 km com pace 6:15 min/km), com ecocardiograma transtorácico com aumento biatrial e discreto de VE, FEVE 38% com acinesia do segmento médio do septo e do segmento apical de todas as paredes, insuficiência mitral discreta a moderada por remodelamento ventricular. Teste ergométrico realizado com protocolo de Ellestad, interrompido após 12'45" por exaustão e atingindo 98% da frequência cardíaca máxima preconizada pela idade, sem alterações sugestivas de isquemia, extrassístoles ventriculares isoladas e raras e consumo máximo estimado de oxigênio de 56 ml/kg/min, em uso de betabloqueador. Apesar do paciente apresentar excelente aptidão cardiorrespiratória, foi orientado manter atividades de leve a moderada intensidade (70% da reserva cronotrópica) devido a FEVE reduzida. Portanto, há espaço para esses pacientes no esporte não competitivo: após reabilitação cardiovascular, estratificação de risco e contínuo acompanhamento médico e multidisciplinar.


Subject(s)
Cardiorespiratory Fitness , Marathon Running , Heart Failure , Myocardial Infarction , Chest Pain
5.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 106-106, abr.-jun. 2022.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377596

ABSTRACT

Doença arterial coronariana (DAC) é a principal causa de morte súbita em atletas com mais de 35 anos. Sedentarismo é um fator de risco para DAC porém há evidências de que atividade física vigorosa aumente o risco de eventos cardiovasculares de forma paradoxal. Segundo diretrizes, pacientes nos quais DAC é detectada em exames de screening devem ser restringidos de esportes de alta intensidade quando houver alteração em testes funcionais ou quando houver evidência de progressão de doença em avaliação seriada. No entanto, será que lesões coronarianas com teste funcional negativo porém com características de vulnerabilidade contraindicam atividade física intensa em esportistas?. Trazemos o caso de J.B., 59 anos feminina, hipertensa, dislipidêmica, história familiar de DAC precoce. Esportista, pratica corrida quatro vezes por semana, musculação três vezes por semana e ciclismo duas vezes por semana, em alta intensidade. Em avaliação pré-participação para maratona em serviço externo foi submetida a angiotomografia de coronárias evidenciando escore de cálcio 1772 (p99) com placas calcificadas e redução luminal importante em terço proximal de descendente anterior (DA) e diagonal (DG), e redução luminal discreta de artéria circunflexa (CX), e oclusão total em terço proximal de artéria coronária direita (CD). Ao cateterismo, confirmadas as lesões de 40% em terço médio CD, 70% em terço proximal de DA, 80% diagonal e 40% CX. Em nosso serviço foi submetida a cintilografia de perfusão miocárdica SPECT 99m-Tc precedida de teste de esforço. Não houve sinais de isquemia à imagem e o teste de esforço teve comportamento normal de PA, FC, ausência de arritmia ou de alteração de segmento ST ou sintomas, e desempenho de 12,9 METS, VO2 de 45. O caso foi discutido com conjunto com o setor de tomografia, coronariopatias, hemodinâmica e cardiologia do esporte, sendo contraindicada exercício físico de alta intensidade devido ao achado de vulnerabilidade de placas à angiotomografia e cateterismo, evidência ainda pouco debatida na literatura mundial.


Subject(s)
Coronary Disease , Athletes , Exercise , Death, Sudden
6.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 70(4): 1233-1239, jul.-ago. 2018. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-946503

ABSTRACT

O presente trabalho objetivou avaliar os resultados de 34 olhos submetidos ao enxerto conjuntival pediculado (ECP) em ceratites ulcerativas profundas (n=5), em ceratites ulcerativas com colagenólise (n=2), descemetocele (n=7), perfuração corneal (n=15) e prolapso de íris (n=5). Os impactos do grau de uveíte e da integridade da córnea foram correlacionados com presença e ausência de visão por tabelas de contingência. Raças braquicefálicas foram acometidas em 91,11% dos casos. O número de córneas consideradas perfuradas [20/34 (58,82%)] foi maior que o de córneas íntegras [14/34 (41,17%)]. Ao 50º dia de pós-operatório, o número de olhos visuais que apresentavam córneas íntegras previamente às cirurgias (n=13) não diferiu significativamente dos olhos com córneas perfuradas (n=12) (P=0,05). Avaliações relativas ao grau de uveíte, revelaram que a metade dos casos foi considerada severa [17/34 (50%)] e na outra metade as uveítes foram consideradas discretas. Dos 17 casos que apresentaram uveíte severa, oito recuperaram a visão. Já nos 17 olhos onde a uveíte foi considerada leve, 15 mantiveram a visão ao final do período de avaliação. Apesar de a integridade da córnea não se correlacionar com a severidade da uveíte (P=0,48), constatou-se que o número de olhos visuais com uveíte discreta foi significativamente maior que os olhos com uveíte severa (P=0,006). Neste estudo, a taxa geral de sucesso visual após ECP foi de 73,52% e a integridade da córnea não exerceu impacto significativo sobre a manutenção da visão. Todavia, olhos acometidos por uveítes severas apresentaram menor chance de recuperar a visão.(AU)


The present study aimed to evaluate the results of 34 eyes of dogs presenting deep corneal ulcer (n=5), colagenolytic corneal ulcer (n=2), descemetocele (n=7), corneal perforation (n=15), and iris prolapse (n=5) that were corrected by the bulbar conjuntival pedicle graft (CPG). The uveitis score and the corneal integrity were correlated with the presence or absence of vision by contingency tables. Brachycephalic breeds accounted for 91.11% of all cases. The number of perforated corneas [20/34 (58.82%)] were higher than the non-perforated ones [14/34 (41.17%)]. At post-operative day 50, the number of visual eyes with non-perforated corneas before surgery (n=13) did not differ significantly from the eyes with perforated corneas (n=12) (P = 0.05). In half of the cases, uveitis score was considered severe [17/34 (50%)], and in the other half, mild. Eight out of 17 eyes classified with severe uveitis regained vision. In 17 eyes where uveitis score was considered mild, 16 regained vision at the end of the study. Although corneal integrity was non-correlated with the uveitis score (P = 0.48), the number of visual eyes scored with mild uveitis were significantly larger than the eyes with severe uveitis (P = 0.006). In this study, the overall success visual rate after CPG was 73,52% % and the corneal integrity did not play an important role regarding maintenance of vision. However, eyes presenting severe uveitis score had less chance to regain vision.(AU)


Subject(s)
Animals , Dogs , Corneal Ulcer/complications , Iridocyclitis/surgery , Uveitis/complications , Conjunctiva
7.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 70(5): 1388-1396, set.-out. 2018. graf, ilus, tab
Article in English | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-946856

ABSTRACT

This study aimed to evaluate the effect of the 0.15% sodium hyaluronate (SH) and of 0.5% carboxymethylcellulose (CMC) on tear film breakup time (TFBUT) in 10 healthy dogs and in 32 eyes of dogs with keratoconjunctivis sicca (KCS). In addition, the goblet cell density (GCD) of this population was quantified. TFBUT was assessed at baseline and at different time points following the instillation of SH and CMC. KCS was graded as mild, moderate, and severe. GCD were quantified from conjunctival biopsies. The number of GCD differed significantly between patients with mild and moderate KCS (P<0.01). TFBUT of healthy dogs increased only for 1 minute after treatment with SH (P<0.01). Regarding baseline and treatments, SH significantly increased TFBUT for up to 30 minutes on the ocular surface, in comparison to CMC, in all categories of KCS (P<0.01). TFBUT and GCD correlated positively when the healthy and diseased eyes were grouped (r=0.41, P=0.006). It can be concluded that in dogs with KCS, SH lasts longer periods on the ocular surface than CMC, but such agents does not increase TFBUT in healthy dogs. Additionally, tear film stability tends to reduce in a linear fashion from the mild to severe form of KCS.(AU)


Objetivou-se avaliar os efeitos do hialuronato de sódio a 0,15% (HS) e da carboximetilcelulose a 0,5% (CMC) no teste de ruptura do filme lacrimal (TRFL) em 10 cães saudáveis e em 32 olhos de cães com ceratoconjuntivite seca (CCS). Ademais, quantificou-se a densidade de células caliciformes (DCC) deles. Mensurou-se o TRFL em momentos distintos antes e após a instilação do HS e da CMC. Graduou-se a CCS em leve, moderada e severa. Quantificou-se a DCC a partir de biópsias conjuntivais. A DCC diferiu apenas entre pacientes com CCS leve e severa (P<0,01). Em cães saudáveis, o TRFL se elevou apenas após um minuto do tratamento com HS (P<0,01). Relativamente ao período basal e entre os tratamentos, o HS elevou o TRFL de forma mais eficaz e permaneceu por até 30 minutos na superfície ocular, comparativamente à CMC, em todas as categorias de CCS (P<0,01). Ao se agruparem os olhos saudáveis e os com CCS, o TRFL se correlacionou com a DCC (r=0.41, P=0.006). Conclui-se que o HS permanece por maior tempo na superfície ocular que a CMC em cães com CCS, mas que tais substâncias não elevam o TRFL em cães saudáveis. Ademais, a estabilidade do filme lacrimal tende a se reduzir de modo linear da forma leve até à severa da CCS.(AU)


Subject(s)
Animals , Dogs , Carboxymethylcellulose Sodium/adverse effects , Hyaluronan Receptors/analysis , Keratoconjunctivitis Sicca/veterinary
8.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 70(5): 1409-1413, set.-out. 2018. ilus
Article in English | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-946868

ABSTRACT

This case report describes diagnostic and prognostic applicability of pulmonary acoustic radiation force impulse elastography and ultrasonography in canine hydrops fetalis. We also explore these methods' potential in prediction of postnatal respiratory dysfunction. Two pregnant bitches (English bulldog [case 1] and French bulldog [case 2]) were referred for sonographic evaluation in their last week of pregnancy. Ultrasound showed that in each bitch, one fetus presented with lung alterations (hyperechogenicity, irregular surface, and pleural effusion) and anasarca. The other fetuses of the litter were normal, and they were observed as light gray and dark blue on pulmonary elastography. Their shear-wave velocity was 0.75m/s. Fetuses with hydrops were observed as medium gray and dark blue, and the average shear-wave velocities were 1.05m/s (case 1) and 1.12m/s (case 2). Findings were compatible with increased lung rigidity. Six neonates of English bulldog and two of French bulldog showed no signs of clinical abnormalities during neonatal assessment. One puppy in each gestation presented with anasarca and respiratory distress, and died approximately 24 hours after birth. Novel ultrasound techniques (elastography) for assessing pulmonary tissues in abnormal fetuses in veterinary obstetrics can promote early, safe, and non-invasive diagnosis of canine prenatal and neonatal alterations.(AU)


Este relato de caso descreve a aplicabilidade diagnóstica e prognóstica da elastografia ARFI e ultrassonografia pulmonar em fetos caninos com hidropisia, como um método potencial para predizer a disfunção respiratória pós-natal nesses conceptos. Duas cadelas gestantes (Buldogue Inglês - caso 1 e Buldogue Francês - caso 2) foram encaminhadas para avaliação ultrassonográfica na última semana de gestação. Pela ultrassonografia foram observadas, em cada cadela, um feto apresentando alterações pulmonares (hiperecogenicidade, superfície irregular e derrame pleural) e anasarca. Outros fetos não apresentaram anormalidades. Os fetos normais apresentaram elastograma pulmonar cinza-claro e azul-escuro e velocidade de cisalhamento de 0,75m/s. Os fetos com hidropisia apresentaram tonalidades cinza-média e azul-escura e velocidade de cisalhamento de 1,05m/s (caso 1) e 1,12m/s (caso 2). Esses achados são compatíveis com o aumento da rigidez pulmonar. Seis neonatos Buldogue Inglês e dois Buldogues Franceses não mostraram sinais de anormalidades clínicas na avaliação neonatal. Um filhote de cada gestação apresentou anasarca e dificuldade respiratória, vindo a óbito cerca de 24 horas após o nascimento. O uso das novas técnicas de ultrassonografia (elastografia) para avaliação de tecidos pulmonares em feto anormal, em obstetrícia veterinária, pode promover o diagnóstico precoce, seguro e não invasivo de alterações pré-natais e neonatais em conceptos caninos.(AU)


Subject(s)
Animals , Dogs , Dogs/abnormalities , Elasticity Imaging Techniques/statistics & numerical data , Ultrasonography/veterinary , Hydrops Fetalis
9.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 70(5): 1514-1520, set.-out. 2018. ilus
Article in English | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-947217

ABSTRACT

An 8-year-old domestic short hair female cat initially presented with bilateral uveitis with pseudotumoral appearance. The patient tested negative for feline immunodeficiency virus (FIV), feline leukemia virus (FeLV) and Toxoplasma gondii. Histopathology of a granulomatous lesion on the upper left conjunctiva revealed amastigotes compatible with Leishmania spp. Aqueous humor was aspired and the diagnosis was confirmed after isolation of promastigotes cultivated in biphasic NNN medium and by positive polymerase chain reaction (PCR) for Leishmania infantum. Treatment with allopurinol (10mg/kg/ BID/PO) was commenced and a natural insect repellent was prescribed. Six months of treatment with allopurinol associated with the initial topical medications helped to improve ocular signs. Leishmaniasis should be considered as a differential diagnosis in cats presenting uveitis with pseudotumoral appearance. To our knowledge, this is the first report of feline leishmaniasis with ocular manifestation in Brazil, in which diagnosis was confirmed by aqueous humor analysis.(AU)


Uma gata, sem raça definida, de oito anos de idade, foi atendida inicialmente com uveíte bilateral, com aparência pseudotumoral em íris. Foi realizado teste para o vírus da imunodeficiência felina (FIV), da leucemia felina (FeLV) e de Toxoplasma gondii, obtendo-se resultados negativos. O exame histopatológico da conjuntiva superior do olho esquerdo revelou amastigotas compatíveis com Leishmania spp. Foi realizada paracentese, e promastigotas foram isoladas no humor aquoso, cultivadas em meio NNN bifásica. Reação em cadeia da polimerase (PCR) confirmou diagnóstico positivo para Leishmania infantum. Tratamento com alopurinol (10mg/kg/BID/PO) foi iniciado, e um repelente natural de insetos foi prescrito. Seis meses de tratamento com alopurinol associado aos medicamentos tópicos iniciais ajudaram a melhorar os sinais oculares. Leishmaniose deve ser considerada como um diagnóstico diferencial nos gatos que apresentam uveíte com aparência pseudotumoral de íris. Até o presente momento, este é o primeiro relato de leishmaniose felina com manifestação exclusivamente ocular da doença no Brasil cujo diagnóstico foi confirmado por meio de análise de humor aquoso.(AU)


Subject(s)
Animals , Cats , Cats/microbiology , Leishmania infantum/microbiology , Uveitis/diagnosis , Allopurinol
10.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 43(4): 335-9, out.-dez. 1997. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-208755

ABSTRACT

INTRODUÇÄO. O carcinoma epidermóide de esôfago (CEE) tem uma importante associaçäo com neoplasias do trato aerodigestivo e, provavelmente, compartilham dos mesmos fatores de risco. Além destes, outras neoplasias podem estar associadas com o carcinoma de esôfago. OBJETIVO. Analisar, retrospectivamente, pacientes com carcinoma epidermóide de esôfago tratados pelo Grupo de Cirurgia do Esôfago, Estômago e Intestino Delgado (GCEEID) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), no período de janeiro/88 a junho/95, os quais tinham neoplasias associadas ao CEE. PACIENTES E MÉTODOS. Dentre os 261 pacientes estudados, 19 (7,28 por cento) tinham neoplasia associada ao CEE. Dez pacientes apresentaram tumores sincrônicos e 9, metacrônicos. O sexo predominante foi o masculino, com 17 casos. A média de idade ficou em 62,52 anos no momento do diagnóstico da neoplasia esofágica. RESULTADOS. Os tumores aerodigestivos, na sua totalidade carcinomas escamosos, representaram o tipo histológico predominante da neoplasia associada em 68,42 por cento dos casos. O sítio mais freqüente da neoplasia aerodigestiva associada foi a árvore respiratória (53,8 por cento), seguido da cavidade oral e orofaringe (23 por cento) e laringe (23 por cento). Dos 19 pacientes, 12 eram tabagistas e nove ingeriam bebidas alcoólicas regularmente. Para o tratamento do CEE, optou-se por cirurgia em seis pacientes. A neoplasia associada foi tratada com cirurgia radical em 11 pacientes e radioterapia em cinco. Surpreendentemente, foram diagnosticados quatro casos (21 por cento) de adenocarcinomas gßstricos associados ao CEE, tratados com cirurgia radical em três pacientes. CONCLUSÄO. Os autores ressaltam a importância do estadiamento criterioso dos pacientes com CEE devido a associaçäo significativa com outras neoplasias, principalmente com tumores aerodigestivos. Alertam para o seguimento desses pacientes e discutem a possibilidade de fatores de risco comuns: fumo e álcool. Nesta casuística, encontrou-se associaçäo importante com neoplasias gástricas.


Subject(s)
Adult , Middle Aged , Female , Humans , Carcinoma, Squamous Cell/complications , Esophageal Neoplasms/complications , Neoplasms, Multiple Primary/complications , Carcinoma, Squamous Cell/therapy , Esophageal Neoplasms/therapy , Follow-Up Studies , Neoplasms, Multiple Primary/diagnosis , Neoplasms, Multiple Primary/therapy , Retrospective Studies , Risk Factors
11.
Rev Assoc Med Bras (1992) ; 43(4): 335-9, 1997.
Article in Portuguese | MEDLINE | ID: mdl-9595747

ABSTRACT

INTRODUCTION: The esophageal epidermoid cancer has an important association with aerodigestive tract neoplasms and possibly share the same risk factors. Furthermore, other neoplasms can be associated with esophagus cancer. OBJECTIVE: To analyze retrospectively the patients with esophageal epidermoid cancer (EEC) and associated neoplasms, treated by the Esophagus Stomach and Small Intestine Group of Surgery at Hospital de Clinicas de Porto Alegre from January 1988 to June 1995. PATIENTS AND METHODS: Nineteen (7.28%) of the 261 studied patients had associated neoplasms to the EEC. Ten patients presented synchronic tumours and 9 metachronic ones. The predominant sex was the masculine with 17 cases. The mean age was 62.52 years in the moment of the esophageal cancer diagnostic. RESULTS: The aerodigestive tumours, squamous carcinomas in totality, represented the predominant associated neoplasm histological type in 68.42% of the cases. The most frequent associated aerodigestive tumours site was the respiratory tract (53.8%), followed by the oral cavity and oropharynx (23%) and larynx (23%). In our sample, twelve patients were smokers and 9 were alcohol abusers. In relation to the EEC treatment, surgery was performed in 6 patients. The associated neoplasm was treated with radical surgery in 11 patients and radiotherapy in 5. Surprisingly 4 cases (21%) of gastric adenocarcinoma associated to the EEC were diagnosed, treated with radical surgery in 3 patients. CONCLUSION: The authors call attention to the importance of a criterial staging as well as the follow up in patients with EEC owing to the significant association with others neoplasms, principally with aerodigestive tumours, and discuss the common risk factors possibility: tobacco and alcohol use. Important association with gastric neoplasms were found in this casuistry.


Subject(s)
Carcinoma, Squamous Cell , Esophageal Neoplasms , Neoplasms, Multiple Primary , Adult , Aged , Carcinoma, Squamous Cell/diagnosis , Carcinoma, Squamous Cell/therapy , Esophageal Neoplasms/diagnosis , Esophageal Neoplasms/therapy , Female , Follow-Up Studies , Humans , Male , Middle Aged , Neoplasms, Multiple Primary/diagnosis , Neoplasms, Multiple Primary/therapy , Retrospective Studies , Risk Factors
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