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1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 104-104, abr.-jun. 2022.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377583

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A avaliação cardiológica para o retorno da prática de atividade físico- -esportiva ganhou destaque durante a pandemia de sars-cov2, visto que o sistema cardiovascular pode ser acometido em 20-30% dos casos de covid-19, com manifestações clínicas que incluem miocardite, síndrome coronariana aguda, insuficiência cardíaca, dentre outras, podendo aumentar o risco de eventos cardiovasculares, em especial a morte súbita, durante a atividade física. Neste relato explicitamos o papel da avaliação pré-participação em atletas após infecção pelo sars-cov 2. MÉTODOS: Relato de caso de paciente masculino de 36 anos, atleta profissional de futebol, previamente hígido, sem história familiar de evento cardiovascular precoce ou morte súbita, atendido no instituto dante pazzanese de cardiologia em 2021 por perda de capacidade funcional vista no retorno aos treinos, 10 dias após quadro assintomático de covid-19 em janeiro de 2021. RESULTADOS: Em fevereiro de 2021 realizou tais exames: eletrocardiograma (ecg) que apresentou onda t invertida em parede inferior e derivações v3-v6, comparados ao ecg basal, o qual era normal; ecocardiograma transtorácico (eco-tt) que evidenciou fração de ejeção ventricular (feve) de 69% e derrame pericárdico laminar anterior; á ressonância magnética cardíaca apresentou realce tardio epicárdico no segmento inferolateral das porções basal e média do ventrículo esquerdo (ve), sugestivo de fibrose miocárdica. Devido quadro de miopericardite, optado por afastamento das atividades físicas. Em junho de 2021, retornou com eco-tt com queda da feve para 50% e alteração de strain longitudinal global (slg) (17%), teste cardiopulmonar evidenciando taquicardica ventricular não sustentada, apesar de excelente aptidão cardiorrespiratória. Foi então iniciado metoprolol e enalapril por início de disfunção de ve. Já em setembro de 2021 retorna com eco-tt mostrando melhora de feve para 63% e melhora do strain (slg) para 21%, entretanto mantendo ao teste ergométrico ectopias ventriculares polimórficas bigeminadas durante esforço e recuperação. Segue em acompanhamento, afastado das atividades físicas, com dose otimizada de beta bloqueador. CONCLUSÃO: Apresentamos um caso de miopericardite adquirida após covid-19 em atleta, evoluindo com alterações de alto risco para morte súbita arritmogênica. Devido a grande taxa de infecções causadas pelo covid 19, reiteramos a importância da avaliação cardiológica para retorno as atividades físico esportivas após tal infecção, mesmo que assintomática, com objetivo de evitar a morte súbita.


Subject(s)
Pericardial Effusion , Arrhythmias, Cardiac , Soccer , Cardiorespiratory Fitness , Heart Failure , Magnetic Resonance Spectroscopy , Electrocardiography
2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 105-105, abr.-jun. 2022.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377587

ABSTRACT

O exercício físico reduz risco de doenças cardiovasculares, metabólicas e está relacionada a aumento do bem-estar e longevidade. Alguns estudos sugerem redução do risco de arritmias, como a fibrilação atrial, em até 19% em homens e 9% em mulheres. Contudo, observa-se prevalência superior, de até 3,5 vezes, de desenvolvimento de fibrilação atrial em praticantes de exercícios de muito alta intensidade ou competitiva, tornando essa a arritmia mais frequente no atleta. Os indivíduos sob maior risco são homens, praticantes de endurance de alta intensidade e com alto volume. A presença de fibrilação atrial, ainda que paroxística, impacta negativamente sobre a capacidade funcional e performance nesses indivíduos, seja pela redução do débito cardíaco pela perda da contração atrial ou pela perda de controle da frequência cardíaca pelo sistema nervoso autônomo. A evidência atual disponível para guiar o manejo desses pacientes se baseia em estudos randomizados em pacientes portadores de FA não atletas, estudos menores em atletas ou em consenso de especialista e o tratamento se baseia nos pilares de controle de ritmo farmacológico ou intervencionista por meio de ablação por radiofrequência ou destrainamento. Esse relato de caso tem como objetivo apresentar a evolução de paciente atleta com fibrilação atrial tratado de forma não invasiva, com destreinamento, de forma a revisar e ampliar o conhecimento sobre o tema. RELATO DE CASO: Paciente, sexo masculino, 42 anos, sem comorbidades prévias, pratica esporte competitivo desde os 15 anos nas modalidades: mountain bike, triátlon e maratona. Procura atendimento médico, sem queixas, solicitando liberação para realização de prova triathlon ironman. Ao exame físico apresentava ausculta cardíaca com frequência de 50 bpm e ritmo irregular, sem outras alterações. O eletrocardiograma apresentava ritmo de fibrilação atrial com baixa resposta ventricular. Foi realizada investigação de cardiopatia estrutural com ecocardiograma que revelou átrio esquerdo aumentado, com volume indexado de 40ml/ m2. Função biventricular preservada. Sem outros achados. Em teste ergométrico, apresentava resposta adequada da frequência cardíaca ao esforço, com excelente capacidade funcional e sem alterações sugestivas de isquemia. Holter evidenciava apenas presença de fibrilação atrial. Foi optado então por tratamento com destreinamento por 3 meses. Após, paciente realizou holter que apresentava ritmo sinusal. Foi mantido seguimento por um ano, com repetição de holter 24h que se manteve em ritmo sinusal.


Subject(s)
Atrial Fibrillation , Cardiovascular Diseases , Exercise , Electrocardiography , Radiofrequency Ablation
3.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 105-105, abr.-jun. 2022.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377590

ABSTRACT

Paciente 18 anos, sexo masculino, sem outras comorbidades, ex-atleta amador praticante de Rugby, interrompeu a prática esportiva por orientação médica após o diagnóstico de estenose subvalvar aórtica grave, com gradiente médio de 81 mmHg e máximo de 158 mmHg em membrana subvalvar. Foi realizada correção cirúrgica com ressecção da membrana subaórtica associada à ressecção muscular da via de saída do ventrículo esquerdo e plastia da valva tricúspide. Após recuperação cirúrgica paciente, mantém-se assintomático e retorna periodicamente para avaliação quanto a prática de atividade física e esportiva competitiva. Três anos após cirurgia, em avaliação complementar, ao ecocardiograma, observava-se persistência de prega ventrículo-infundibular e resquício de membrana, determinando estreitamento da via de saída do ventrículo esquerdo (VE), com aceleração de fluxo gerando gradiente sistólico máximo entre VE e aorta de 42 mmHg e médio de 24 mmHg. Refluxo aórtico discreto a moderado. Função sistólica biventricular preservada, hipertrofia ventricular esquerda discreta. Foi solicitado também ecocardiograma com estresse físico que não mostrou sinais de isquemia miocárdica. Membrana subaórtica gerou obstrução importante com repercussão hemodinâmica ao esforço físico. Por fim, realizou teste ergométrico, que apresentou Infradesnivelamento de segmento ST de 2,5mm horizontam em MC5, sem dor, com comportamento adequado da pressão e da frequência cardíaca durante o esforço e capacidade funcional estimada de 13 METs. Após exames complementares, foi realizado reunião com especialistas em cardiologia do esporte e liberado para a prática de atividade física moderada, com cálculo de frequência máxima até 60% da FC reserva e resistiva com até 50% da força máxima. A estenose subvalvar aórtica é uma cardiopatia congênita relativamente frequente que resulta de uma anormalidade subjacente na arquitetura da via de saída do ventrículo esquerdo (VSVE), com fluxo turbilhonado levando à fibrose progressiva dessa região. Obstrução significativa da VSVE leva à hipertrofia ventricular e função hiperdinâmica. É a segunda causa mais comum de estenose aórtica na população pediátrica e muitos pacientes têm regurgitação aórtica associada. A correção cirúrgica geralmente é indicada a partir da 2ª década de vida e 20 até 30% dos pacientes evoluem com recorrência da obstrução. Em virtude da prevalência dessa condição em indivíduos jovens, além de outras condições de risco, a avaliação médica por especialista antes da prática esportiva competitiva torna-se essencial.


Subject(s)
Aortic Stenosis, Subvalvular , Aortic Valve Stenosis , Exercise , Athletes
4.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 105-105, abr.-jun. 2022.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377593

ABSTRACT

Insuficiência cardíaca é das principais doenças resultando em redução da capacidade física, sendo a doença arterial coronariana sua principal causa, especialmente em atletas acima de 35 anos. Será que insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida após infarto agudo miocárdio teria espaço no esporte? Paciente masculino, 56 anos, com antecedente de hipertensão arterial sistêmica, previamente atleta de corrida de rua desde 38 anos de idade (meia maratona com pace médio de 3:50 min/km) procurou atendimento em pronto socorro em março de 2016 por angina típica em repouso. Ficou em observação e liberado após analgesia. Por manter dispneia iniciou acompanhamento com cardiologista e, 2 meses após episódio de dor torácica, realizou cintilografia de perfusão miocárdica com tecnécio sestamibi associado a teste ergométrico, evidenciando hipocaptação persistente extensa em parede anterosseptal, inferosseptal e ápice de ventrículo esquerdo (VE), sem hipocaptação transitória e com fração de ejeção de VE (FEVE) de 30%. Realizada estratificação invasiva mostrando lesão de 99% em segmento médio de artéria descendente anterior com aspecto de recanalização e fluxo TIMI um com acinesia de parede anterior discinesia de parede apical. Paciente encaminhado ao serviço terciário e optado por realizar cintilografia miocárdica com tálio-201 e estresse com teste ergométrico que resultou em ausência de isquemia e de viabilidade miocárdica. Portanto, paciente foi mantido em tratamento clínico e reabilitação cardiovascular. Em acompanhamento ambulatorial após seis anos do evento, atualmente praticando corrida dois a três vezes por semana (10 a 12 km com pace 6:15 min/km), com ecocardiograma transtorácico com aumento biatrial e discreto de VE, FEVE 38% com acinesia do segmento médio do septo e do segmento apical de todas as paredes, insuficiência mitral discreta a moderada por remodelamento ventricular. Teste ergométrico realizado com protocolo de Ellestad, interrompido após 12'45" por exaustão e atingindo 98% da frequência cardíaca máxima preconizada pela idade, sem alterações sugestivas de isquemia, extrassístoles ventriculares isoladas e raras e consumo máximo estimado de oxigênio de 56 ml/kg/min, em uso de betabloqueador. Apesar do paciente apresentar excelente aptidão cardiorrespiratória, foi orientado manter atividades de leve a moderada intensidade (70% da reserva cronotrópica) devido a FEVE reduzida. Portanto, há espaço para esses pacientes no esporte não competitivo: após reabilitação cardiovascular, estratificação de risco e contínuo acompanhamento médico e multidisciplinar.


Subject(s)
Cardiorespiratory Fitness , Marathon Running , Heart Failure , Myocardial Infarction , Chest Pain
5.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 70(5): 1388-1396, set.-out. 2018. graf, ilus, tab
Article in English | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-946856

ABSTRACT

This study aimed to evaluate the effect of the 0.15% sodium hyaluronate (SH) and of 0.5% carboxymethylcellulose (CMC) on tear film breakup time (TFBUT) in 10 healthy dogs and in 32 eyes of dogs with keratoconjunctivis sicca (KCS). In addition, the goblet cell density (GCD) of this population was quantified. TFBUT was assessed at baseline and at different time points following the instillation of SH and CMC. KCS was graded as mild, moderate, and severe. GCD were quantified from conjunctival biopsies. The number of GCD differed significantly between patients with mild and moderate KCS (P<0.01). TFBUT of healthy dogs increased only for 1 minute after treatment with SH (P<0.01). Regarding baseline and treatments, SH significantly increased TFBUT for up to 30 minutes on the ocular surface, in comparison to CMC, in all categories of KCS (P<0.01). TFBUT and GCD correlated positively when the healthy and diseased eyes were grouped (r=0.41, P=0.006). It can be concluded that in dogs with KCS, SH lasts longer periods on the ocular surface than CMC, but such agents does not increase TFBUT in healthy dogs. Additionally, tear film stability tends to reduce in a linear fashion from the mild to severe form of KCS.(AU)


Objetivou-se avaliar os efeitos do hialuronato de sódio a 0,15% (HS) e da carboximetilcelulose a 0,5% (CMC) no teste de ruptura do filme lacrimal (TRFL) em 10 cães saudáveis e em 32 olhos de cães com ceratoconjuntivite seca (CCS). Ademais, quantificou-se a densidade de células caliciformes (DCC) deles. Mensurou-se o TRFL em momentos distintos antes e após a instilação do HS e da CMC. Graduou-se a CCS em leve, moderada e severa. Quantificou-se a DCC a partir de biópsias conjuntivais. A DCC diferiu apenas entre pacientes com CCS leve e severa (P<0,01). Em cães saudáveis, o TRFL se elevou apenas após um minuto do tratamento com HS (P<0,01). Relativamente ao período basal e entre os tratamentos, o HS elevou o TRFL de forma mais eficaz e permaneceu por até 30 minutos na superfície ocular, comparativamente à CMC, em todas as categorias de CCS (P<0,01). Ao se agruparem os olhos saudáveis e os com CCS, o TRFL se correlacionou com a DCC (r=0.41, P=0.006). Conclui-se que o HS permanece por maior tempo na superfície ocular que a CMC em cães com CCS, mas que tais substâncias não elevam o TRFL em cães saudáveis. Ademais, a estabilidade do filme lacrimal tende a se reduzir de modo linear da forma leve até à severa da CCS.(AU)


Subject(s)
Animals , Dogs , Carboxymethylcellulose Sodium/adverse effects , Hyaluronan Receptors/analysis , Keratoconjunctivitis Sicca/veterinary
6.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 70(5): 1409-1413, set.-out. 2018. ilus
Article in English | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-946868

ABSTRACT

This case report describes diagnostic and prognostic applicability of pulmonary acoustic radiation force impulse elastography and ultrasonography in canine hydrops fetalis. We also explore these methods' potential in prediction of postnatal respiratory dysfunction. Two pregnant bitches (English bulldog [case 1] and French bulldog [case 2]) were referred for sonographic evaluation in their last week of pregnancy. Ultrasound showed that in each bitch, one fetus presented with lung alterations (hyperechogenicity, irregular surface, and pleural effusion) and anasarca. The other fetuses of the litter were normal, and they were observed as light gray and dark blue on pulmonary elastography. Their shear-wave velocity was 0.75m/s. Fetuses with hydrops were observed as medium gray and dark blue, and the average shear-wave velocities were 1.05m/s (case 1) and 1.12m/s (case 2). Findings were compatible with increased lung rigidity. Six neonates of English bulldog and two of French bulldog showed no signs of clinical abnormalities during neonatal assessment. One puppy in each gestation presented with anasarca and respiratory distress, and died approximately 24 hours after birth. Novel ultrasound techniques (elastography) for assessing pulmonary tissues in abnormal fetuses in veterinary obstetrics can promote early, safe, and non-invasive diagnosis of canine prenatal and neonatal alterations.(AU)


Este relato de caso descreve a aplicabilidade diagnóstica e prognóstica da elastografia ARFI e ultrassonografia pulmonar em fetos caninos com hidropisia, como um método potencial para predizer a disfunção respiratória pós-natal nesses conceptos. Duas cadelas gestantes (Buldogue Inglês - caso 1 e Buldogue Francês - caso 2) foram encaminhadas para avaliação ultrassonográfica na última semana de gestação. Pela ultrassonografia foram observadas, em cada cadela, um feto apresentando alterações pulmonares (hiperecogenicidade, superfície irregular e derrame pleural) e anasarca. Outros fetos não apresentaram anormalidades. Os fetos normais apresentaram elastograma pulmonar cinza-claro e azul-escuro e velocidade de cisalhamento de 0,75m/s. Os fetos com hidropisia apresentaram tonalidades cinza-média e azul-escura e velocidade de cisalhamento de 1,05m/s (caso 1) e 1,12m/s (caso 2). Esses achados são compatíveis com o aumento da rigidez pulmonar. Seis neonatos Buldogue Inglês e dois Buldogues Franceses não mostraram sinais de anormalidades clínicas na avaliação neonatal. Um filhote de cada gestação apresentou anasarca e dificuldade respiratória, vindo a óbito cerca de 24 horas após o nascimento. O uso das novas técnicas de ultrassonografia (elastografia) para avaliação de tecidos pulmonares em feto anormal, em obstetrícia veterinária, pode promover o diagnóstico precoce, seguro e não invasivo de alterações pré-natais e neonatais em conceptos caninos.(AU)


Subject(s)
Animals , Dogs , Dogs/abnormalities , Elasticity Imaging Techniques/statistics & numerical data , Ultrasonography/veterinary , Hydrops Fetalis
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