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1.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;111(3 supl.1): 199-199, set., 2018.
Article in Portuguese | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1046105

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A insuficiência valvar tricúspide é frequentemente verificada em associação à valvopatia mitral, sendo denominada secundária. Outras etiologias como a endocardite, doença carcinoide e o trauma fechado de tórax são geralmente menos frequentes, e portando, motivo de publicações com pequenas séries. A regurgitação tricúspide traumática é uma complicação rara do trauma torácico fechado. Com o aumento do número de acidentes automobilísticos, a regurgitação tricúspide traumática tornou-se um problema importante. Tem sido relatado com mais frequência por causa de melhores procedimentos diagnósticos e melhor compreensão da patologia. O diagnóstico precoce é importante, pois a lesão tricúspide traumática poderia ser efetivamente corrigida com técnicas reparadoras, a operação precoce é considerada para aliviar os sintomas e prevenir a disfunção do ventrículo direito. A ecocardiografia pode revelar a causa e a gravidade da regurgitação. RELATO DE CASO: E.C.S.M., 43 anos, 73 kg, 158 cm, natural e residente em São Paulo, auxiliar de limpeza, solteira, antecedentes de hipertensão, história familiar de doença arterial coronária, miocardite aos 13 anos e com relato de queda de moto em 2014. Evoluiu com quadro de dispneia classe funcional II (NYHA) em 2015 com piora progressiva há 01 ano. Iniciou seguimento em hospital primária e após realização de ecocardiograma em 24/08/2016 com presença de função biventricular preservada associado a presença de insuficiência tricúspide moderada a importante foi encaminhada para seguimento em hospital terciário. Após investigação foi identificado insuficiência tricúspide importante com etiologia traumática já que não havia nenhuma condição nas câmaras esquerdas que justificassem o quadro. Realizou investigação com cineangiocoronariografia demonstrando coronárias normais e ressonância de coração que demonstrou apenas lesão em valva tricúspide. Foi submetido a cirurgia de valvar na tricúspide com anulopastia com pericárdio bovino e sutura de folheto anterior. Evoluiu estável e no 6º pós-operatório recebeu alta hospitalar sem sopros residuais em foco tricúspide. Retornou com um mês após a cirurgia no ambulatório com boa evolução sendo agendado seguimento anual. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Embora as lesões valvulares após trauma torácico fechado sejam sabidamente uma complicação muito rara, a regurgitação tricúspide grave é a complicação cardíaca mais comum podendo ter seu diagnóstico atrasado como o caso em questão. (AU)


Subject(s)
Humans , Tricuspid Valve Insufficiency , Myocardial Contusions
2.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;111(3 supl.1): 218-218, set., 2018. graf.
Article in Portuguese | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1046348

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A residência médica pode estar sujeita a fatores estressores magnificados e poderia aumentar a suscetibilidade à síndrome de exaustão emocional, despersonalização e reduzida realização profissional, conhecida como burnout. OBJETIVO: Determinar a prevalência de burnout e de cada uma de suas dimensões na população de médicos residentes de um dos maiores Institutos especializados de Cardiologia do Brasil. MÉTODOS: Estudo transversal com residentes, realizado em 2017, através da aplicação de um instrumento contendo dois questionários: um com variáveis sociodemográficas e o questionário Maslach Burnout Inventory...(AU)


Subject(s)
Humans , Internship and Residency
3.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;111(3 supl.1): 238-238, set., 2018.
Article in Portuguese | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1046461

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A APPE é uma avaliação médica ampla, sistemática e uniforme visando a detecção de fatores de risco e doenças cardiovasculares , no intuito de definir objetivamente eventuais restrições e a prescrição correta de exercícios. Descrevemos caso de paciente assintomático sem APPE prévia, que, durante prática esportiva, evoluiu com evento cardiovascular grave. DESCRIÇÃO DO CASO: Paciente EAA, masculino, 40 anos, sem comorbidades conhecidas, assintomático, sem fatores de risco para doenças cardiovasculares conhecidos. Durante prática esportiva recreativa (futebol society) apresentou quadro de perda de consciência, sendo encaminhado ao pronto socorro de hospital terciário em cerca de 10 minutos. À admissão, foi diagnosticada fibrilação ventricular (FV), sendo realizada desfibrilação imediata e demais medidas de ressuscitação cardiopulmonar (RCP). O paciente apresentou retorno da circulação espontânea (RCE) após 20 minutos de PCR, sendo identificado no Eletrocardiograma (ECG): ritmo sinusal com bloqueio de ramo esquerdo presumidamente novo (critérios de Sgarbossa positivos). Apresentou nova PCR em FV com 25 minutos de duração. Realizou cateterismo cardíaco (CATE), com tempo porta-balão de 60 min, durante o qual foi identificada oclusão total da artéria descendente anterior (DA) em terço médio após origem do segundo ramo diagonal. Demais coronárias com discretas irregularidades parietais. Lesão tratada com implante de stent farmacológico, com presença de fluxo TIMI 3 após o procedimento. Ecocardiograma transtorácico após a angioplastia mostrou fração de ejeção do ventrículo esquerdo de 50%, com acinesia do ápice e dos segmentos distais do septo interventricular e parede anterior. Ausência de derrame pericárdico. O paciente foi encaminhado à unidade coronariana sedado, em ventilação mecânica, com reversão do BRE ao ECG. Ao longo da internação apresentou despertar agitado sem sedação, não contactuante, sendo transferido, a pedido da família, para outro serviço para seguir acompanhamento, onde continua até o momento em cuidados de neuro-intensivismo em melhora gradual do quadro clínico. CONCLUSÃO: O caso levanta a importância da APPE para o esportista. A APPE pode ainda avaliar a capacidade aeróbica do esportista por meio de provas funcionais, contribuindo para a prescrição correta da atividade física. Reforça ainda a importância do treinamento da população em geral em RCP e da presença de desfibriladores em locais de prática esportiva. (AU)


Subject(s)
Humans , Athletes , Heart Arrest , Soccer
4.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 23(3): 159-162, jul.-set. 2010.
Article in English | LILACS | ID: lil-562777

ABSTRACT

BACKGROUND: The gastrointestinal disorders have been associated with morphological alterations in the myenteric nervous plexus. AIM: To evaluate, through morphometric studies, the chronic effects of the subdiaphragmatic trunk vagotomy on the nervous plexus. METHODS: Fifteen male exemplars of Wistar Rattus novergicus weighing about 150g, distributed into three groups, have been used: control (n=5), Sham (n=5) and vagotomized (n=5). The animals were sacrificed after 30 and 90 days post surgery. Fragments of duodenum were fixed in Bouin solution, embedded into paraffin and stained with HE and PAS. Morphometric analysis was performed by a Carl Zeiss KM 450 image system. The following aspects were observed: the density of nervous cells per linear micrometer (µm) (ND); the area of perikarya (µm²) (NA); the number of satellite cells per µm (SCD); and the number of satellite cells per neuron (SC/N). The averages were compared with the help of "software" program Sigma Plus through two way - ANOVA and Tuckey post-test. RESULTS: Denervation increased SC/N (p<0,05) and NA (p<0,05), in a time-dependent denervation way (p<0,05). However ND and SCD, decreased, which significantly with the animal's age (p<0,001). CONCLUSION: Vagotomy altered the myenteric plexus morphology in a time-dependent way.


RACIONAL: As disfunções gastrintestinais têm sido associadas à alterações morfológicas no plexo nervoso mioentérico. OBJETIVO: Avaliar através do estudo morfométrico, os efeitos crônicos da vagotomia troncular subdiafragmática sobre esse plexo nervoso. MÉTODOS: Foram utilizados 15 exemplares machos de Rattus novergicus da variedade Wistar, com cerca de 150 g, distribuídos nos grupos controle (n=5), Sham (n=5) e vagotomizados (n=5). Os animais foram sacrificados depois de 30 e 90 dias após as operações. Em seguida, fragmentos do duodeno foram fixados em solução de Bouin, incluídos em parafina e corados por HE e PAS. A análise morfométrica foi realizada por meio do sistema de análise de imagem Carl Zeiss KM 450. Foram observados: a densidade de células nervosas por micrômetro linear (µm); a área dos pericários (µm²); o número de células satélites por µm; e o número de células satélites por neurônio. As médias foram comparadas com o auxílio do programa de "software" Sigma Plus através do Two way - ANOVA e do pós-teste de Tukey. RESULTADOS: A desnervação aumentou o número de células satélites por neurônios (p<0,05) e a área média dos pericários (p<0,05), de maneira dependente do tempo de desnervação (p<0,05), mas diminuiu significativamente a densidade de neurônios (p<0,05) e de células satélites (p<0,05) em função da idade (p<0,001). CONCLUSÃO: A vagotomia alterou a morfologia do plexo mioentérico de maneira dependente do tempo.


Subject(s)
Animals , Male , Rats , Duodenum/physiopathology , Myenteric Plexus/anatomy & histology , Vagotomy/adverse effects , Autonomic Denervation , Myenteric Plexus/surgery , Rats, Wistar
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